Tudo. (Luffy X Leitora)

11.

Voltei galeris!!!

Ultimamente a fic não tem atraído muitas pessoas e isso é bem desmotivador, embora eu só escreva para suprir minha própria necessidade de uma fanfic que me agrade.
Enfim, se puderem votar ou comentar já seria de muita ajuda. Obrigada a todos que estão acompanhando, vocês tem um espacinho dentro do meu coração:)

Boa leitura, anjos ❤️‍🩹

Ficamos cerca de meia hora ali em cima, nesse meio tempo Luffy fez em mim a massagem que eu pedi, ou pelo menos tentou, eu apenas fiquei mais dolorida do que já estava.

Não demoramos muitos lá porque estava quase na hora do jantar e eu teria que fazer, já que não fiz o almoço, e o Zoro com certeza me cobraria isso quando acordasse.

Pensando nisso, avisei a Luffy que estava indo fazer o jantar e ele insistiu para me ajudar. Aceitei sua ajuda, já que ele não teria coragem para roubar comida na minha frente, estando ciente que tomaria um belo cascudo.

Descemos e fomos até a cozinha, Usopp apareceu e veio nos ajudar também. Logo o jantar ficou pronto em menos de uma hora.

- Vão lá chamar a Nami e o Zoro, eu vou tomar banho. - Luffy e Usopp vão.

Eu deixo meu prato feito e embalado com papel filme em cima da mesa e faço meu caminho até o quarto, passando por Luffy que voltava para a cozinha com Nami.

No quarto, pego minhas roupas íntimas, uma blusa e uma saia confortável, pego também minha toalha e vou até o banheiro.

***

De banho tomado, me enxugo na toalha e paro em frente ao espelho. Tenho algumas cicatrizes na região do abdômen e também pelos braços, nada muito grande ou chamativo, apenas não sei como me sentir quanto a elas. Por vezes sinto vergonha, por vezes orgulho, e até já cheguei a sentir raiva.

As pessoas sempre têm histórias de como conseguiram suas cicatrizes de forma honrosa ou heróica. Mas as minhas não, as minhas me mostram que ainda sou fraca e estúpida, me mostram que o mundo não vai esperar que eu fique mais forte.

Como isso é uma história. Minha história. E nos livros a história só acontece se for narrada, eu vou contar para vocês.

Como devem saber, eu era caçadora de recompensas. Desde muito pequena, afinal meus pais morreram e ninguém nunca me acolheu, ou seja, tive que aprender a me virar por volta dos 6 ou 7 anos.

Lembro-me que a primeira vez que eu ouvir falar que matar piratas e levá-los para a marinha dava uma grana boa eu pensei de cara que seria uma boa ideia. No começo eu consegui me virar, provavelmente por muita sorte, eu sempre esbarrava em uns piratas Zé ninguém que só tinham fama.

Só que um dia eu me dei muito mal... Era uma semana difícil, a segurança da Ilha tinha aumentado um pouco então a quantidade de piratas vagando tinha diminuído bastante. Meu dinheiro estava acabando e minha geladeira estava quase vazia.

Naquele dia, fui ao lugar de sempre. Um bar que eu costumava frequentar por ter sempre uma quantidade boa de piratas bêbados que ficavam se gabando para os moradores e falando alto. Só que dessa vez... estava diferente.

- O de sempre, Tia. - pedi a garçonete, eu ia lá quase todos os dias e acabei conhecendo a dona do bar, que me dava liberdade para chamá-la de "Tia".

- Aqui. - Me entrega meu copo de suco de (sua preferência) - Semana difícil, não?

- Sim. Meu dinheiro já torrou. Sabe de algum? - Perguntei na esperança dela me falar sobre algum pirata.