Prólogo

461 37 4
                                    

*Em algum lugar do México*

A música era alta, mas nem ela era capaz de silenciar os gritos de torcedores eufóricos, bebidas pra todo lado, dinheiro de apostas passando de mão em mão, e muito suor e sangue espalhados no tatame, essa era a visão das agentes.

Joe: você só pode ta tirando uma com a minha cara, inacreditável! (A mulher tinha os olhos fixos em dois lutadores que estavam em cima do ringue, um deles ela conhecia  muito bem).

Bobby: cada um lida com a dor como pode, e você tava atrás dela... bem, ela ta aí, e agora!? (Apontou em direção a mulher que acabava de nocautear o adversário, o suor refletia em sua pele, sangue espalhado pelo corpo, não saberia distinguir o que era seu e o que era do homem deitado no chão).

Joe: agora você vai conversar com ela, levar para o hotel e deixá-la o mínimo apresentável, espero vocês no meu quarto! (E simplesmente saiu, sem dizer mais nada).

Bobby: ótimo, sempre sobra pra mim! (Começou a caminhar em direção ao ringue).

*no hotel, ainda no México *

Joe estava analisando alguns papeis, quando escuta batidas na porta, a mesma levanta com sua arma em mãos e enconsta na porta.

Joe: quem é? (Pergunta segurando a maçaneta).

Bobby: sou eu, cachinhos dourados e a versão feminina do Rock Balboa! (Ela escuta uma bufada alta, a morena desencosta da porta e a abre).

Joe: você é uma idiota, entrem! ( deixou o batente livre para passarem).

Bobby: a idiota aqui trouxe o seu pacotinho de roupa trocada, cheirosinho e mais ou menos sóbrio! (Deu um de seus típicos sorrisos, a menina atrás revirou os olhos).

Joe: ótimo trabalho, senhorita Manuelos, acredito que saiba que perdeu sua condecoração! (Falou enquanto pegava algumas pastas).

Cruz: e acredito fielmente que eu tenha mandando você, os fuzileiros e a sua operação, se f*der! (Não fazia questão de esconder sua raiva).

Joe: você fugiu de tudo, deixou seu emprego, novo cargo, o país, uma pessoa quase sem rastros, e pelo jeito que esta indo, daqui uns dias não acharemos você nem mais respirando! (Analisou a respiração pesada da garota, os hematomas, os nós dos dedos e o rosto feridos).

Cruz: não deveria está surpresa, foram vocês que fizeram isso comigo, e olha se não tiver nada importante pra falar, eu já vou embora, eu ja falei e repito, não quero saber nada de vocês! (Se virou, dando um passo até a porta).

Joe: ok, nada de nós, mas e da Aaliyah?

Continua...!

Operação: AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora