A floresta

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Pov Sn

Continuamos tirando a pulseira de alguns adolescentes, até que Wells aparece.

Wells - O que estão fazendo?! - Ele aparece, assustado, vendo o que estávamos fazendo.
Bellamy - Nos libertando. O que está parecendo?
Wells - Vocês está tentando matar todos mundo! - Eu reviro os olhos e ele continua falando. - O sistema de comunicação já era. Essas pulseiras são tudo que temos. Sem elas estamos mortos pra Arca! Eles não vão poder seguir a gente. - Ele grita pro povo.
Sn - O objetivo é esse, chanceler. Porque a gente pode se cuidar, não é?
Todos menos Wells - Ééééé! - Eles gritam.
Wells - Acham que isso é uma brincadeira? - Ele da uma pausa. - Não são só amigos e pais que estão lá em cima. São fazendeiros, são médicos, são engenheiros. Não importa o que eles falaram.  Não vamos sobreviver aqui sozinhos. Além disso, se for realmente seguro, porque você não quer que o nosso povo todo venha?
Bellamy - O meu povo já está aqui. Aquele povo, trancafiou o meu povo. Aquele povo, matou minha mãe por dar a luz duas vezes. O seu pai fez isso.
Wells - Não foi meu pai que escreveu a leis.
Sn - Não. Só que ele executou elas.
Wells - E o que você sabe sobre isso, Sn? Você não sabe nem o porque você foi presa. Ninguém aqui te conhece. Você é uma completa estranha.
Sn - Você tem razão, Wells. Ninguém aqui me conhece. - Eu dou uma pausa. - Mas vão conhecer.
Bellamy - Sn, não... - Eu o interrompo.
Sn - Pra quem não me conhece, eu sou a Sn. Prazer. - Eu dou uma pausa. - Fui presa por esfaquear o seu papaizinho e o meu pai. - Todos me olham assustados. - Vocês devem estar se perguntando porque, suponho. Bom, o SEU querido papai matou minha mãe e meu irmão.
Wells - Você teve um irmão?!
Sn - Tá surpreso?
Wells - Não importa. É uma lei da Arca, as mulheres só podem ter um filho cada.
Sn - Engraçado você falar isso, quando na época não existia essa lei.
Wells - O que?
Sn - Estávamos ficando com pouco oxigênio e qualquer coisinha era motivo pra morte. - Dou uma pausa. - Eu tinha apenas 10 anos e ele fez questão de que eu visse tudo.
Wells - Não. Ele não faria isso.
Sn -  Ele fez, Wells! Você tá surdo porra? Logo depois, ele me prendeu na merda daquela cela e não deixou eu sair por anos! - Eu dou uma pausa. - Mas quer saber, Wells? Agora já chega. Aqui vai ser diferente. Aqui não tem leis!
Todos - Ééééé! - Eles gritam.
Bellamy - Aqui a gente pode fazer o que quiser, sempre que quisermos.
Sn - Mas você não tem que gostar disso, Wells. Pode tentar me impedir, ou mudar, me matar. - Eu dou uma pausa. - Sabe porque? Porque você é igualzinho seu pai, e também, porque a gente faz o que quer. Não é isso galera?!
Todos - Éééé!
Bellamy - A gente faz o que quer! A gente faz o que quer! - Ele diz repetidamente e todos começam a imitar ele.
Sn - Você está no nosso mundo agora, Chanceler. - Eu me aproximo dele, abro os braços, mostrando o que eu e Bellamy tinhamos feito, e digo enquanto o pessoal grita.
Todos - A gente faz o que quer! A gente faz o que quer! - Eles continuam gritando até que escutamos um trovão e uma chuva começa.
Wells - Precisamos coletar isso.
Sn - Pode fazer o que quiser. - Eu digo e Wells sai.

Eu fecho meus olhos, levanto a cabeça e sinto várias gotas de chuva caindo em meu rosto. Aquilo era incrível! A sensação era incrível, minha primeira vez vendo e sentido a chuva.
Eu viro pra Bellamy e ele também estava com o rosto levantado, sentindo as gotas de chuva em seu rosto. Eu paralisei vendo ele aproveitando a chuva.
Bellamy abaixa a cabeça, me olha e da um sorriso. E caralho, que sorriso lindo! Eu devolvo o sorriso, corro até ele, pulo nos braços dele e abraço o mesmo. Ele me abraça e me gira.
Aquele abraço foi o melhor que eu já tinha recebido, em anos!

-Nosso abraço-

-Nosso abraço-

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The 100 - Sn ParkerOnde histórias criam vida. Descubra agora