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Antes de Jake se tornar o responsável pela organização da agenda, rotina e eventos de Heeseung, ele era seu melhor amigo desde o começo do ensino médio, quando o ajudava nas tarefas da escola. Mesmo sendo mais novo, estudou no mesmo ano que o Lee por ser extremamente inteligente. Desde os primórdios o rapaz lembrava de Heeseung como alguém popular e requisitado. Começou a ser preparado pra virar piloto de carro. Um atletas de alto nível que possuía habilidades técnicas, físicas e mentais para enfrentar um dos esportes mais exigentes e competitivos, seguindo a carreira de seu pai e irmão mais velho. Felizmente o rapaz não era mais um daqueles clichês que detestava o que fazia, porque era obrigado. Mesmo que tivesse muita cobrança por cima de seus ombros, Heeseung amava aquilo. 

Espírito livre. Gosta de aventura, e diz que é por isso que se sente vivo na adrenalina de poder ficar a muitos quilômetros por hora. Confessa não saber como sobreviveria sem poder sentir o frio na barriga entre as curvas das estradas em que corre, alimentando seu traço competitivo cada vez que pode cantar vitória, porque ele sabia que era bom.

Entre planilhas e estatísticas Jaeyun sacrificou o futuro brilhante em qualquer universidade pra de tornar assistente pessoal de Heeseung. Mesmo que sua família não aprovasse o emprego, o Lee pagava muito bem. Então desde que Jake mandasse dinheiro pra casa, seus pais não poderiam fazer muito lá da Austrália. Eram amigos, sócios, chefe e empregado. Se davam muito bem então por mais confusa que fosse, administravam bem a dinâmica entre si. Moravam juntos, já que a vida de Heeseung vivia registrada no celular corporativo de Jaeyun. Heeseung deixava que o ambiente fosse informal quando estava apenas os dois, mas fizeram um acordo de manter as coisas sérias ao redor dos outros, apenas pra causar boa impressão. Era sexta-feira. Heeseung dava trabalho fim de semana e a noite era só uma criança.

– Ei. Vou pra boate do Jongseong hoje... Quer ir? – Heeseung apareceu na porta do quarto de Jake, que mais parecia um escritório com uma cama queen size.

O Lee vestia um moletom por baixo da jaqueta cara de couro. Os fios escuros já arrumados enquanto Jake estava de camiseta e a calça de cetim do seu pijama sentado de frente pro computador.

– Porra, meia-noite e você tá só saindo de casa? Vai voltar pra janta de amanhã, né? – O olhou, ajeitando o óculos no rosto.

– Eu tenho uma semana livre, para de ser chato! Vai ficar aí jogando ou vai comigo? Sem ser meu assessor. Por minha conta.

– Passo... – Prosseguiu encarando seu monitor.

– Jake pelo amor de deus você tem vinte anos! Pelo menos finge que vive. As pessoas devem achar que eu te prendo em cárcere dentro de casa e deixo você sair só pra trabalhar comigo. – Adentrou o cômodo, abrindo o armário do loiro. – Você vai comigo, sim.

– Eu sempre fico cuidando de você enquanto você fica chapado, Heeseung. Sem chance nenhuma.

– Cuida de mim porque não fica tão chapado quanto eu.

– Só o cheiro da maconha já me deixa na brisa, imagina se eu fumo essa porra, Heeseung. – Ele virou a cadeira na direção do amigo, o olhando. – Sem contar que toda aquela merda sintética que o Sunoo vende não é pra mim.

– Então vai pra beber. Você é bem amigo do álcool, eu pago tua cerveja. – O Lee sorriu, jogando uma camisa preta de gola alta na direção dele.

 – O Lee sorriu, jogando uma camisa preta de gola alta na direção dele

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meia luz do quarto. - heejake Onde histórias criam vida. Descubra agora