Walburga e Órion haviam falecidos durante uma manhã.
Era uma boa notícia, até, para Sirius era uma maravilhosa notícia. Afinal, ele odiava os pais mais do que tudo – odiava a forma que havia sido criado por eles, sem nenhum amor e apenas uma educação rígida que no final não havia servido de nada. Regulus e ele quem o digam, o irmão mais novo tinha mandado uma carta durante a manhã perguntando se ele queria ficar com a mansão Black.
Depois de muita conversa, Sirius tinha finalmente se acertando com Regulus. Ele era apenas mais uma peça no jogo dos Blacks e ele não tinha nenhuma culpa de ter sido manipulando pelo os ditos pais, Regulus era tão inocente quanto Sirius – então por que ficar brigado com a sua única família de sangue? Ele se acertou com o irmão. Fazia quase um ano desde que o menino tinha deixando seus pais, ajeitando finalmente sua vida e sendo dono do seu próprio nariz.
Sirius relutou, aquele lugar só trazia memórias ruins de uma infância bem perturbada não fazia sentido nenhum viver naquele espaço que lutou tantos anos para fugir. Mas então Remus Lupin sugeriu que uma boa reforma iria mudar as coisas, e o que Sirius não faria pelo o amor da sua vida?
E era por esse motivo que ele estava na frente da mansão; sombria que lhe assustava nos seus piores sonhos. Era incrível como as coisas sempre voltava.
Suspirou esperando por Remus. O bruxo esperou pelo o loiro enquanto olhava seu pior pesadelo por longos e míseros minutos.
Quando Remus finalmente apareceu, Sirius ficou ao lado dele o tempo todo enquanto adentrava a casa. Se o bruxo havia notado isso, ele teve a compreensão de não comentar nada – o que Sirius agradeceu silenciosamente, beijando o homem na bochecha e caminhando para os cômodos sozinho.
Caminhou pelo o corredor dando de cara com o monte de quadros da sua maldita árvore genealógica. Ele revirou os olhos ignorando o falatório dele e mostrando o dedo para um quando xingou seu namorado. Caminhou em direção ao escritório de Órion, olhando para cada um dos livros que tinha, ignorando o enorme quadro que tinha de Walburga junto a si com seus costumeiros sorrisos falsos. Mexeu nas gavetas encontrando papéis que não fez questão de ler; sentando na cadeira e olhando para tudo aquilo.
Se sentiu normal. Não tinha aquela sensação de poder que um dia sua mãe tinha falando, apenas uma sensação estúpida de está sentando ali.
Se um dia Sirius houvesse seguido as regras, ele provavelmente estaria ali. Com uma esposa puro-sangue e algum herdeiro. Ele sorriu, balançando a cabeça e rindo consigo mesmo daquela bobagem. Não havia perdido completamente nada, Walburga sempre esteve errado em dizer que a vitória se consistia naquilo: o poder de ser o homem da casa. Uma bobagem.
O bruxo se levantou, olhando em volta e decidindo o que iria fazer com aquele cômodo futuramente.
Andou pelo o corredor, abrindo a porta e vendo o quarto de Regulus. Sorriu vendo tudo limpo e organizando, rolou os olhos com a organização do irmão. Caminhou pelo o corredor e sorrindo cada vez mais ao deparar -se com a porta do seu antigo quarto.
Estava tudo como havia deixando há alguns anos.
Livros que nunca havia lidos espalhando pelo o chão, sua cama com os lençóis vermelhos todo em uma bagunça, um travesseiro no chão e o monte de pôsteres a maioria do David Bowie e do brasão da Grifinoria. Sirius não evitou de dar um sorriso abrindo a gaveta e vendo algumas fotos suas de anos atrás em Hogwats. O montão ao lado de James, Remus e Peter com sorrisos e paixão nos olhos. Ele não conseguiu evitar seus olhos queimarem; pelo menos Walburga e Órion tinha deixando suas coisas intactas.
Pulou na sua cama, deitado nela e sorrindo ainda mais. Com uma risada marota ele ergueu o travesseiro vendo um velho caderno de baixo que tinha a capa preta. Abriu vendo as páginas brancas e pulando para a ótima que estava escrito seu nome bem grandão e um xingamento direcionado a sua mãe. Sacudiu a cabeça sorrindo ainda mais e caminhando para de volta a sala onde seu namorado ainda estaria.
Falou com os quadros que o xingaram e o bruxo riu ainda mais. Remus não estava na sala, mas uma porta que levava para o jardim estava aberta e Sirius seguiu imaginado onde o lobisomem estaria. O loiro estava parando no meio do jardim sentando em uma cadeira e olhando para o enorme campo.
"Aqui é gigante." Ele sussurrou parecendo assustado fazendo Sirius erguer suas sombrancelhas. "Meu Deus, aqui é enorme."
"Espero que tenham gostado, Moony."
"Merlin, eu amei." disse. "Como pode? Aqui é o tamanho de um campo de Quadribol. Ou maior."
Sirius sorriu pequeno sentando-se no colo do Lupin e admirando os olhos brilhantes do mesmo.
"Mas", ele disse de repente chamando atenção do Black. "Podemos vender e compramos alguma casa no norte."
Sirius franziu o nariz com Remus beijou sua bochecha.
"Sabe, você cresceu aqui rodeando com seus pais te traumatizado – nem sei como conseguiu vir aqui hoje." Murmurou. "Não quero dormir ao seu lado nessa casa sabendo que ainda tem pesadelos com todas as paredes ao seu redor."
"Remus."
Sirius quase chorou.
Mas apenas colocou o rosto no ombro do loiro, sorriu bem pequeno fechando os olhos. Talvez, só talvez, ele amasse demais Remus Lupin.
"A gente podia deixar essa casa aqui, sem mexer em nada e apenas apodrecer." Sirius disse por fim, olhando para Remus e vendo um sorriso bonito aparece no rosto dele. O lobisomem aproximou o rosto e beijou suavamente seus lábios.
"Eu acho uma ótima ideia."
eu tô odiando tudo que escrevo ultimamente e achei isso aqui no fundo do baú, reescrevi e talvez não esteja tão ruim assim, ou esteja péssimo e ninguém vai gostar. mas eu estou com um bloqueio criativo. espero que me entendam, amo todos vocês.
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don't me leave, let'me stay with you
RomansOs pais de Sirius haviam falecidos. Isso já é um começo e também o fato de Sirius odiar aquela casa era outro. (concluída.)