Brad !

260 18 0
                                    

Eu e Brad ficamos conversando por mais um tempo, ele é muito simpatico, divertido, bem humorado, bom de papo, e lindo...
Ele flertava comigo algumas vezes e eu não via porque não flertar de volta. Descobri que ele é primo do Charlie, por isso veio a festa.
Eu estava tão distraida que nem lembrei do Austin... Austin !!

-Ai meu Deus ! -eu falo alto, assustando Brad.

-O que foi ? -ele pergunta sem entender.

-O Austin ! -eu digo olhando para um ponto invisivel.

-Quem é esse ? Seu namorado ? -ele pergunta sem expressão. Ele me parece meio... desapontado ?

-Não, eu não tenho namorado. Ele é o meu melhor amigo. -eu digo olhando em volta.

-Ah, quer que eu te ajude a procura-lo ? -ele pergunta pegando na minha mão para me acalmar e me deu um friosinho na barriga, e minhas mãos começaram a soar.

-Seria otimo. -eu digo sorrindo.

-Vamos ? -ele pergunta se levantando me puxando delidadamente pela mão para me levantar.

-Vamos. -eu digo já muito perto dele. Ele entrelaça nossas mãos e vai chegando mais perto (se é que isso é possivel) e quando nossos labios estão a milimetros de distância ele me dá um beijo na testa. Ok né... Estava cedo pra isso mesmo.

Nós fomos andando, andando e nada do Austin. Nós já rodamos a casa inteira e nada.

-Tem um lugar que nós ainda não fomos ! -Brad disse com o dedo em frente a boca, de forma pensativa.

-Qual ? -eu pergunto impaciente.

-Vem comigo. -ele fala me puxando pelas nossas mãos entrelassadas.

Eu o sigo até o segundo andar da casa, onde tem um imenso corredor, ele é grande tanto para a direita como para a esquerda, nós fomos para a direita, onde há portas dos dois lados, uma em frente a outra, e lá no final há uma porta unica de frente para nós.

-O unico lugar que não olhamos. -ele fala quase susurrando.

-O que tem ai ? -eu pergunto receosa.

-O sótão. -ele responde e parece que está com... medo ?

-Então vamos. -falo e puxo nossas mãos entrelaçadas para entrarmos mas ele me puxa fazendo com que nossos corpos se chocassem e uma coisa estranha percorrer meu corpo. Será eu a estar a me apaixonar por Bradley Willian Simpson ?
Não... Ele é famoso, isso nunca daria certo.

-Tenho que te contar uma coisa... -ele diz... corado ?

-Diga. -eu digo baixo.

-Eu... eutenhomedodesotãos. -ele disse tudo rapido.

-Hã ? -eu pergunto sem entender o que ele disse.

-Eu. Tenho. Medo. De. Sotãos. -ele disse pausadamente respirando fundo a cada pausa exagerada da frase.

-Sério ? -eu digo surpresa e ele acente com a cabeça. -Trauma ? -pergunto olhando-o profundamente nos olhos.

-Sim. -ele disse e abaixou a cabeça envergonhado.

-Ei -eu digo levantando seu rosto com as mãos que antes estavam posicionadas no seu peito. -Não precisa ficar assim, todos temos medo de algo. -eu digo para tentar acalma-lo. -Fica aqui, qualquer coisa eu te chamo.

-Mas... -ele tenta falar mas eu o enterrompo.

-Mas nada, você vai ficar aqui e ponto. -eu digo determinada.

-Mas qualquer coisa. QUALQUER COISA mesmo me chama -ele diz e eu assinto. -até se ver um rato, ou uma barata ou até mesmo uma borboleta pode me chamar. -ele diz sério.

-Da onde que vai ter uma borboleta num sotão ? -eu pergunto rindo. Ele é um bobo.

-Ah sei lá, mas se aparecer me chama. -ele me diz sério.

-Ok papai. -eu digo colocando a mão em frente a testa em sinal de reverencia. Ele ri e me solta para que eu possa ir. Quando giro a maçaneta, ele me puxa de novo chocando nossos corpos e me dando um selinho demorado. Quando ele separou nossos labios ambos sorrimos feito bobos um pro outro.

-Depois a senhorita podia me passar o seu numero, não ? -ele sussurra no meu ouvido com sua voz rouca, colocando seus labios molhados no lóbulo da minha orelha.

-Será um prazer. -sussurro de volta em seu ouvido mordendo o lóbulo de sua orelha.

Saio de seus braços e entro no sotão. Vou andando devagarsinho, é extremamente escuro e tem um monte de tralhas velhas aqui dentro.
Vou andando olhando ao meu redor quando a minha frente vejo uma trilha de gotas de sangue e me apavoro por completo.
Escuto gemidos de dor vindos de trás de umas caixas a minha esquerda, um pouco longe. Corro até lá e estremesso com a cena que vejo.

-Austin ? Ai meu Deus... -eu digo com as mãos na boca.

-Bella ? -ele pergunta com dificuldade e sua voz falhando.

-Quem fez isso com você ? -digo andando até ele que está com o rosto sangrando, as roupas meio rasgadas. Me abaixo ao seu lado e coloco a sua cabeça em meu colo.

-Jus... Justin... -ele diz gaguejando.

Meu querido... Inimigo?  || Austin MahoneOnde histórias criam vida. Descubra agora