Capítulo 2

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Após acordar no dia seguinte, Ciel se lembra das coisas que fez, e das palavras safadas que saiu de sua boca. Ele não conseguiu evitar ficar irritado e corado. Irritado porque ficou tão submisso em uma situação vergonhosa como aquela.

Mesmo tudo aquilo tendo acontecido pela manhã, ele passou a tarde toda tão ocupado com os negócios da família que não tinha caído a ficha dessa situação.

Mesmo sendo um adulto, ele nunca tinha feito essas coisas com qualquer pessoa, e agora, a sua primeira vez fazendo atos sexuais foi com um mero mordomo. Se arrependimento matasse, os padre poderia mátalo e dar sua carcaça aos lobos.

A homossexualidade não era bem vista e nem praticada fora de quatro paredes, a real era que os padres julgavam os que praticavam, mas eles fazia a mesma coisa com jovens meninos.

Ciel não ligava para condenação cristã. Deuses? Fé? Bobagem, isso são apenas crenças que te limitam dos prazeres reais da viva e da sobrevivência. A realidade é muito além desses contos banais.

- Jovem mestre? Acordou cedo hoje. O que vai querer para o café?

As palavras de Sebastian fez Ciel ficar levemente corado lembrando do dia passado.

- M-me traga um café puro. -Ciel disse sem olhar para sebastian.-

- Sim, meu lord. Já trago.

- O que você achou de ontem, demônio?

A voz de Ciel era alta, a pergunta soou irritada mas Ciel só tinha curiosidade se havia feito um bom trabalho.

Sebastian pensou sozinho, "Ah, pobre criança, dúvidas sobre um oral bem feito?" Mas tal pensamento não foi dito em voz alta.

- Não tem porque se preocupar com isso jovem mestre. Este mordomo sempre fará o que deseja.

- O que eu desejar, é? Entendo. Me lembrarei disso, pode se retirar.-Sebastian se curva e sai do quarto dele.-

Após o café da manhã, Ciel pediu para Sebastian prepara seu banho, com velas e incenso de de orquídeas.

Ciel desde criança não relava um dedo nas suas roupas, até para tirar quem fazia é Sebastian. E ele não poderia reclamar, sempre gostou de ser despido e ficar nu na frente dele.

- Sebastian, tire minhas roupas.

Aquele tom autoritário de criança mandona encantava ele. Mesmo Ciel dizendo que é adulto e dono de si, ainda precisa que alguém tire suas roupas.

Michaelis nunca reclamou, ele fazia questão de sempre tirar as luvas para sentir a pele branca sobre sua mão. Ver a carne exposta e tentar conter o tesão que sentia era torturante, mas ele gostava, a dor era parte de si, tanto sentido quanto fazendo.

Peça por peça foi tirada do corpo pequeno, deixando espalhadas pelo chão. Ciel entrou na água se sentando na banheira confortavelmente, e se aconchegando.

- Deseja entrar comigo?

- Me desculpe, eu já vou me retirar.

- Foi um convite. Um demônio tão poderoso não consegue reconhecer isso? Que triste. -Ciel faz um biquinho, fingindo estar desapontado.-

- Oh? Se queria me ver sem roupa era só pedir. Não precisa ser formal comigo, jovem mestre.

Ciel o olhou, desaprovando a frase que foi dita, mas não reclamou, apenas deu uma única ordem.

- Tire suas roupas, e entre. É uma ordem.

- Yes, my Lord.

Sebastian começa a se despir, ele percebia os olhinhos ansiosos do seu mestre, como se fosse a primeira vez que fosse o ver nu. Ele achou uma gracinha a maneira como tinha atenção do menino para si.

Meu desejo obscuro - (Sebaciel) Onde histórias criam vida. Descubra agora