CAPÍTULO I

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𝑂𝑖𝑒𝑒 ツ

𝑁𝑒𝑚 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂
𝑇𝑒𝑚 𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑜́ 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎 𝑣𝑜𝑐𝑒̂.

- 𝑅𝑎𝑣𝑒𝑙 𝑇𝑎𝑣𝑎𝑟𝑒𝑠

𝐵𝑒𝑚, 𝑒́ 𝑢𝑚 𝑝𝑟𝑎𝑧𝑒𝑟 𝑐𝑜𝑛𝒉𝑒𝑐𝑒𝑟 𝑣𝑜𝑐𝑒̂, 𝑙𝑒𝑖𝑡𝑜𝑟.
𝐸𝑠𝑝𝑒𝑟𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑔𝑜𝑠𝑡𝑒 𝑒 𝑠𝑒 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑟𝑡𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑒𝑠𝑠𝑎 𝒉𝑖𝑠𝑡𝑜́𝑟𝑖𝑎.

𝐸́ 𝑖𝑠𝑠𝑜, 𝑏𝑜𝑎 𝑙𝑒𝑖𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒 𝑢𝑚 𝑏𝑒𝑖𝑗𝑜 𝑛𝑜 𝑏𝑢𝑚𝑏𝑢𝑚 😽🍑




𝐸́ 𝑖𝑠𝑠𝑜, 𝑏𝑜𝑎 𝑙𝑒𝑖𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒 𝑢𝑚 𝑏𝑒𝑖𝑗𝑜 𝑛𝑜 𝑏𝑢𝑚𝑏𝑢𝑚 😽🍑

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Autora Point Of The View.

Inglaterra - Londres, 09h22

O som dos cascos dos cavalos resolvam alto mesmo dentro da carruagem. George se sentia nervoso, apreensivo pelo o que te esperava, pensava constantemente no que diria e como agiria, não estava pronto para ver a filha de Amélia, sua filha...

Ainda não se sentia seguro com o plano de Liana, e se alguém percebesse alguma semelhança entre nós? Pensamentos do tipo lhe deixava inquieto. Mas não importava, ele confiava em sua irmã de olhos fechados, se ela mandasse ele pular de um penhasco, ele pularia.

A casa de abrigo ficava um pouco distante da cidade, era um lugar bem humilde e tentavam abrigar o máximo que pudessem de pessoas, mas seus recursos eram limitados demais para que acomodassem um grande número.

Nessa manhã, a pequena Jennie soube que teria de se mudar e sua vovó não poderia ir com você. A garota pediu de todas formas possíveis para que pudesse ficar, mas sua avó já estava decidida, não queria que a neta continuasse vivendo naquela miséria, ela queria que a menina tivesse uma infância boa e uma vida estável, coisa que só poderia ter com os Manoban's.

Partia o coração de Dona Rute ter que abrir mão de sua menina, ela era a única coisa que tinha restado de sua filha Amélia. Em meio a tanta angústia e tristeza, ver o sorriso meloso da menina de bochechas gorduchas era a única coisa que alegrava a senhora. Mas Dona Rute sabia que seus dias na terra estavam chegando ao fim, iria morrer em tristeza se deixasse a equena sozinha.

Prontamente ela se pôs a buscar por ajuda, apesar das chances de o pai da garotinha Jennie realmente ir buscá-la serem pequenas, Rute não iria morrer sem tentar dar o melhor que pudesse para o futuro de sua neta.

Foi uma grande surpresa para a senhora quando recebeu a resposta de George, apesar de não ter gostado das condições ela aceitou, teria de mentir para sua neta. Diria para garota que iria morar com uma velha amiga de sua mãe e não poderia falar sobre seu verdadeiro pai.

O abrigo se agita quando a carruagem com o brasão já muito bem conhecido, para na calçada, George Manoban havia chegado

- Jennie querida, eles chegaram. - Rute chama a atenção da garota que pintava distraída.

Amarelo, verde e vermelho, eram as cores das tintas que a diretora do abrigo havia presenteado Jennie no seu quinto aniversário. Foi realmente uma alegria sem fim para garota que passava o dia todo explorando o mundo das cores. Mas nos últimos dias Jennie se sentia angustiada, suas tintas estavam acabando e sabia que sua avó não poderia lhe dar novas, mas ao ver a tristeza no rostinho da pequena, Rute lhe assegurou que quando se mudasse para a casa dos Manoban's, ganharia muitas tintas novas, das mais diversas cores que pudesse imaginar. Isso animou um pouco mais Jennie, mas ela ainda estava contente em deixar sua vó para trás.

