Os Fantasmas

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Anteriormente:

Meus olhos estavam levemente arregalados, o beijo era simples, nossos labios apenas estavam encostados um no outro. Quer saber?! Bora meter o louco. Eu fechei meus olhos, e o 'beijei' de volta. Eu sei que sou muito maravilhoso, mas nunca havia beijado, na verdade, eu ainda era virgem. Então quando fechei meus olhos e o beijei. Foi uma porta nova se abrindo para mim.

Continua:

Autor(a)

Os lábios do Katsuki, eram surpreendentemente macios, mas em meio ao delicioso beijo, Bakugou sumiu.

Confuso, Izuku abriu os olhos, olhou em volta e estava tudo escuro, não havia nada e nem ninguém.

"Wendigo?"
O chamou, sua voz ecoou como se estivesse em uma caverna profunda.

Do meio do escuro duas mãos pálidas, ásperas com unhas afiadas saíram, elas seguraram o pescoço do esverdeado, e duas unhas da mão esquerda, fizeram uma leve pressão na cicatriz de mordida dele. a a mão direita tampava a boca do menor, não deixando escapar nem mesmo um suspiro.

"Uma floresta vazia, é uma floresta sem dono, ache a luz da lua e não fique com sono!"
A voz era deformada com varias entonações a cada palavra.

Em um passe de magica Midoriya acordou no sofá assustado, ele estava suado, com fome e ofegante, olhou em volta e estava sozinho, e vendo aquele maldito filme que o professor havia mandado como dever de casa.

Ao pegar no controle remoto, sua mãos estava com o formato com a pata de um gato, o mesmo obviamente se assustou, e caiu do sofá, mas nem mesmo sentiu o chão, pois estava levitando, e antes que notasse novamente, ele mesmo se lançou com tudo para o teto.

Quando suas costas abruptamente se chocaram contra o teto, sua levitação desligou' e o mesmo caiu com tudo no chão.

Ele se levantou, o mesmo cambaleou, tropeçou, mas não se importou, ele se ajoelhou no chão, sua mão havia voltado ao normal, e com os dedos trêmulos, o mesmo ligou para Katsuki.

Ele esperava ofegante, sua dor de cabeça aumentou no momento que o garoto acordou, o mesmo estava sem os aparelhos de escuta, e conseguia ouvir até um Chines do outro lado do mundo, e mais Bilhões de pessoas.

"Alo Deku?"
A voz do Katsuki era ouvida com muito esforço.

"T-Tem alguém ai com você!?"
O vampiro pergunto num leve tom de pânico, enquanto seu peito subia e descia rapidamente a procura de ar.

"Obvio que tem! To em casa, meus pais moram aqui, idiota!"
O loiro respondeu sem rodeios, da sua forma grosseira de sempre.

"NÃO PORRA!"
O esverdeado se calou, oque estava acontecendo!? que ouve com seus poderes, eles estavam totalmente deseregulados.
"Q-Quer dizer, tem alguem estranho!?"
O som de uma porta se abrir ecoou em seu ouvido, olhou em volta de forma paranoica, mas não havia ninguem.

Com sua superaudição, ele não conseguia mais a controla-la, se antes era dificil, agora era impossivel. Como saber se esse som não veio da Australia?!

"Não... Deku? Ta tudo bem?"
A voz do loiro soou levemente preocupada.

"E-Eu não sei..."
Izuku sentiu um grande enjoo, seu estomago estava se embrulhando, e quando menos notou, estava vomitando todo o sangue que bebeu mais cedo.

"Porra.... VOCÊ TA VOMITANDO!?"
Deku interrompeu a si mesmo, antes que pudesse pronunciar uma palavra se quer, desmaiou.

▬▬▬▬▬▬▬【☪】▬▬▬▬▬▬▬

19/02/2023 - Domingo -18:32

Deku acordou lentamente em um quarto de hospital. Seus olhos piscaram pesadamente, ajustando-se à luminosidade suave da luz do teto. Ele sentiu um peso na cabeça e uma ligeira dor latejando.

Olhando ao redor, o mesmo percebeu as paredes brancas, as máquinas silenciosas que havia apenas uma linha verde revelando não ter sinais vitais e a sensação de que estava conectada a diversos fios e tubos. Um suave murmúrio de vozes distantes e o constante zumbido das máquinas preenchiam o quarto.

Sem qualquer frescura, ele retirou os tubos de seu nariz e a agulha do meu braço, ja era de noite, algo bom já que os médicos retiraram seu colar de proteção, falando nele, o mesmo estava na mesinha ao lado da cama.

Algo o assustou, rapidamente uma pessoa passou em frente a porta pelo corredor, ela estava com a cabeça sangrando e parecia ter levado um tiro.

"Puta que pariu!?"
O esverdeado se assustou, descalço, o mesmo caminhou pelo quarto, e colocando um pouco da cabeça para fora ele viu, varias pessoas, algumas machucadas e outras não, era estrasnho, pois a maioria estava levemente transparente, já outras eram muito transparentes e emanavam uam leve luz azul esverdeada.

"Ó CÉUS!"
Uma enfermeira se assusta com o garoto na porta.
"Santo Deus... Garoto você esta vivo!?"

"Eu-"
Midoriya é interrompido quando Bakugou e seus pais aparecem.

"DEKU!"
Bakugou quase atropela a pobre enfermeira, e o abraça com força.

