Pequena, como um belo frasco dos melhores perfumes, intensa como a chama invisível do fogo em seus olhos.
Inabitável entre os mundos, buscando sentido em devaneios quaisquer, viajando por reinos passados, visitando histórias perdidas, tem sonhos loucos que muitas vezes, nem se quer sabe descrever.
Apaixonada pelas doces palavras amargas de um velho safado, amante dos livros, por eles.. ah, ela deixa tudo de lado.
Pequena, mas imensa. No auge da sua maturidade, uma senhorinha no corpo tão jovem, aos 20 atingiu a terceira idade.
Gostos diversos, pensamentos dispersos, até planeja os dias, o futuro... Mas tenta lidar com o quanto são incertos.
Um sorriso lindo, olhar cativante, uma voz deliciosa, e um corpo exuberante.
Ah monstrinha, tu já tantas vezes motivo dos meus delírios, sem se quer importar ae fosse noite ou dia.
Imaginei diversas cenas, em meio a uma noite fria, enquanto olhava pela luz refletindo na leve cortina, enquanto voce ae despia.
Era louco, a cada peça de roupa que tirava, meu coração disparava, a silhueta perfeita, e uma atitude audaz.
Na hora peguei minha caneta, precisava escrever enquanto era capaz.
Jamais se quer pensei em um dia ver uma mulher assim, tão inteligente, esforçada, meiga e com um jeito meio destrambelhada, tão cativante.. não pensei nem se quer por um instante, que a teria pra mim
Rabiscando no fundo da folha, no verso do verso, que tentava escrever ... Precisava de algo impactante, que a qualquer leitor mostrasse o quanto eu a via radiante.
Em segundos, vi parar o mundo quando você passou pelo pano transparente, fiquei boquiaberto, com a beldade da deusa do amor em minha frente.
Ah, agora fecho os olhos, é como se eu pudesse reviver, os lindos seios perfurados, uma jóia usando outra... tem partes em mim que sentem mais forte e começa a endurecer.
É quase impossível não ser dessa forma, descrever essa escultura de mulher, sem que qualquer um fique de pé.
Deixo tudo subentendido, mas espero que tenha entendido, que até aqui só tem recordações, de memórias perdidas, ou criadas, teríamos vindo de outras encarnações?
Mas deixo isso de lado, penso em ti quando durmo e até sonho acordado, lembrando daquele corpo nu, ao meu lado.
Me olhando profundamente, permitindo que eu a admirasse. Te encarei ainda mais, achei que seria o momento perfeito, talvez não houvesse outro jamais, fui tocando o seu rosto, teu rosto meigo, teu corpo trêmulo, segui alisando seu pescoço, e a tocando inteira, bem lentamente, enquanto você sentia meu pau.. encostei minha boca ao seu ouvido e falei lentamente" Já se deu conta
de que se eu fosse uma calculadora
eu poderia entrar em pane
registrando
as infinitas vezes que você usou
esse olhar castanho-claro?"
era quase impossível que não ficassemos ofegantes, ali tão próximos nos sentindo a todo instante.
Lembro claramente, de como você me desperta ainda mais o desejo, ao rir no meio do beijo, sugando minha lingua, mordendo os meus lábios, como fiz, sem desperdiçar o ensejo.
Em meio aos beijos e carícias, eu ainda meio sem jeito, um tanto quanto admirado começo a alisar teu peito.
Fui beijando teu pescoço, alisando o biquinho, como estavam enrijecidos...
Acariciando o direito, enquanto ansiava pelo esquerdo, aquelas duas coisas lindas, que delícia de par de peitos.
Fui chupando devagar, como quem queria aproveitar a melhor comida do universo, saboreando pouco a pouco, sem pressa, sem se importar. Que se acabem os tempos, que esfrie o café, que termine o verso, mas que nada me impeça de te devorar, sem pressa de acabar, fazendo amor, fodendo, trepando ou fazendo sexo.
Devaneios pervertidos - sonhos reais