A chuva que ricocheteia em minha janela;
Me lembra a minha infância;
Me lembra a bolo de cenoura e chocolate quente;
Me lembra ao amor de minha avó;
Também me lembra de seu gato "Menino" era seu nome;
Que em dias de chuva ficava em casa;
Assim como a minha avó, nesses dias assistia novela, lavava roupa, cozinhava e brincava comigo;
Naquela época, sua casa era quente, mesmo que a chuva fria caísse do lado de fora.
Hoje me arrependo de ter sido orgulhosa e ter cortado laços;
De ter me recusado a falar com ela;
Mas ela já se foi e não há o que ser feito;
Já não poderei nunca mais, sentir seu abraço quente e macio;
Sentir o cheiro de sabonete e perfume;
Nunca mais comerei um bolo feito por suas mãos;
Nunca mais a verei acariciando o seu gato, enquanto assiste alguma novela antiga no canal VIVA.
O que me resta é a culpa e a saudade de seu amor.
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Amores que se perdem
PoetryAmar não acontece uma única vez, mas sim várias vezes, de maneiras diferentes. Poder amar é algo otimo, poder se permitir se sentir assim é lindo, mesmo que seja platônico ou correspondido, seja agapé ou eros. Amar é um exercício lindo, de se import...