- tenho mesmo que ir, vovó? - a garotinha pergunta com os olhos marejados e um bico melancólico nos lábios.

- venha cá, meu bem. - a senhora que estava sentada em sua cabeceira dura, cansada demais para ficar em pé, chama a pequena Jennie para seu colo, logo a garota já se acomodava em seu colo enquanto se deleitava de um cafuné de vovó. - não precisa ficar tristonha, vai ser muito divertido lá, eu te prometo.

- mas como vai ser divertido se você não vai estar lá, vovó? - uma lágrima solitária desce pela bochecha cheinha de Jennie.

- vai ser divertido porque terá pessoas novas para brincar com você. - os dedos enrugados da senhora seca a o rosto molhado da garotinha.

- eu não quero pessoas novas, vovó, eu quero brincar com você. - Dona Rute não tinha mais argumentos para lidar com a neta.

- eu sei, meu bem, eu sei. - apenas abraçou forte sua neta enquanto sentia as lágrimas da criança molhar sua roupa. - temos que ir agora.

A garota já havia pedido a sua avó para ficar milhares de vezes, e não obteve resultado em nenhum das tentativas, então apenas aceitou o destino e enxugou suas próprias lágrimas, e se levantou estendendo sua mãozinha para a senhora que apenas sorriu leve.

Era um tanto notável a semelhança entre a garotinha e homem que esperava ansioso na entrada do abrigo, cabelos negros, rostos arredondados, pele pálida. Era inegável, o mesmo sangue corria na veia dos dois. Dona Rute se aproximou lentamente de George, parou em sua frente e lhe deu um sorriso doce.

- obrigada, George, sei que estou entregando minha menina em boas mãos. - o homem esperava algum remorso ou falsidade vindo da senhora, mas recebeu apenas palavras sinceras de agradecimento.

- não tem o que agradecer, estou fazendo o que deveria ter feito a muito tempo, prometo fazer o melhor que puder. - George realmente sentia arrependimento em seu coração, deixou que o medo e a covardia o impedisse de fazer o que era certo, mas estava disposto a tentar se redimir. - aliás, sinto muito pela sua perda, Amélia era a pessoa mais incrível e amável que eu tive o prazer de conhecer. Sinto muito mesmo.

- temos a responsabilidade de dar um futuro ao seu legado, cuide bem dela. - Rute alisou os cabelos macios de Jennie, que observava atentamente a conversa. - diga olá, Jennie.

- oi... - disse tímida e vergonhosa, nunca tinha encontrado uma pessoa da mesma classe daquele homem, não sabia ao certo como se comportar.

George se abaixa para ficar na altura da garota e lhe dá um sorriso animado. - olá, Jennie, é um prazer conhecê-la, espero que possamos ser bons amigos. - ele lhe estende a mão e recebe um aperto leve e singelo de Jennie.

Acelerado, o pequeno coração de Jennie, batia forte em seu peito, mas não era pra menos, sua vida estava prestes a mudar completamente.



🖋   𝑉𝑜𝑙𝑡𝑒𝑖 𝑔𝑎𝑙𝑒𝑟𝑎! 𝑓𝑢𝑖 𝑜𝑏𝑟𝑖𝑔𝑎𝑑𝑎 𝑎 𝑠𝑎𝑖𝑟 𝑑𝑎 𝑡𝑜𝑐𝑎 :(

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🖋   𝑉𝑜𝑙𝑡𝑒𝑖 𝑔𝑎𝑙𝑒𝑟𝑎! 𝑓𝑢𝑖 𝑜𝑏𝑟𝑖𝑔𝑎𝑑𝑎 𝑎 𝑠𝑎𝑖𝑟 𝑑𝑎 𝑡𝑜𝑐𝑎 :(

🖋  𝑇𝑎𝑑𝑖𝑛𝒉𝑎 𝑑𝑎 𝑚𝑖𝑛𝑖 𝐽𝑒𝑛𝑛𝑖𝑒 :(

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⏰ Última atualização: Jul 31 ⏰

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