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estação king's cross, vagão distante, clima chuvoso e sensação estranha, pessoas rindo e brincando em outros vagões, ela a garota Dallas estava sentada sozinha em um vagão com as pernas no banco, com seu diário entre os joelhos ela escrevia enquanto a chuva batia pela janela fria.
"Querido diário, estou mais em um ano em hogwarts meu lugar de cura e ao mesmo tempo de medo, eu fui ver o jogo de quadribol junto com a família do meu melhor amigo, George, e não foi nada legal oque aconteceu por lá, estávamos rindo e brincando, quando derrepente chamas e fumaça arrodearam as barracas, eu odeio sensação de desespero, e por ironia do destino ela é sempre presente na minha vida, a marca negra foi exporta no céu escuro, foi tudo tão agoniante.
eu passei muitos dias sem escrever não é? Meu irmão estava devendo a um cara e ele está cobrando ele, meus pais não sabem disso, e eu tbm não deveria saber mais o escutei conversando com um colega sobre isso, minha família não tem problemas com dinheiro, ele poderia facilmente contar ao meus pais e pegar o dinheiro, estou certa? Não, Jacob nunca teve uma relação boa com eles, e ele não tem nada pois tudo que ele ganha ele gasta com drogas e com artefatos estranhos.
Enquanto a mim? Estou com uma confusão psicológica inexplicável, meus pais teem brigado muito e eu tento ler e pintar pra disfarçar isso, meus colegas me acham muito madura e sempre desabafam comigo, mas eu sou mais frágil do que uma taça de vidro no meio de rochas em movimento, eu sou uma pessoa que não desabafo com ninguém pois não gosto de me vitimizar, tento ser uma pessoa madura, forte, e que sabe lidar com os próprios problemas pessoais, mas é como dizem 'pessoas silenciosas tem mentes barulhentas' eu não sou tudo que eles pensam de mim.
Eu tenho coragens absurdas e medos bobos, tenho conselhos perfeitos mas não sei segui-los, sou a barra que sustenta muitos amigos sensíveis, mal sabe eles que eu estou Prestes a cair, estou a espera de George, ah, o George.... meu melhor amigo pra tudo, ele é o único que sabe como eu estou e nem faz questão de perguntar, ele só me anima por que sabe que eu odeio contar minhas dores, oque muitos não sabem é que o quanto mais você desabafa mas você se frangilisa, as pessoas vão te achar fraco e o no primeiro momento que puderem vão usar seus medos contra você.
Beijodiário!"
A garota fecha o diário e coloca ao seu lado, ela olha a janela vendo as gramas no chão sendo molhadas pela chuva, logo ela desvia o olhar para senhorinha dos doces batendo na porta do vagão, ela abre a porta e lhe dá um sorriso carinhoso, a mesma retribui o sorriso e diz com sua voz calma.
— “Olá srta.dallas, oque vai querer hoje?”— ela pergunta mantendo o sorriso no rosto
— “Olá, eu vou querer só uma tortinha de abóbora por favor”— a morena responde, a senhorinha pega a torta e ela entrega o dinheiro.
—“Tenha uma boa noite e aproveite a viagem”— A senhorinha acena pra ela, Elizabeth acena de volta e olha pra torta e depois olha pra frente.
Ela logo vê os gêmeos Fred e George, comprando algumas balas azedas, George acena pra ela e lhe dá um sorriso a mesma acena de volta e Fred a olha, ele a encara uns segundos e desvia o olhar, ela franze o cenho e entra no vagão novamente.
A morena senta no banco do vagão e vê salém se mexendo, ela dá um sorriso e o gatinho acorda lentamente, os olhos esmeralda dele olham em volta assutado.
—“calma garoto, puxa você dormiu a viagem quase toda”— ela fala alisando a cabeça dele para acalma-lo e dando uma leva risada, ele pula pro colo dela e se aconchega.
Ele brinca com os pequenos cordões da blusa dela, Elizabeth sorri e se assusta com a porta se abrindo por duas mãos pálidas, ela olha pra frente e vê George que lhe dá um largo sorriso, o mesmo senta ao lado dela sem cerimônia.
—“Voce trouxe o Karma ruim denovo”— O ruivo fala se referindo a salém que o grune por mesmo, Elizabeth dá um leve beliscão nele e o mesmo sorri fingindo dor.
—“ele não é um Karma ruim George, aliás foi sua mãe que me deu ele, você deveria ama-lo— A morena fala e o ruivo revira os olhos.
— “Esse ano promete, papai disse que é o ano do baile, vamos juntos? Assim a gente não corre o risco de irmos com alguém sem graça”— George fala e a morena pensa um pouco, ela concorda e os dois ficam conversando por um tempo.
—“sabe George, eu estou sentindo uma sensação ruim sobre esse ano”—
Os pingos de chuva batendo com agressividade contra a janela, o frio consumindo o vagão fazendo salém se arrepiar, Elizabeth se encolhe no vagão e George suspira olhando em volta.
—“bom, eu já vou indo, te vejo mais tarde”— O ruivo fala se levantando.
Suas mãos pálidas e gélidas abrem a porta gelada com delicadeza, ele sai do vagão e vai ao onde ele estava anteriormente, Elizabeth pega sua bolsa que estava logo acima de seu banco e retira uma coberta, ela pega salém novamente no colo se cobre junto com ele, a morena tem o costume de balançar as pernas para dormir, e foi isso que ela fez, não demorou muito pra que ela fechasse os olhos e adormecesse.
George, Fred e Lino faziam piadas enquanto as pessoas dormiam nos outros vagões, o chuva tinha ficado apenas chuviscos, faltava pouco para que os pequenos grandes bruxos chegassem em hogwarts.
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𝘘𝘜𝘌𝘉𝘙𝘈 𝘋𝘌 𝘛𝘌𝘔𝘗𝘖 𝙌𝙐𝙀𝘽𝙍𝘼 𝘿𝙀 𝙏𝙀𝙈𝙋𝙊
𝘚𝘢𝘭𝘢̃𝘰 𝘱𝘳𝘪𝘯𝘤𝘪𝘱𝘢𝘭 𝘔𝘦𝘴𝘢 𝘥𝘢 𝘴𝘰𝘯𝘴𝘦𝘳𝘪𝘯𝘢
A viagem seguiu tranquila depois disso, Elizabeth estava sentada na mesa esperando o discurso de Dumbledore, ela não tinha muitos amigos de sua casa então ela ficava sozinha na hora das refeições, ela só tinha sua colega de quarto Elena, mas era só uma colega pois elas nem se falavam nesses anos todos juntos, só por educação.
O velho senhor de barba branca levanta de sua cadeira, e começa a falar seu discurso, que não era bem oque os alunos esperavam, não era o discurso de boas vindas, o diretor fala com sua voz calma e cautelosa
—“Agora que estão todos acomodados, eu gostaria de dar um aviso, esse colégio não será só o lar de vocês esse anos, mas o lar de convidados muitos especiais, hogwarts foi escolhida...”— o diretor foi interrompido por o selador filtch.
Os alunos soltam gargalhadas enquanto o homem corre até ele, o emburrado fala no ouvido do calmo diretor, fazendo os alunos se olharem com curiosidade.
