𝙊𝙉𝘿𝙀 Lizzie Jones uma garota de 16 anos que mora na alemanha mas estava prestes a se mudar, acaba se encantando pelo som da guitarra de seu vizinho, sem saber que ele era o guitarrista de uma banda super famosa, e acaba se metendo em uma enrasca...
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— Você viu minha mensagem antes de vir né? Trouxe roupas para uma noite? — pergunta o mesmo preocupado
— Sim Bill, eu trouxe — solto uma risada baixa
— Ótimo! Pode deixar sua mala aqui Liz — Bill aponta para que eu me desfaça das malas
— Uau, isso aqui não é muito grande para uma casa temporária? — pergunto olhando para o teto
— Eu avisei, mas ninguém me escuta mesmo — disse Gustav passando ao meu lado distraído, mas ele logo parou e voltou — LIZZIE JONES?
— EU MESMA — digo abrindo um sorriso em meu rosto
— EU OUVI O QUE EU OUVI? — Georg apareceu de repente sorrindo — LIZZIE!
— Caramba, você mudou pra caramba — disse Gustav após me abraçar fortemente
— Mudou mesmo, eu não te reconheceria se não tivessem falado — disse Georg sarcástico me abraçando também
— Não exagerem — solto uma risada — Como vocês estão? Eu senti muita falta de vocês
— Estamos bem, e sentimos sua falta também — disse Georg — Ficamos bem tristes, não igual a Tom, que faltou entrar em uma depressão bem fodida-
— Da pra calar a porra da boca imbecil? — disse o gêmeo mais velho sentado no sofá
— Vai se foder Tom, estou apenas contando uma verdade — rebateu Georg — Ou vai dizer que é mentira?
— Então guarda ela para você! Porque ninguém te perguntou merda nenhuma — ele se levanta irritado sumindo da sala
— Não liga pro Tom, ele está insuportável desde quando nasceu — disse Gustav fazendo todos rirem
— Eu sei como ele é, ta de boa — digo
— Vamos Lizzie? Vou te levar até seu quarto — Bill segura em minha mão me levando até o andar de cima
— Então, acha ele ruim? Se quiser podemos trocar, você fica com o meu e-
— Bill! — o interrompi — Esse está ótimo
— Que bom então — ele ri aliviado — Pode deixar a mala aqui olha, é bem espaçoso
— Valeu — largo as malas e me jogo na cama olhando pra o teto por alguns minutos — Então...sobre seu irmão ter quase entrado em uma depressão, isso é verdade?
Ele pensa por alguns segundos e me responde: — praticamente...
— Como? Como ele ficou? Ele tentou-
— Não! Credo! — ele diz — Ele ficou isolado em seu quarto por dois meses, ele só saía para comer ou usar o banheiro. Quando ele saia do quarto, eu conseguia ver suas olheiras e sua cara pálida, ele estava mal pra caramba.
