Eu deveria ter te amado em todas as estações
Da Liberdade à Zona Sul
Ter vidrado meu olhar no seu
E seu pau bem pressionadinho no meuMas eu fiz a escolha errada
E que arrependimento
E se matasse
Eu morreriaDe safado, sem safadeza
De divino, sem beleza
De gato, sem uma telha
De vontade, sem certeza
De você, sem p*nhetaE morro cada vez mais, só de lembrar
Da gente escondidinho
Eu te sentindo com as mãos enquanto você me beija
Torcendo para que ninguém nos veja
Enquanto abaixo (com um pouco da sua calça)
Seguro...E minha nossa senhora de Santa Cruz!!!!!
Que pau gostoso...E que beijo idealmente molhado
Daquele tipo meio seco
Que faz a baba entre as línguas formar uma linha
E na minha ficar o gostinho da sua...
LínguaComo eu queria o nosso contraste se aventurando por aí novamente
nem que fosse só mais uma vez
Mesmo sendo impossível agora
Já pensou?O mandrakinho com o boy
O vagabundo e o donzelo
O periférico e o o centro
O café com o leiteA gente se beijando em algum acolchoado numa sala escura de arte
E antes de se despedir
Você me diz o que queria o dia inteiroE lá vamos nós
você com seu sorrisinho safado
Eu te puxando pela cintura
E cê dizendo que essa pegada é que te faz preferir os mandrakinhosMas agora tudo isso é só imaginação
Cê namora
E eu só posso lamentar:
Por Zeus, porque não me permiti essa conexão antes!!?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Dio & seus amantes
PoetryHeterônimo ou alter ego: Dio, nome inspirado no deus do teatro, Dionisio. De personalidade festiva, safada, livre de qualquer pudor. Amante dos vinhos, das p*tarias e de mil criaturas.