Bitches in love, Theory

Prólogo

Namorar dentro da escola é tão comum quanto latir de volta para um cachorro.

A adolescência faz o jovem descobrir coisas novas; amores, pornografia, revolta com os pais, o tamanho dos seios e infelizmente decepções, em certo ponto da vida a Son vivia apenas para o video-game e a física deixando de lado o que a maioria dos adolescentes procuram.

Sexo.

O ensino fundamental inteiro foi baseado ao lado de Tzuyu; sua amiga estrangeira e desprovida de noção, era com ela que Chaeyoung passava horas jogando, sendo besta ou discutindo sobre física e a teoria das cordas.

Com o tempo, as mesmas amigas próximas que a Son tinha na Royal Eagle também acolheram Tzuyu, claro, não eram muito de andarem juntas pela escola, Sana, Mina Momo, Nayeon, Jihyo e Dahyun tinham o próprio time de torcida e com isso andavam juntas das outras integrantes do mesmo.

As irmãs Momo e Sana tinham a Son como sua irmãzinha mais nova, Momo a defendia com unhas e dentes o que surpreendia a mãe de Chaeyoung, achava que a filha teria dificuldades de fazer amigos na escola. Na vida, melhor dizendo.

Jeongyeon, sua colega de classe e também vizinha desde que nasceram era a típica adolescente quieta, come calado, fria e cauculista, era perceptível que a Im sentia algo diferente por ela, mesmo assim esse assunto nunca havia sido tocado por entre as nove amigas, Nayeon ao mesmo tempo que era quieta, era extrovertida e legal, uma ótima pessoa para conviver, as vezes Chaeyoung sentia pena dela, Jeongyeon era sonsa demais, ou apenas se fazia.

Ao mesmo tempo que Jihyo também era amiga de Tzuyu e Chaeyoung, a garota tinha uma relação de amor e ódio para com a Chou, é certo que ambas as duas eram completamente estranhas e fora do padrão do adolescente sul coreano mas para a Park; a Chou era demente demais, isso a irritava e nas raras reuniões em grupo, fazia o máximo possível para não ouvir a voz dela.

Ao contrário do que muitos pensavam a filha do pastor nem sempre seguia os mesmos caminhos do rebanho.

A ovelha perdida.

Essa por quem o próprio pai desistiu de tentar levar para a igreja. Kim Dahyun era a segunda melhor dançarina do time, saias curtas, chiclete no meio da aula, gloss e artigos caros, era a própria I want I got it.

Todas elas amavam esse próprio ciclo de amizade.

Ao decorrer dos anos, Chaeyoung havia descoberto que a vida não era apenas video game quando recebeu o seu primeiro nude na vida de sua primeira namorada na metade do nono ano.

Sharon tinha em mente na infância que quando entrasse para o ensino médio, seria uma líder de torcida, teria um namorado perfeito, seriam um casal invejável, o incansável pensamento vinha mais forte quando tentava reprimir os estranhos desejos e sentimentos que sentia todas as vezes que estava perto daquela projeto de anão, com aquela pintinha fodidamente atraente a baixo dos lábios.

Tentava reprimir, escondia-se atrás de Sana ou Dahyun quando brincando na pracinha do centro, Chaeyoung chegava com sua mãe, Sharon não sabia como agir. Nem sabia o porque, as vezes odiava sentir aquilo sem ter certeza do que era, e odiava ainda mais quando outras crianças chegavam perto dela para agredi-la ou rir dela. Agredecia Momo e as outras que sempre a defendia.

Não queria ter descoberto a adolescência, foi uma merda no oitavo ano quando descobriu o que realemente sentia, aquele ciúme excessivo, a vontade de ficar perto dela e então no ano seguinte quando tomou a atitude de pedir Chaeyoung em namoro teve que correr atrás dela ao redor da escola inteira para encontra-la encolhida em baixo da mêsa cheia de teias da biblioteca. Chaeyoung se achava desprovida de beleza perto dela.

Mesmo assim aceitou, ambas trocaram beijos, em baixo da mêsa imunda da biblioteca, é como dizem; não é o lugar, é a pessoa.

E aquele não era o primeiro beijo que Mina dava em Chaeyoung.

Ensino médio.

Professores novos, jogos, festas, drogas e novos lançamentos de video game, ao que Chaeyoung pegava qualquer bico que envolvia tecnologia para ganhar um pouco e ficar mais perto do aparelho novo que desejava comprar, amava que a maioria dos vizinhos que tinha eram idosos, e qualquer besteira que dava no computador deles ou para baixar algo no celular eles sempre pagavam Chaeyoung.

Mina estava encarregada, as meninas que coordenava no time estavam a cada ano mais impossíveis de lidar, mas era a capitã, depois de um tempo apenas ameaçava expulsar do time e ficava tudo bem. Era focada, sempre dava o melhor de sí, tanto no time, nos estudos e principalmente no namoro, o bem mais precioso de sua vida.

Vadia! Eram assim que chamavam a capitã das Cheering Bunnies pelos corredores, eram os diversos boatos da escola que a putinha vivia colocando chifre na Son(sa).

Apesar de ser invisível para muitos na escola, Chaeyoung ainda assim era perseguida por alguns alunos que se perguntavam até quando ela viveria assim, por alguns garotos que tentavam faze-la desistir de Mina, tinha gente na fila; eles diziam.

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bem eu disse que traria outro clichê michaeng, espero que gostem do prólogo, queria que conhecessem um pouco de cada personalidade das meninas.

me ajudem votando vidas, tava com saudade de publicar, eu realmente espero que gostem dessa fic, tava na minha cachola a tempos.

beijos pra vocês e até o próximo😎👅👅