Said, "It's all my Head, all my Head"

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Oioi, como vocês estão?

Eu tô ótima, aceitam um biscoito, bebida ou doce para ler?

Não?

Ok.

Só passando para lembrar que essa conta >NÃO< é minha e sim da minha amiga, eu apenas divido conta com ela.

Espero que relevem esse fato.

Ah é verdade, não me apresentei não é?

Prazer, Kiki - Não precisam me chamar assim se quiser mas agradeceria se fizessem isso, amo esse apelido.

Já roubei bastante do seu tempo, não é?
Desculpa, agora você pode começar a ler.

Nos vemos nas notas finais.

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1-Down the rabbit hole.
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Harry já estava cansado de ficar sentado à beira do rio sem ter nada para fazer.
Olhou algumas vezes o livro que estava lendo, mas não tinha imagens e nem diálogos. "Para que serve um livro sem imagens e diálogos?", Pensou ele.

Ele ficou olhando o rio - ou melhor tentando, pois o calor o deixava com sono e raciocínio lento - quando, de repente, um coelho branco de olhos cor-de-rosa passou correndo por Harry - ele parecia apressado se você perguntasse a ele.

Harry pensou que fosse demais ouvir o Coelho dizer para si mesmo: "Oh, não! Oh, não! Como estou atrasado!" (Quando ele refletiu sobre isso mais tarde, deveria ter achado estranho, mas tudo parecia tão natural, que nem ao menos questionou), porém, na hora que o Coelho retirou um relógio de bolso em seu colete, olhou a hora e saiu correndo - foi nesse momento que ele viu, que o Coelho realmente parecia apressado - Harry se levantou rapidamente ao perceber que nunca em 13 anos de sua vida, vira um Coelho de colete com um relógio de bolso, morrendo de curiosidade, correu pelo jardim atrás dele, a tempo de vê-lo entrando em uma toca debaixo de uma cerca viva.

Harry o seguiu sem nem sequer pensar em como sairia dali mais tarde.

O chão da toca ainda estava plano como um túnel logo na entrada e logo depois descia tão repentinamente que Harry não pôde parar antes de cair em um poço muito fundo.

Ou o poço era muito fundo, ou ele estava caindo muito devagar - "na velocidade de uma tartaruga", ele pensou - porque teve tempo, enquanto caía, de olhar em voltar e imaginar o que lhe aconteceria em seguida. Primeiro, tentou olhar para baixo e adivinhar onde iria chegar, mas estava tão escuro para enxergar alguma coisa; olhou para a parede e viu que estavam lotadas de armários de cozinha e estantes; aqui e ali, viu mapas e quadros pendurados. Pegou um pote que estava caindo junto com ele, que no rótulo dizia "Geleia de laranja", mas, para sua tristeza estava vazio, não quis largar o pote com medo de bater em alguém lá embaixo, então colocou-o de volta em outra prateleira.

"Bem! Depois de uma queda dessas, cair da escada não será nada demais! Todos em casa pensarão que sou muito corajoso! Ora, não me importaria nem se caísse do telhado!" (O que de fato poderia acontecer), Pensou Harry.

Caindo, caindo, caindo.

Mas essa queda não termina nunca?

— Quantos quilômetros eu já caí até agora? - perguntou Harry em voz alta.

— Devo estar chegando perto do centro da Terra! Deixe-me pensar...isso seria seis mil quilômetros de profundidade, eu acho...(porque, como sabemos Harry aprendeu muitas coisas na escola e, embora não fosse a melhor hora para de demonstrar seus conhecimentos adquiridos, pois não havia ninguém para ouvi-lo, ainda assim seria um bom exercício repeti-los).

Harry no país das Maravilhas || Drarry ||Onde histórias criam vida. Descubra agora