stop being such a passiva toxica!

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Jeffrey nunca foi alguém que poderia ser facilmente tirado do sério.

Ele sempre foi um cara tranquilo e brincalhão, sempre fazendo piadinhas e trazendo animação e alegria a todos ao seu redor, nunca se deixando abalar facilmente ou até mesmo se irritar. Ou seja, ver Jeffrey irritado ou até mesmo bravo era algo extremamente raro.

Alguns até diriam que era impossível para o jovem ter tais sentimentos ruins.

Isto é, até aquele bendito dia em que resolvera ir até às Indústrias Panacea atrás de dinheiro fácil.

Assim que colocou os olhos em Benito Camelo, sabia que tudo iria facilmente por água abaixo.

Hora ou outra, aquele garoto seria sua perdição, ou até mesmo, a sua morte.

[🍕]

Tudo começou quando Jeffrey e mais quatro pessoas – algumas desconhecidas, já outras nem tanto – acordaram presas em uma sala extremamente quente, após terem desmaiado enquanto realizavam um teste. Desde então, Jeffrey e Benito se tornaram uma dupla dinâmicamente caótica que tinha de tudo para dar errado; mas que de alguma forma, acabou dando certo.

Entretanto, havia um problema: Benito tirava Jeffrey do sério.

Benito era tudo o que Jeffrey mais achava desagradável: sua personalidade arrogante e esnobe, que fazia com que ele agisse como superior a todos, e sua moral extremamente questionável. Mas, ao mesmo tempo, aquilo também intrigava o jovem estadunidense. Fazia-o querer estar mais perto do mexicano.

E também fazia-o querer dar um soco no rostinho lindo daquele homem.

E outras coisas meio imorais e depravadas no qual Jeffrey tentava não pensar.

Novamente, Benito estava sendo um cuzão. E Jeffrey poderia jurar que estava prestes a perder a paciência de vez.

Desde que encontraram a criança – Emi, aparentemente – Benito encontrava todas as oportunidades possíveis para esfregar na cara da garota que seu pai havia morrido.

— Seu pai tá morto, tá bom? — ele tentou explicar para a pequena garota, pela vigésima vez. — Ele está te esperando lá no céu!

Jeffrey respirou fundo, enquanto o resto da turma encarava a interação entre o "médico" e a criança em choque.

— Mentiroso, burro! — ela reclamou, indo para o lado de Lucie.

— Você deveria ser mais delicado com ela, Benito. — a voz de Jeffrey saiu rude, enquanto ele cruzava os braços sob o peito.

Benito se virou para ele rindo ironicamente e maldoso.

— Delicado? É a verdade, porra! O pai dela morreu, vai virar a porra de uma dessas criaturas nojentas! — ele gritou, fazendo questão de olhar também para Emi, que estava assustada. — Sim, garotinha, seu pai vai virar um monstro de merda que mataria você sem pensar duas vezes!

Todos ali arregalaram os olhos ao ouvir o que Benito havia dito. Ele definitivamente havia ultrapassado todos os limites possíveis ali. E foi com isso em mente que Jeffrey agarrou fortemente o braço de Benito e o arrastou até um beco mais isolado, longe da vista dos outros.

— Pizza boy, pra onde você tá me levando?! — Benito exclamou irritado, enquanto era jogado levemente com força em uma parede. — Seu merda, o que você acha que tá fazendo?

Jeffrey riu sarcástico, enquanto prensava Benito contra a parede, aproveitando a grande diferença de altura entre ambos. Não deixou de notar a forma com que Benito estremeceu com a ação, engolindo em seco.

— Eu que te pergunto, doutorzinho, o que você acha que tá fazendo? — seu tom era ríspido e seus olhos eram como fogo, queimando todo o corpo de Benito.

O doutor sentia-se pegando fogo por dentro, e culpava aquele mesmo olhar.

— Eu tô tentando ajudar a menina que não aceita a morte do pai, não é óbvio? — respondeu.

— Você é inacreditável. Precisa aprender a porra de uma lição para saber quando parar de ser um merdinha. — apoiou com um pouco de força sua mão ao lado direito da cabeça de Benito. Ao olhar para o homem à sua frente, não pôde deixar de desviar seu olho para a leve protuberância que aparecia por debaixo das calças do doutor.

Benito, ao perceber que havia sido pego no flagra, virou o rosto para o lado e tentou escapar da prisão que Jeffrey havia feito com seu braço e corpo.

— Não não, pra onde você pensa que vai? — Jeffrey prendeu Benito contra a parede o puxando pela cintura, o que quase arrancou um gemido do mais baixo. — Esse tempo todo sendo um idiota arrogante, era só porque não havia ninguém aqui para te educar? Alguém para te fuder do jeito que você merece para aprender a ser a porra de uma pessoa normal?

O rosto de Benito estava completamente vermelho agora, e sua respiração rapidamente havia se tornado ofegante.

— Do que você tá falando- — tentou empurrar o mais alto, em vão, afinal, ele não queria realmente Jeffrey longe de si.

Jeffrey aproximou sua boca do pescoço do doutor, deixando um leve selar ali enquanto sussurrava em seu ouvido.

— Você acha mesmo que eu não percebi os olhares que você vêm dando para mim, doutor? Não sou tão burro quanto pensa. — mordeu o lóbulo da orelha de Benito, enquanto puxava-o contra si pelo quadril.

Benito, que tinha seu rosto virado para o lado na intenção de não se perder na expressão provocativa de Jeffrey, imediatamente virou seu rosto para encará-lo ao ouvir aquelas palavras.

Começou a gaguejar na tentativa de falar algo que poderia rebater o que o mais alto havia dito, mas não conseguiu.

— O que foi, doc? O gato mordeu sua língua? — riu divertidamente, tomando os lábios de Benito contra os seus.

O beijo começou ardente e ansioso por parte do doutor, que rapidamente se agarrou ao casaco de Jeffrey, o puxando impossivelmente para mais perto. Gemeu quando sentiu Jeffrey puxar seu cabelo para trás, expondo seu pescoço à vontade para os ataques do mais alto.

Jeffrey passou a distribuir selares pela garganta de Benito enquanto massageava seu membro duro por trás da calça com sua coxa, fazendo Benito gemer sem pudor.

— Teremos que ser rápidos agora, infelizmente, não poderei fazer tudo o que quero com você. — Jeffrey sorriu ardiloso, dando uma última mordida no pescoço de Benito enquanto arrancava sua roupa com avinco.

Os quatro, e a criança junto, decidiram não ir atrás da dupla desaparecida.

Afinal, cada um com seus problemas a resolver.

bad attitudes - jeffito, beniffrey Onde histórias criam vida. Descubra agora