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Chapter I - Verão.

Bom. Mas uma estória.

Eu gostei bastante dela e embora ela não seja exatamente aquilo que esperava que fosse, amei ela imensamente.

Ainda não está concluída, mas espero que vocês gostem.

Boa leitura 💜🙂🙂

🌼🍂🌤️

Seul nunca estivera tão quente como naquela tarde de quinta-feira.

Era meio-dia. A sala de aula continuava abafada, embora houvesse um ar-condicionado no nível mais baixo que aguentava para gelar uma grande sala como aquela.

O primeiro dia de aula nunca era dos melhores, mas para quem tinha colegas transferidos de outra escola, tudo se tornava suportável. Contudo, aquela não era a exceção de Yeonjun. O rapaz nem mesmo morava em Seul.

Ele gostava de pensar que estava ali somente como uma visita e que tudo se resolveria quando seus pais voltassem de viagem, levando-o com eles, como haviam prometido meses atrás.

Uma gota de suor escorreu pelo seu queixo, caindo na folha rabiscada do caderno. O professor repetia as mesmas palavras; parecia até um disco riscado.

Filosofia.

Quem entendia sobre filosofia? Ninguém!

O rapaz revirou os olhos, levando seu mirar para a janela. Alguns alunos estavam conversando um no ouvido do outro, dando risadas baixas.

Patético.

— Yeonjun, você poderia prestar atenção na aula? — o professor chamou-lhe a atenção, fazendo com que os outros alunos rissem.

— Hm, ‘tá. — Ele se ajeitou melhor na cadeira e o docente voltou a falar algo sobre ciência.

A sala permanecia quente.

A campainha bateu, para a alegria de todos ali.

— E essa foi a primeira aula — o educador falou ao recolher suas coisas da mesa. — Tenham um ótimo primeiro dia de aula, classe! Nos vemos amanhã! — completou com ânimo e todos murmuraram em desagrado.

Ninguém gostava de filosofia.

Uma segunda campainha soou ao indicar que era o horário de almoço dos alunos. Yeonjun pegou seu caderno e lápis e jogou-os de qualquer jeito na bolsa, entediado desde que fora acordado e obrigado a ir para a escola naquela manhã.

— Ah! — um garoto gritou no fundo da sala. — Está quente aqui! — Ele desabotoou os dois primeiros botões do uniforme, tirando a jaqueta.

Yeonjun olhou para trás ao pegar sua marmita.

— Que escola podre! Eles não se preocupam com a gente, querem nos matar! — o mesmo rapaz voltou a reclamar. Yeonjun só revirava os olhos, as pessoas daquela escola não sabiam comer em silêncio.

A comida que sua tia havia preparado naquela manhã estava ótima, mas ele não daria a ela o gostinho de ficar no seu pé depois de elogiar-lhe a comida. Não mesmo.

— Porra! — e novamente o garoto voltou a falar. — Esse verão ‘tá de matar!

Yeonjun respirou fundo para não ir até o colega e virar nele sua garrafa de água, no intuito de apagar o fogo do garoto tagarela.

— Soobin! — de repente, uma garota chamou. — Ninguém quer saber, cala essa boca! — emendou, batendo na mesa com seus jeotgarak.

Algumas meninas que estavam ao seu redor compartilhando a comida riram.