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T A Y L O R   S W I F T

— Eu não quero que a noite acabe por aqui. — Falo com certa dificuldade.

— Muito menos eu.

Eu não aguentava mais segurar a vontade que eu estava de beijar a mulher em minha frente, e com a confirmação de que ela se sentia do mesmo jeito, junto nossos lábios em um beijo que, diferente dos outros, havia um desejo ardente e algo que não consegui ao certo decifrar o que era.

Minhas mãos foram de encontro com sua cintura, a apertando após sentir ela morder o meu lábio inferior, voltando a me beijar logo em seguida. Para minha infelicidade, a maldita falta de ar se fez presente, fazendo com que nossos lábios se afastassem aos poucos, mesmo não querendo que isso acontecesse. Com nossos lábios já afastados — porém implorando para serem juntados novamente — me deixei ser levada pela beleza incomparável da morena em minha frente.

Seus cabelos estavam totalmente bagunçados, o que só fazia ela ficar mais atraente ainda. Seus lábios entreabertos e totalmente inchados por conta do beijo. Sua respiração descompassada. E também não pude deixar de notar que seus olhos que antes eram em um tom mais claro do castanho, estavam agora totalmente escuros e indecifráveis.

Estávamos em um silêncio estranhamente confortável, enquanto eu admirava cada pedacinho do belo rosto que a morena tem. Para que a noite fosse ainda melhor, resolvo propor algo para ela, assim quebrando o silêncio que havia se instalado no carro.

— Não acha melhor irmos para dentro?

— Eu acho uma ótima idéia. Mas Joe não está em casa?

— Ele viajou alegando que era a trabalho, embora eu saiba que não é. - Digo. - Mas de qualquer jeito, eu não ligo.

— Bom, se é assim, então podemos ir.

• 💜 •

Descemos do carro e enquanto Elize trancava o automóvel, eu procurava a chave de casa. Ao abrir a porta, nós duas entramos em silêncio, silêncio que durou até o momento em que estávamos na sala.

— Então.. Você quer algo para beber? — Quebro o silêncio, era aparente que eu estava nervosa, mas tentei ao máximo disfarçar.

— Se não for incômodo, eu queria uma água. — Pediu com um fraco sorriso no rosto e eu assenti.

Fui em direção a cozinha pegar a água que a morena pediu. Quando voltei, entreguei o copo para a mesma que o pegou.

— Obrigada. — Agradeceu após beber um gole da água.

— O que acha de me agradecer de outra forma?

Eu não estava aguentando estar tão distante dos lábios finos que em tão pouco tempo se tornaram tão viciantes para mim. Em um ato de coragem, tiro o copo delicadamente de suas mãos e o coloco em cima da mesinha do centro.

Eu sabia exatamente o que eu queria, eu sabia das consequências que iriam vir depois. Mas naquele momento, nada mais importava para mim. A única coisa que eu queria naquele momento, era Elize Johnson. Eu queria ter aquela mulher inteiramente para mim essa noite.

Nossos lábios se juntam em um beijo perfeito, que vai se intensificando cada vez mais. Suas mãos sobem até minha nuca dando um arranhão no local, fazendo uma dor gostosa se instalar na região. O meu corpo estava cada vez mais em chamas, e a cada movimento feito, eu tinha mais certeza ainda do que eu queria aquela noite.

Começo a tirar lentamente a blusa que Elize usava, e em poucos minutos sua blusa, assim como o short que a mesma usava, estavam jogados pela sala. Fazendo-a ficar apenas de calcinha, já que sua blusa havia bojo.

Encaro descaradamente seus seios duros e enrijecidos e dou um sorriso de canto. Só de imaginar em ter aquele belo par de seios em minha boca, já havia me deixado com água na boca. E eu fazia questão de demonstrar com o olhar o quanto eu a desejava naquele momento.

Abocanhei seu seio esquerdo, e assim que o fiz, ouvi um gemido abafado sair dos lábios da morena, me fazendo sorrir em meio ao ato. Quando me dei por satisfeita, comecei a dar atenção para o seu seio esquerdo que até então eu apenas o massageava. Ao terminar o trabalho naquele local, faço uma trilha de beijos até o pescoço da morena.

A empurrei para trás, fazendo suas costas colidirem com o sofá macio e deixei um breve selar em seus lábios. Separo suas pernas, deixando uma de cada lado e me encaixo melhor entre elas. A única coisa que me impedia de ver sua nudez total era a minúscula calcinha de renda branca que a morena usava, mas sem muita demora, a tirei jogando em um canto qualquer da sala.

Ao ver aquela cena, senti meu corpo pegar fogo. Eu não estava aguentando mais esperar, então fiz uma trilha de beijos da sua barriga até sua intimidade, onde deixei um selinho. Assim que o faço, escuto um gemido sair de seus lábios e sorrio ao perceber a reação que ela tinha a cada toque meu.

Chego perto o suficiente da sua intimidade para que minha respiração batesse no local e eu sentisse a morena se arrepiar. Começo a chupar seu clitóris, fazendo movimentos circulares com a língua. Ela agarrou meus cabelos, me puxando para perto em busca de mais contato, começando a rebolar em minha boca e soltando um gemido alto quando a penetrei com a língua.

Senti seu corpo estremecer enquanto eu a chupava, indicando que ela estava perto de ter um orgasmo. Suas mãos puxaram meu cabelo com mais força ainda, prendendo meu rosto contra sua intimidade. Apenas parei quando seu corpo ficou fraco e senti seu líquido escorrer de sua intimidade.

Saboreio todo seu líquido agridoce e levanto meu rosto com um sorriso de canto, fitando a morena. Deixo um selinho em seus lábios e me deito ao seu lado, ouvindo sua respiração ofegante.

— Mas e você? — A morena pergunta deitando sua cabeça em meu peito e eu sorrio.

— Não se preocupe comigo, te dar prazer foi uma coisa maravilhosa. — abracei seu corpo nu. — Quem sabe da próxima vez?

Depois de um tempo deitadas esperando a morena se recompor, subimos até o quarto e tomamos um banho. Emprestei uma roupa minha pra Elize e não demorou muito até o sono alcançar nós duas.

𝐒𝐏𝐄𝐀𝐊 𝐍𝐎𝐖, Taylor Swift Onde histórias criam vida. Descubra agora