Despertei sobre uma superfície áspera e úmida da qual não me lembrava de ter adormecido, a sensação era tão desconfortável que logo me levantei e me deparei com o ambiente à minha volta. Já havia anoitecido em um matagal repleto de grandes árvores e arbustos densos.
Após entrar em choque com a situação, iniciei minha caminhada em direção à algum lugar no qual eu pudesse me sentir seguro, e conforme a caminhada, era possível perceber os ruídos dos animais e a escuridão da floresta aumentando.
Comecei a ouvir o som de passos largos e apressados ao meu redor, porém não conseguia distinguir de qual direção o mesmos estavam vindo, então me apressei e rapidamente o barulho ficou mais próximo e evidente de mim. Comecei a tremer.
Entretanto, havia uma coisa estranha que me chamava a atenção, o som de passos agora parecia vir de uma única direção, à minha frente. Algo caminhou até mim e me derrubou sem o menor esforço, do chão olhei para cima e pude ver um homem loiro, alto e forte. Ele olhava pra mim fixamente com um machado em suas mãos.
- Quem é você? - Perguntei, sem ainda poder vê-lo direito.
- Me chamo Katsuki Bakugou, qual é o seu nome? - Disse ele se aproximando de mim.
Logo, pude reconhecer aquele rapaz e perceber que era o meu colega de classe.
- Kaachan, o que está fazendo aqui? E por que está com um machado?
- Quem é esse? Desculpe, mas acabei de dizer que me chamo Katsuki Bakugou. E sou um lenhador.
- Pare de brincar comigo, eu já estou assustado demais para piadas desse tipo.
- Acho que você bateu a cabeça. Venha, siga-me por favor. - Disse Katsuki me dando as costas.
Como já estava cansado demais para brincadeiras, resolvi seguí-lo em direção a um chalé de madeira que não ficava muito distante dali, chegamos e logo me sentei em um sofá de couro que estava à minha frente. Kaachan me ofereceu uma xícara de café morno e logo me dirigiu algumas perguntas.
- Então, novamente. Qual é o seu nome? - Disse ele olhando profundamente em meus olhos.
- Não se faça de bobo, você sabe o meu nome. É Izuku Midoriya! - Respondi, meio agressivo.
- Como vou saber o nome de alguém que nunca vi?
- Nós estudamos juntos, Kaachan. - Coloquei a mão na testa.
- Larguei a escola já faz muito tempo. Hahaha! - Disse ele, num tom debochado.
- Se você quer continuar fingindo, tudo bem. Mas me diga como sair daqui, por favor.
- Você ainda não pode sair, está muito escuro lá fora. Se sair, pode acabar sendo devorado por um urso ou alguma coisa do tipo. Irá ter que passar a noite aqui.
- Tudo bem, mas só irei dormir aqui porque estou cansado! (Na verdade eu tenho medo de ursos).
Se passaram exatas uma hora e meia desde que acordei neste lugar completamente estranho, e desde então venho me perguntando o que poderia ter acontecido com Katsuki para começar uma brincadeira tão estúpida. Já eram 22:30 e ele ainda não havia feito o jantar, eu estava muito faminto, até que ele apareceu com um enorme javali em suas costas.
Colocou o animal no chão e iniciou o processo de limpeza para que nós pudéssemos comê-lo sem inseguranças, quando a carne e os acompanhamentos já estavam prontos, nos sentamos à mesa e iniciamos a refeição.
- Uau, Kaachan. Isto está maravilhoso. - Eu disse, saboreando a comida.
- Obrigado, Izuku. Fique à vontade. - Disse ele, me dando um sorriso generoso.
O que me chamava a atenção naquela hora, era o fato de que ele não tirava os olhos de mim desde o momento em que havíamos nos encontrado no meio da mata.
- O que foi, Katsuki? - Perguntei a ele.
- Ah, me desculpe. É que você me chamou muito a atenção. - Disse ele, com um sorriso bobo no rosto.
- Por que acha isso, Kaachan?
- Nem mesmo eu, sei o motivo. Mas sinto que você me atrai muito, Izuku.
- O que? Pare de dizer isso. Você nunca diria tal coisa! - Corei.
- Estou dizendo a verdade. Estou atraído por você! - Disse ele, elevando seu tom de voz e se levantando em minha direção.
