CAPÍTULO 1

14 2 0
                                    

A cena, numa tomada externa da casa da família Brandão, mostra o carro de Raul entrando lentamente na garagem.

Corta para dentro da residência.

A porta principal da casa abre e Wanda entra, seguida por Raul, ambos aos risos. Ele fecha a porta e joga as chaves sobre o aparador próximo, onde ela também coloca a diminuta bolsa. Os dois vão caminhando em direção à sala. Raul tira o paletó e o deixa sobre o encosto do sofá.

W: "Fazia tempo que a gente não dançava tanto!"

Ela fala rindo, enquanto se joga recostada no sofá principal, tirando os sapatos e colocando os pés sobre o estofado. Ele deixa o próprio corpo cair sentado próximo a ela e sorri, iniciando uma massagem nos pés da esposa.

R: "É verdade! Nem lembro quando foi a última vez."

W: "Exageraaado!"

Ele ergue e a beija o pé. Ela sente cócegas e tenta tirar o pé, mas ele o segura firme entre as mãos, retomando a massagem.

W: "Até agora eu não entendi o que aqueles dois… aquele casal que estava dançando também, ali perto… que tanto olhavam pra gente?!"

R: "Eu também não…", ele fala, subindo uma mão por uma das pernas dela, fazendo carinho. "Deviam estar morrendo de inveja da nossa felicidade!"

Ela o olha sorrindo.

W: "É…"

Ela fica séria, retira os pés das mãos de Raul e se posta de quatro sobre o sofá, engatinhando até chegar bem ao lado dele. Ele enfia uma mão por entre os cabelos dela, agarrando-os, sentindo o coração acelerar e cheirando-a no pescoço. Ela sente um suave arrepio, abre um leve sorriso, evidenciando a covinha do lado esquerdo do rosto e olhando-o nos olhos.

W: "Eu tenho uma surpresa pra vc…"

Eles se olham com paixão. Raul sente que seu membro começa a dar sinal de vida e o ajeita sob a calça. Wanda sorri de forma sedutora. Raul segura o rosto dela entre as mãos.

R: "Eu te amo…" e a beija.

Logo param o beijo.

W: "É melhor a gente subir… os meninos podem chegar…", cautelosa, ela pondera.

Ele torna a beijá-la. Não quer sair dali. Ela está incrivelmente linda e excitante. Poderia ficar ali olhando pra ela pelo resto da vida. Ou não: seu membro segue enrijecendo cada vez mais e não sabe até quando será capaz de conter seu instinto, que urra para que avance sobre a mulher que tanto ama ali mesmo, sem se incomodar ou se preocupar com absolutamente mais nada.

R: "Saudades de fazer amor com você aqui, na sala…" ele fala de um jeito sedutor, enquanto ela se ajoelha no sofá ainda mais perto, suspende um pouco o vestido e senta de frente no colo dele, sentindo o quanto já está excitado.

O decote provocante do vestido que ela usa fica propositalmente encarando-o. Wanda começa a desabotoar lentamente a camisa dele. Raul encosta o rosto no colo dela, apertando suavemente com os lábios as porções expostas dos seios, beijando-os. Ele leva uma mão a acariciando a cintura e o quadril, até chegar ao bumbum, que ele aperta com força. A outra mão, em paralelo, ele sobe pela perna, cintura, seio e nuca, enquanto a beija no colo e pescoço, subindo até alcançar seus lábios. Eles trocam beijos quentes e intensos. Ela, após abrir a camisa dele quase até o fim, acaricia seu peitoral, ombros e nuca, e embrenha as mãos por entre os cabelos dele, puxando-o de forma que parem o beijo por um instante. Ele a olha, completamente entregue.

Ela aproxima os lábios do ouvido direito dele.

W: "A gente volta pra cá mais tarde, depois que eles já estiverem dormindo… no meio da madrugada!", sussurrando.

Eles tornam a se olhar com tesão e a se beijar com um sorriso sacana nos lábios.

R: "Vc sempre me convence de tudo."

Ele acaricia o rosto e os cabelos dela, que sorri.

R: "Será que eu ainda consigo te levar no colo?"

Ela abre mais o sorriso, lhe beija os lábios, o rosto e a orelha.

W: "Tenta…!", sussurra no ouvido dele.

Eles tornam a se olhar, sorrindo e fazendo carinho no rosto um do outro. Raul levanta do sofá com Wanda no colo. Ela imediatamente enlaça o corpo dele com as pernas, abraçando-o com força e deitando a cabeça sobre seu ombro. Ele nota que o peso dela ainda não é um problema e sente-se bem com isso. Vai em direção às escadas olhando com atenção por sobre o ombro dela, receoso de tropeçar ou cair. Começa a subir os degraus cuidadosa e lentamente, com ela agarrada em seu corpo.

Só louco - WandulOnde histórias criam vida. Descubra agora