O plano deles tinha tudo para dar meio certo. Talvez plano não seja o modo certo de chamar a ideia de ir até Hagrid e confrontar o meio gigante pela verdade, mas eles tem doze anos e a amiga deles está petrificada, não como é se eles fossem as pessoas mais sensatas da escola de qualquer forma.
Usando a capa da invisibilidade e a claridade da noite estrelada ao seu favor, Ron e Harry atravessaram a escola até o o lado de fora, e então todo o terreno entre o castelo e a cabana de Hagrid. Tudo parecia estranhamente quieto naquela noite, como se até o meio ambiente notasse a tensão no ar.
Foi assustador e muito suspeito quando Hagrid abriu a porta de sua cabana com a besta armada, apontando para eles. Felizmente o homem abaixou a arma assim que percebeu que eram eles ali.
Infelizmente, assim que Harry fez a pergunta que os levou até lá, Quem abriu a Câmara Secreta da primeira vez? Alguém bateu na porta da cabana, assustando os três.
Harry e Ron se esconderam debaixo da capa de invisibilidade, e assistiram chocados a entrada de Dumbledore e outro homem.
- É o chefe do papai - Ron murmurou - Fudge, o Ministro da Magia.
Eles assistiram enquanto o Ministro, conversava com Hagrid sobre os ataques, três deles. E agora eles levariam Hagrid para Azkaban, ao mesmo tempo que Dumbledore garantia ao politico, que o meio gigante tinha toda a sua confiança.
E como se as coisas não pudessem ficar pior, a porta se abriu novamente e o sr. Malfoy entrou na cabana. Sua presença esnobe transformando o lugar quente e aconchegante em um lugar gélido, fedendo a arrogância.
- Eu e os conselheiros achamos que é hora do senhor sair de cena - Malfoy disse para Dumbledore - aqui está é uma ordem de suspensão - ele caminhou até diretor para lhe entregar um pergaminho - vai encontrar as doze assinaturas.
Harry e Ron trocaram olhares assustados enquanto ouviam Dumbledore ser afastado do cargo de diretor por causa dos ataques. Eles se seguraram para não falar nada e revelar suas presenças ali, eles estariam em grandes problemas se isso acontecesse, mas Harry queria muito lançar alguma azaração em Malfoy.
Dumbledore então olhou diretamente para eles, escondidos sob a capa, então saiu acompanhando Malfoy. Fudge logo em seguida foi até a porta, chamando Hagrid para acompanhá-lo.
- Se alguém estiver procurando alguma coisa - Hagrid disse nervoso, olhando para todos os lugares menos para onde os dois meninos estão - meu conselho é que sigam as aranhas.
[...]
- Por que as aranhas? - Ron choramingou - por que não, siga as borboletas?
O ruivo estava apavorado, quase tremendo desde que eles começaram a seguir várias aranhinhas que fugiam da escola.
- Eu me lembro de ver várias delas fugindo pela janela quando Justin e Nick foram atacados.
- Eu tenho pavor de aranhas Harry - Ron respondeu - eu não me importo com o que elas façam desde que seja longe de mim.
- Vamos Ron, temos que descobrir o que está acontecendo.
Ele choramingou novamente.
Fazia dois dias des que o diretor Dumbledore foi afastado da escola, agora a profª Minerva estava no comando, os boatos só pioraram depois que Hagrid foi preso.
Malfoy fazia piadas estupidas sobre a prisão do meio gigante sempre que podia, mesmo que isso pudesse significar que Hagrid era o tal herdeiro de Slytherin.
Harry não estava tão confiante de que era isso, mas ele tinha que fazer algo para ajudar a escola. Se Hogwarts fosse fechada, o que seria de sua vida? Voltar a morar permanentemente com os Dursley ou mandado para um internato horrivel onde seria tão maltratado quanto era em casa?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Câmara Secreta: Regulus Black, O Mestre de Poções (Livro 2)
FanfictionÉ 1992 e um novo ano letivo está começando em Hogwarts. O Professor de Poções Regulus Black já odeia esse ano mais do que odiou o ano passado. Depois de anos caçando as partes da alma de Voldemort, aturando Dumbledore e sua questionável sabedoria, o...