Estou diante de um homem amarrado, ele contém as informações que preciso. Seu rosto é uma máscara de pedra, meu olhar fixo nos olhos dele enquanto considero minhas opções. Ele guarda esse segredo há dois anos e agora se encontra cara a cara comigo, decidida a arrancar dele a verdade, não importa o custo. A tensão na sala é palpável, o ar denso com a antecipação da violência. O homem sabe que não deve revelar nada à mim, mas caso contrário enfrentará consequências terríveis. No entanto, permaneço calma, composta e imperturbável pelo suposto medo dele. Ele não faz ideia da brutalidade que eu posso ser capaz, e ele não pode esperar escapar de minha ira.
Eu sabia que a única maneira de fazê-lo falar seria torturá-lo. A frieza em meus olhos e a falta de piedade em minha voz ao falar fizeram o homem entender que seria inútil resistir, mas ainda sim, me provocar parecia uma boa alternativa para ele.
Durante dois anos, procurei qualquer vestígio de Tom, mas cada pista esfriou. Agora, finalmente estou em frente a alguém que sabe a verdade, não o deixarei escapar. Mas ele se recusa a falar. A tortura falha, precisarei fazer mais.
"Você sabe onde ele está. Diga-me e eu deixo você ir." Menti. Esse homem não poderia sair daqui respirando. Ele é um perigo para toda a minha organização, e agora sabe mais do que deveria.
O homem permaneceu em silêncio, os olhos fixos em mim. "Esta é sua última chance." Avisei. "Diga-me o que eu quero saber ou enfrente as consequências. É melhor você falar antes que eu me canse de esperar por sua boa vontade. Minha paciência está se esgotando."
Ele ri, cuspindo sangue no chão. Ele olhou em meus olhos com um sorriso asqueroso e vermelho. "Aé?" Ele disse em um tom cheio de sarcasmo. "E você vai fazer o que, vadia? Me matar?" Ele gargalhou, como se neste momento já estivesse a beira da insanidade. "Não, não... Você não vai. Sabe por que? Porque se você me matar. Nunca vai saber o que aconteceu com o seu querido Tommy." Ele olhava para mim como se estivesse adorando isso. Como se tudo fosse um jogo para ele. E agora, quem está sendo torturada sou eu. Ele está me torturando, me torturando com dúvidas.
"Oh... Você acha? Sério mesmo? Bem, você está certo. Não irei te matar." Me aproximei, segurando a mão dele. "Uau... Como sua mão é grande... Tão atraente. Mas sabe, eu acho que alguns dedos a menos não vão fazer falta para você, então."
Ele não quebrou contato visual por nem um segundo sequer. "Até agora a única coisa que você fez foi me dar alguns socos e cortes superficiais. Você tem coragem para isso, querida? Acredito que não. O que vai fazer? Chamar o seu bichinho de estimação, Bill?"
Eu sorri, acariciando a mão dele. "É... É exatamente o que eu vou fazer." Eu sussurro, antes de me afastar. Sento-me graciosamente na cadeira em frente ao homem. Meus olhos brilharam com malícia quando tirei meu celular do bolso. Sem quebrar o contato visual, disquei um número e segurei o telefone perto do meu rosto. Minha voz suave e sedosa ecoou pela sala. "Bill, meu querido... você pode vir até aqui, por favor?" Terminei a frase com um sorriso diabólico.
Assim que desliguei o telefone, meu comportamento mudou completamente. Um silêncio perturbador tomou conta da sala enquanto os segundos passavam, o único som era o suave farfalhar das cortinas com a leve brisa. De repente, uma batida rítmica contra a porta quebrou o silêncio. "Entre." Ordenei.
A porta se abriu com um rangido, emitindo um guincho estridente ao girar para dentro. A figura que passou pela abertura era alta e magra. Seu cabelo era preto como um corvo, combinando com a cor de suas roupas, que eram tão escuras que eram quase indistinguíveis das sombras que o cercavam. Meu braço direito, Bill. A sala ficou estranhamente silenciosa enquanto o homem se movia em minha direção, cada passo ecoando pelo espaço, como se ele fosse o prenúncio de alguma ameaça invisível.
Levantei-me da cadeira, minha longa saia vermelha balançando em torno de minha panturrilhas enquanto eu caminhava até a porta. Lancei um último sorriso em direção aos dois homens antes de sair da sala, sabendo que em breve terei respostas.
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Âmago - Tom Kaulitz E Bill Kaulitz
Fanfiction"Nós consumimos um ao outro como o pior tipo de doença. É hora de colocar um ponto final nisso." No mundo cruel das gangues criminosas, a liderança de Tom era famosa. O implacável líder de gangue tinha uma propensão para a violência e uma vontade i...