- O que vai fazer, Katsuki? - Perguntei a ele, me tremendo de pavor.
Foi neste exato momento em que ele apoiou um de seus braços em meus ombros e começou a me beijar de um jeito surreal, a sensação era tão boa que no momento eu havia esquecido que estava aos amassos com meu colega de classe, que me espancaria até a morte se eu tentasse algo do tipo. Então como ele deu início ao ato, apenas concordei e prossegui.
Os movimentos de sua língua junto da minha eram maravilhosos, por conta disso comecei a sentir algo crescendo em mim, mais especificamente, dentro de minhas calças. Senti as mãos de Katsuki descendo até minhas intimidades e fazendo movimentos de vai e vem, aquilo estava me deixando excitado demais, ao ponto de me fazer ejacular um pouco no mesmo instante.
- Vejo que você está gostando, Midoriya. - Disse ele, me olhando de um jeito sedutor.
Ele não parou por aí, tirou minhas vestimentas e decidiu me levar até seu quarto com apenas uma cama de solteiro velha, me pôs deitado de bruços e me pediu para ficar imóvel. Atendi ao pedido e permaneci na mesma posição, enquanto ele tirava seu grande membro já enrijecido de dentro das calças.
Colocou-o dentro de mim como se não fosse nada, e iniciou os movimentos de vai e vem, o sentimento era indescritível. E como se isso já não bastasse, teve a atitude de puxar os meus cabelos e dirigir-me palavras que normalmente seriam ofensivas numa situação comum.
- Você gosta disso, não é? Sua pequena vadia.
Aquilo aumentou ainda mais as chamas que se acenderam dentro de mim.
Doía muito, mas ao mesmo tempo me satisfazia de um jeito nunca sentido antes, foi aí que começamos a reproduzir sons de prazer simultaneamente. Eu pedia para ele parar, mas a minha pessoa desejava muito mais.
- Pare, Katsuki. Por que está fazendo isso comigo? - Disse a ele, enquanto gemia.
- Me chame de Kaachan, vadia. - Respondeu ele, batendo com força em meu traseiro.
- Kaachan, por favor. Pare!
Ele não pode se conter quando eu disse o seu apelido, por conta disso ele acabou ejaculando dentro de mim inesperadamente, então eu finalizei o ato jorrando esperma por toda a sua cama. Tivemos que limpar o local todo, para que pudéssemos dormir sem nenhum incômodo, adormecemos feito um casal por conta do espaço limitado da cama de solteiro, (E também porque estava frio naquela noite).
Adormeci, até escutar um som muito alto e desagradável para meus ouvidos, era o despertador me acordando para ir à escola. Abri meus olhos lentamente devido ao cansaço do momento, e logo me deparei com o meu quarto e minha mãe abrindo a minha porta.
- Vamos, filho. Se levante para ir à escola, depressa! - Disse ela abrindo a porta com cuidado.
- Já vou, mamãe. Obrigado por me acordar. - Agradeci com carinho.
- Nossa, realmente dormi demais. Deve ter sido por conta daquele sonho esquisito.
Logo depois que ela fechou a porta, senti algo estranho em minhas calças, elas estavam molhadas juntamente de meu edredom, aquilo era esperma. Percebi que havia ejaculado enquanto dormia. Me levantei e realizei todos os afazeres necessários antes de ir à escola.
Quando cheguei lá, reparei que Katsuki me encarava feito um maluco, tentei ignorar mas mesmo assim, ele veio em direção a mim querendo saber de algo.
- Deku, venha comigo. Precisamos conversar seriamente. - Disse ele, enquanto olhava para os lados vendo se havia alguém por perto.
- Certo, Kaachan. Sobre o que se trata? - Perguntei, mesmo estando receoso.
- É sobre ontem à noite... - Disse ele, enquanto me puxava pelo braço.
- Ah, entendi. Tudo bem, então vamos.
Poderia Kaachan ter tido o mesmo sonho que o meu?
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O Lenhador (Bakudeku)
FanfictionNesta One Shot, Izuku Midoriya desperta repentinamente em uma floresta durante a noite, e o mais estranho de tudo é que ele não se lembra de como foi parar alí. Quando achava que tudo estava indo por água abaixo, Katsuki Bakugou aparece para ajudá-l...