10 - out of my control.

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• Hope Cooper

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• Hope Cooper.
March 5th, 2012

- "Bom, não é mais uma lista negra. É na verdade uma lista de mortes que já ocorreram." O agente certificou, expondo os arquivos no computador da delegacia.

"Todos mortos?" A Martin se aproximou da tela, como se não pudesse acreditar naquilo.

"Nos últimos dez anos, todos suicídios. E no mesmo lugar." Contou, como se deixasse o pior para o final.

"Casa Aishen." Adivinhou o humano.

...

– "Mas vocês sabem bem que a Aishen não é nenhuma livraria. Não vão conseguir passar pelo interfone sem um mandato." Para mim parecia até óbvio demais.

"Devíamos tentar pelo menos." O garoto deu de ombros, como se aquela fosse a única opção.

E de certa maneira, era.

"Minha vó deixou uma lista de dez suicídios, incluindo o dela própria, tem de haver uma razão. Pelo menos há alguém lá que possa nos ajudar?" Perguntou ela. Ligando uma coisa a outra.

"Não, mas pode ter alguém que aceite suborno." Ele pensou, soltando um breve suspiro no final.

Em minha mente apareceu a figura de um homem asqueroso e antipático. Meu medo era deles voltarem meio perturbados depois de falarem com aquele cara.

"Quem não tem cão casa com gato, não é?" Sussurrei, no tom que eles ainda ouvissem.

Com todo o tempo que passei com esses dois, uma das coisas que aprendi foi que não é fácil tirar algo da cabeça deles.

"Voltaremos com boas informações, prometo." A Martin sorriu, antes de ambos passarem por mim.

Eles então saíram pela porta, chamando a atenção do agente que se encontrava próximo à sua mesa.

"Onde eles estão indo?" Questionou, logo quando parou ao meu lado.

"É melhor que não saiba, se não vai acabar sobrando pra você." Avisei, imaginando que ele não me levaria à serio.

Podia até sentir que ele me fitava com aquele puta olhar de reprovação.

"Não me olhe assim." Pedi, levando meus olhos aos dele.

"Estão na Aishen, não estão?" Me pareceu quase uma pergunta retórica, mas minha reação serviu como a resposta que ele precisava.

"Agora que sabe, finja que não." Aconselhei, fazendo ele balançar o rosto negativamente.

Afinal, falando sobre aqueles dois, quanto menos soubesse, melhor.

"Relaxa. Eles vão voltar, e espero que não de mãos vazias." Certifiquei, ajeitando a alça da bolsa em meus ombros.

Ele levantou uma das sobrancelhas, ainda quieto, porém claramente pensando em algo.

"E você vai para a festa da fogueira, não vai?" Perguntou, como quem tinha certeza daquilo.

All Over Again | Jordan Parrish.Onde histórias criam vida. Descubra agora