My Sugar Mommy

27.

Curto? Talvez um pouco, mas amanhã eu posto o outro.

Votem fazendo o favor.
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Pov Lauren

Clara engatilha a arma.

-Quantas vezes eu falei para você fazer o que eu estava pedindo? Você não ouviu né - aponta para a cabeça de Camila fazendo meu coração acelerar - tudo que fazemos tem consequência Lauren e essa vai ser a sua.

-Não, por favor, nós podemos resolver. Eu faço ligações agora - olho para Camila que nega minimamente com a cabeça deixando uma lágrima cair.

-Eu te dei uma chance, pedi para que me desse o dinheiro e nada aconteceria, mas você resolveu testar minha paciência.

-Eu te imploro - minha voz falha - não faça isso, não tire de mim o motivo de eu querer ser melhor - sussurro a última parte para mim.

-Ah que bonito, ela toda fragilizada, eu não te criei assim. Espero que entenda dentro dessa sua cabeça - aponta para a própria cabeça com a arma - o amor não existe.

Ela volta a arma para a cabeça de Camila.

-Eu te amo - Camila sussurra sem voz nenhuma com o rosto banhado de lágrimas.

-NÃO - quando ia me aproximar Clara atira sem pretejar e nem tremer. Eu nem escutei o som, estava focada nos olhos dela, da garota que machuquei e agora seus olhos estavam inexpressivos encarando o nada.

-NÃO - me sento rápido, sinto meu coração acelerado. Foi um sonho?

Esfrego o rosto e sinto minhas bochechas molhadas, eu acordei chorando. Levanto e vou tomar banho, me arrumo para ir trabalhar e após comer algo para não sair de estômago vazio e saio de casa.

-Oi - falo após ela atender o telefone.

-Oi Lauren - escuto uma movimentação.

-Ah, esqueci que estava na escola, te atrapalhei? Desculpa.

-Não, o professor teve uma emergência e teve que ir embora.

-Ah sim, você pode ir lá em casa hoje? Ou eu posso ir na sua casa se preferir, eu queria falar com você.

-Você pode ir lá em casa?

-Claro, eu vou sair do trabalho umas 18 horas, dou uma passada lá em casa e depois vou para a sua. Tudo bem?

-Sim, é, Lauren?

-Sim?

-Você está bem?

-Estou - sorrio um pouco por ela se importar. Me sinto uma adolescente.

[...]

-Hey - Camila diz quando abre a porta para mim - entra aí.

Entro e ela me leva para o quarto me fazendo ficar confusa, ela entendendo minha confusão logo explica.

-Cristina está passando pano na casa, não quero atrapalhar - ela senta de pernas de cruzadas - então, você quer falar comigo.

-É - coço minha nuca - eu tive um sonho com você

-Sonhou comigo - ela dá um sorriso de lado.

-Sim.

-Foi um sonho bom?

-Não, definitivamente não.

-O que aconteceu?

Abaixo os ombros.