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Ouvindo o barulho insuportável do despertador, Nabi acorda vendo o céu ainda escuro pela janela

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Ouvindo o barulho insuportável do despertador, Nabi acorda vendo o céu ainda escuro pela janela. Ela, por obrigação e por querer ter um teto para morar, tinha que acordar todos os dias às cinco da manhã para ir a escola que por sorte, conseguiu uma bolsa de estudos para estudar em um colégio com um ensino médio aceitável.

    Nabi levanta fazendo sua rotina de sempre, ir direto ao banheiro, escovar os dentes e dar um jeitinho em seu rosto e seu cabelo, fazer o café da manhã mais simples e logo após indo por o uniforme para já sair de casa.

   O caminho até a escola é sempre o mesmo, vinte minutos de caminhada, ela põe os fones e segue seu caminho.

    Nabi chega uns dez minutos antes da aula começar e já se senta em seu lugar tirando suas coisas da mochila. Toda vez que Nabi senta na sua mesa, ela lembra de So Mun, seu melhor amigo de infância e como ele a alegrava todo dia quando a menor saia de casa pensando se sua mãe ficaria bem.

     Ela sempre finge ser forte para suportar a dor do seu passado, mas ela sabe que está quase desmoronando.

    Os dias de Nabi são sempre os mesmos, repetitivos. Ela não tem amigos na escola pois descobriram que sua mãe faleceu por uma overdose e por acharem ela estranha. A tarde ela trabalha como garçonete em um restaurante pouco conhecido em sua cidade. Os donos do restaurante não pagam muito bem, mas é o suficiente para pagar o aluguel da sua casa e conseguir viver. Nabi nunca teve luxo em sua vida, então, ela não reclamava de nada, apenas estar viva já era o suficiente.

    Cinco horas se passaram e já está na hora da saída. Nabi é a primeira a deixar a classe e ir correndo até o restaurante para não se atrasar.

— Senhora Min. Espero não ter me atrasado. — Nabi fala largando sua mochila na dispensa, já botando seu avental e prendendo o cabelo.

— Nabi! Não querida, está no horário. — A mais velha fala fritando algo sem olhar para Nabi.

    Nabi, sem perder tempo, já vai para o salão começar a atender os clientes.
   
    Anotando pedidos ali, trazendo pedidos aqui, assim Nabi passa mais um dia. Oito e meia da noite, o horário de fecha do restaurante, Sra. Min libera Nabi a ir pra casa a agradecendo por mais um dia.
    Nabi se despede da mulher e seu marido e vai em direção a sua casa. O restaurante fica uns quarenta minutos da casa de Nabi, novamente ela pega seus fones e segue seu caminho, normalmente.

𝐔𝐧𝐟𝐨𝐫𝐠𝐢𝐯𝐞𝐧 - 𝑆𝑜 𝑀𝑢𝑛Onde histórias criam vida. Descubra agora