- 𝐒𝐡𝐨𝐨𝐭 -

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Em meio ao caos, disparamos uma onda de balas contra a mansão. Meu olhar fixo na porta da frente ao longe, um rifle de assalto em minhas mãos. Os minutos passam e os tiros só se intensificam, o som das armas ecoando pelo ar como o estrondo de um trovão. Finalmente, depois do que parece uma eternidade, a porta da frente da mansão finalmente parece livre. Infelizmente já perdi alguns dos meus homens, e provavelmente até o fim disso tudo eu perderei mais, porém, são perdas necessárias. Eles concordaram em estar aqui, eu não me importo com o número de perdas, desde que Bill permaneça em pé e ao meu lado.

Meus homens se movem ao meu redor como uma bolha protetora, com as armas apontadas para fora enquanto protegem o perímetro. Eu olho ao redor da mansão, meus olhos examinando os corredores em busca da pessoa que procuro. À distância, avistamos mais deles, com armas em punho. Sem hesitar, abrimos fogo.

Eliminarei qualquer um que entre em meu caminho.

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O silêncio do lugar foi subitamente quebrado por um barulho alto, sacudindo as fundações da grande mansão. Paralisado, eu escuto atentamente, tentando determinar a origem da comoção. Eu saio cautelosamente para o corredor, meus olhos examinando as passagens mal iluminadas. As pessoas correm em todas as direções, algumas tentando freneticamente encontrar um esconderijo, outras correndo em direção ao barulho, armadas. "Lírio!?" Eu grito, mas minha voz é rapidamente abafada pela confusão que me rodeia. "Merda..." Eu murmuro sabendo que provavelmente ela é a causa disso.

Depois de alguns momentos os barulhos se tornam mais altos, e consequentemente mais reconhecíveis. São tiros. Muitos tiros, disparados freneticamente contra esse lugar. Parece que alguém finalmente se irritou com a suposta liderança de Lírio. A confusão nublou a minha mente enquanto os sons de tiros enchiam o ar, eu admito que sinto falta disso. Meu coração batia forte no peito enquanto eu corria pelos corredores, com movimentos bruscos e descoordenados. De repente, uma mão me agarrou pelo ombro, me virei, com os punhos cerrados e pronto para atacar. Mas quando vi que era Lírio meu corpo relaxou um pouco. "O que está acontecendo!?"

A voz dela era um sussurro, quase inaudível em meio ao barulho da batalha. "Estamos sob ataque" ela respondeu.

"Quem está nos atacando?"

Ela balançou a cabeça. "Não sei. Mas devemos revidar" disse ela, com o desespero rastejando em sua voz.

"Me dá uma arma." Eu exigi, mas ela olhou para mim, seu olhar mostrando que claramente ela não confia em mim o suficiente para isso. "Lírio, me deixa ajudar. Me dá uma arma!"

Ela hesitantemente tirou uma pistola do bolso, "Se você fizer alguma merda eu te mato, Kaulitz!" disse ela, enfiando a arma nas minhas mãos. "Atire em qualquer coisa desconhecida que se mova. Precisamos retomar o controle deste lugar."

Eu assenti, segurando a arma com força nos punhos. Nos separamos e eu segui pelo corredor, com movimentos rápidos e controlados.

Enquanto caminhava pelo corredor, com a arma na mão. Eu dobrei uma esquina e vi um homem desconhecido caminhando em minha direção, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, eu atirei. Ao virar outra esquina eu vi outro homem desconhecido, e outro atrás, e outro. E então eu vi que em meio a eles havia uma mulher. Uma mulher que instantaneamente reconheci, uma mulher que amei desde o dia em que conheci. Stella... Eu não conseguia acreditar no que via.

Eu abaixei a arma, meu polegar ainda apoiado no gatilho. "Stella!" o nome dela escapou pela minha boca automaticamente mas no caos ela não me ouviu. Ela passou, e por alguns sentidos senti meu coração partir. Eu não sabia o que fazer, não podia simplesmente deixá-la ir. Quando ela desapareceu de vista, irei procurá-la, e farei o que for necessário para falar com ela, mesmo que isso signifique correr perigo.

Âmago - Tom Kaulitz E Bill KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora