o internato

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Ponto de vista: Nina Antonelli

Mais um dia normal, hoje é sexta feira, a diretora veio me avisar que amanhã minha mãe me busca, ela pediu para passar esse final né semana comigo, pois é aniversário do meu avô. Vou depois da aula.

- Nina, tenho péssimas notícias- diz Isa se sentando ao meu lado e apontando para a porta, olho e vejo quem menos queria ver, não vou falar que ela é a pessoa que menos queria que existisse, pois essa pessoa que eu odeio mais que Gabriella conviveu comigo a vida toda.

- Não é novidade Isa, eu sabia que ela iria voltar-  digo revirando os olhos, em seguida observo Gabriela falando com Felipe, mas ele não dá a mínima, suspiro aliviada.

Estamos na aula de matemática, não entendo nada disso, minhas notas em matemática são péssimas, logo em seguida teve aula de português e todas aquelas matérias de escola sabe.

A aula acabou e fui arrumar minhas coisas pois minha mãe já estava chegando, tomo banho, faço minhas coisinhas e vou secar o cabelo, vou com roupa simples pois o aniversário vai ser típico churrasco brasileiro. Me despeço de Isa e vou pra frente do internato esperar minha mãe.

Ela chega e e entro no carro

- e aí mamacita, tá bem?- beijo sua bochecha e percebo um machucado nela- o que é isso Maria Fernanda?- pergunto tocando em seu machucado, ela recua- ele te bateu de novo?- ela não responde, depois disso ficamos em silêncio até chegar na casa do meu avô.

Cumprimento a família toda, menos uma pessoa em específico, vocês vão saber quem é.

O dia passa, o aniversário foi incrível, vamos embora no domingo da casa de meus avós. Minha mãe vai para um forró com Renato. Enquanto isso, fico ajudando minha vó em algumas coisas.

Já é de noite, meus avós estão dormindo, estou no quarto de hóspedes, deitada falando com Isa, já se passa de meia noite e meus pais chegam, óbvio que estão brigando, e já posso até adivinhar que é por ciúme, desligo a ligação com Isa e apago a luz do quarto para fingir estar dormindo.

-ele não estava me olhando Renato, presta atenção, eu estava na minha e ele se aproximou, apenas isso- minha mãe diz, estou escutando a briga deles, Renato sempre foi agressivo, mas comigo ele não é nem louco de fazer isso, luto muai Thay, então sei me defender.

- Estava sim sua vadia, eu sei que estava, e você ainda piscou para ele- diz Renato gritando, ouço que ele foi para cima de minha mãe, mas dessa vez minha mãe soca seu nariz, e vê que está sangrando, saio de fininho do quarto e me escondo , Renato vai até a cozinha e pega uma faca, rapidamente me escondo atrás da porta do quarto que eles estavam, percebo o ferro de passar roupa e o pego, Renato volta da cozinha com a faca na mão e avança em minha mãe, antes de cortar ela acerto o ferro de passar na sua cabeça, ele cai no chão, solto o ferro de passar e olho para minha mãe que está com os olhos arregalados. Vou até ela.

- Mãe, você tá bem?- pergunto e a abraço, meus avós levantam assustados por conta do barulho, explico para eles o que aconteceu, eles chamam a ambulância, que logo chega e busca Renato, sua cabeça estava coberta de sangue. Após a saída da ambulância eu, meus avós e minha mãe não conseguimos dormir de tanto choque. Ficamos conversando sobre isso...