"SEU IDIOTA! QUER NOS MATAR DO CORAÇÃO!?"

"Oque ta acontecen-"
Mais uma vez interrompido.

"Izuku! Como você me deixou preocupada!"
Mitsuki diz, com seu marido a seguindo, ela rapidamente o abraçou.
"Bakugou disse que te encontrou no chão vomitando sangue! Você esta bem? Ta com fome? Com dor?"
Sua tia de consideração perguntava o olhando de cima a baixo.

"E-Eu estou bem..."
O vampiro diz, ele olhava freneticamente para as pessoas, até ver o homem com a cabeça baleada mais uma vez.
"Enfermeira! Aquele homem! Olha! A cabeça dele esta sangrando!"

Todos olham em direção em que o menor apontava.
"Izuku, não tem ninguem no corredor!"
O Masaru dizia confuso.

"N-Não mas..."
Izuku tem um flashback.
"Acho que eu preciso ir pra casa..."

"Nananinanão! Hoje a noite você vai dormir la em casa! Eu não vou deixar você ficar sozinho depois do que aconteceu!"
A mãe de Bakugou pronunciou.

"Eu não quero incomodar, e eu preciso cuidar do Gojo..."

"Não se preocupe! O Katsuki ja cuidou dele lá em casa, ele é um bom gato, você e ele podem passar essa noite la em casa! E ele não vai se importar em dividir o quarto!"
A mãe afirma sorrindo

Era possível ver o Katsuki revirando os olhos, mas fica em silencio (Isso é um 'ok você pode ficar')

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O vampiro buscou seu gato em casa, e foi muito bem recebido na de seu amigo, tomou banho, vestiu um pijama do Katsuki, que era obviamente 2 números maiores que o dele, mas não ouve reclamações. Ele pode apreciar algo que não estava mais acostumado a anos. Um jantar em família, isso o deixou nervoso.

Sentada na mesa retangular, os pais do amigo estavam em um lado, já ele e o Katsuki estavam do outro, na mesa havia uma tigela listrada de azul com branco com katsudon, sua comida preferida.

"Óe Deku, come logo!"
Bakugou da uma leve cotovelada no ombro do esverdeado, o acordando de seu transe.

Deku não estava nervosa apenas por jantar com outras pessoas novamente, mas também, ele via uma senhora de idade, andando com um aparelho respiratório pela casa, ela emanava a luz azul turquesa de seu corpo quase transparente.

"A-Ah sim! Desculpe!"
Ele pegou os hashis ao lado da tigela.
"Obrigado pela comida!"
Ele balbuciou como um idiota, enquanto ainda mantinha o olhar fixo na senhora, que agora se sentou em uma poltrona enquanto lia um livro, que por acaso também era transparente e emanava o mesmo tom da cor da luz.

O livro que ela lia se chamava 'Mulherzinhas' de Louisa May Alcott, e ela tinha uma pulseira no pulso. O esverdeado tombou o corpo levemente para frente da mesa e apertou os olhos, e com sua 'super visão' ele leu 'Keisuke Bakugou'.

"Izuku, ta tudo bem?"
Masaru perguntou, era obvio que o garoto estava agindo estranho.

O esverdeado ajeitou a postura.
"Estou... Vocês conhecem alguém chamado Keisuke?"
No momento em que a pergunta foi feita, Masaru quase engasgou com o frango.


"Como sabe esse nome?"
Katsuki perguntou.

"Bem... Eu... Eu acho que eu... Eu estou vendo uma mulher na poltrona!"
Ele finalmente fala, era vergonhoso, já estava achando que perdeu a sanidade. Pois na mesma hora os 3 membros da família olharam para trás e não viram ninguém.

Mitsuki soltou um suspiro.
"A Keisuke foi a mãe de Masaru mas ela acabou falecendo devido a-"

"Falta de ar?"
O vampiro completou surpreendendo a todos, ele então parou para pensar e lembrou de um detalhe.
"Espere... Meus poderes..."
Ele murmurou.
"Com licença, já volto!"

O vampiro rapidamente se levantou, seu gato que estava lambendo os pelos viu a movimentação e o seguiu. O esverdeado subiu as escadas, e foi em direção ao quarto do amigo, abriu a porta, e pegou sua mochila e dentro dela, o livro sagrado: O diário de seu pai.

Ao abri-lo ele encontrou a pagina sobre


Visão Mortal.

"Com o uso desses poderes, você, meu filho. Poderá enxergar todos os mortos. Podemos classifica-los no mundo humano como fantasmas, dependendo do tempo de morte deles, eles vão ficando mais transparentes e liberando uma cor azul turquesa.

Deve estar se perguntando sobre as almas no inferno não? Bom, as almas das pessoas só ficam na Terra de acordo com o tempo de vida, como por exemplo, se uma mulher viveu até os 38 anos, ela ficara na Terra por 38anos.

Se ela for classificada como uma 'má' pessoa' ira passar o tempo de vida dela na terra, multiplicando por 666.
Se ela for uma 'boa pessoa' ela pode escolher se quer ir para o céu e renascer, ou continuar um fantasma (Sempre pode mudar de ideia no final).

Com sua habilidade adquirida, você poderá conversar com qualquer fantasma ou entidade, apenas tenha cuidado!
"


Continua...

O legado de um vampiroOnde histórias criam vida. Descubra agora