"Se não saírem em um mês serão condenados a passarem o resto de seus dias aqui e terão uma morte demorada e dolorosa..."
Quatro garotas, levadas pela curiosidade, decidiram explorar um hotel abandonado, onde dizem as más línguas, é amaldiçoado, poré...
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Hoje foi um dia cansativo. Logo depois da escola fui para casa do Namjoon fazer o maldito dever de casa, mesmo sendo sexta aquele filho da mãe me obrigou a ir na casa dele fazer a lição, depois de terminar a mãe dele nos deu um lanche e eu como sou educado e iludido me ofereci para lavar a louça pensando que meu amigo me daria uma carona até minha casa e não, ele não deu, depois tive que ir pegar o ônibus, mas não consegui entrar, pois estava ajudando uma senhora carregando as sacolas, então tive ir andando. Agora finalmente cheguei em casa todo suado e cansado.
Escuto um barulho e olho pro lado, me surpreendo ao ver um carro estacionado no quintal sendo que não temos um, vou perguntar para minha mãe. Entro em casa e percebo que as luzes estão apagadas e tudo em silêncio, será que elas já foram dormir?, vou andando até a sala e vejo minha vó tricotando sendo iluminada por um abajur. Ela percebe minha presença e levanta a cabeça dando um sorriso meigo, vou até ela abraçando-a.
-Olá meu querido, como foi seu dia?
-Foi ótimo vó, estava na casa do Namjoon fazendo dever.- percebo que ela para por um tempo para pensar, mas logo volta.
-Ah sim me lembro dele. Deveria chamá-lo para tomar um café aqui, faria seus biscoitos favoritos.
Na minha família praticamente todos fazem comidas maravilhosas, minha mãe faz doces incríveis, minha avó faz biscoitos e salgados como ninguém e antes dela meu bisavô fazia os melhores pratos da história, ele já chegou a ganhar em diversos concursos de culinária, eu também não cuzinho mal, pelo menos já fui bem elogiado pela minha comida.
-Um dia desses eu o trago. O que está fazendo?
-Estou fazendo um poncho para me aquecer.
-Mas estamos no verão.
-Eu sei, mas logo mais vem o outono e ouvi falar que esse ano a temperatura irá diminuir grosseiramente, vai chegar a nevar.
-No outono?
-Exatamente.- solto uma pequena risada.
A única coisa da minha avó é que ela acredita em tudo que passa na TV, por exemplo, uma vez passou num programa que o mundo ia acabar no começo desse ano, mas estamos aqui até agora então parece que não deu muito certo.
Lembro do carro que estava estacionado e resolvo perguntar sobre ele para minha vó, talvez ela saiba de alguma coisa.
-Ô vó.
-Oi?
-Você sabe porque aquele carro está estacionado no quintal?
Minha vó não fala nada, apenas continua até que guarda seu quite de tricô numa cesta ao lado. Ela levanta saindo do meu abraço ficando de pé.
-Está ficando tarde, acho melhor eu ir dormir, amanhã eu termino.- fala pegando o cesto e indo em direção ao corredor. -Boa noite meu bem.
