- Mãe, é sério, você não precisa fazer isso! - ela descia de um carro quando Jouta à saudou.
- Não interessa, Jouta! Você sabe como eu fico mediante à injustiças! - Jolene pegou sua bolsa e travou o carro com a chave eletrônica - Você também é assim!
- Mas não tanto quanto a senhora, com todo o respeito! - Jouta não quis provocar.
- Devia! Não admito que você falte no casamento da sua irmã! De qualquer maneira, você vai! - Jolene não queria saber.
- Olha, já tentei falar com um coordenador! - Jouta falava apreensivo - Não adianta! É a política deles!
- Só que eles não tão sendo justos! Você acertou as questões! Eu vi na foto que você mandou! E eu também entendo de geometria! Tirei A em todas as provas! - Jolene afirma.
- Eu sei, você me disse que era muito boa na escola! Mesmo sendo popular! - Jouta dizia com a mesma apreensão do início.
- Mãe, não se preocupa com isso, é só um casamento! - Jouta tentava argumentar.
- Não trata como se fosse só isso! - Jolene se irrita - É um evento da vida da sua irmã que só acontece uma vez na vida!
- Entendo! - Jouta abaixa a cabeça.
- Fica aqui! Vou falar com eles! - Jolene ordena e entra na sala do diretor.
- Cara! Essa mina estressada é sua mãe? - Johnny questiona.
- Sim! E ela é casada com meu pai tá! - Jouta corta o barato de Johnny.
- Sei! - Johnny ainda observava Jolene.
- Mas vem cá, não quero ofender mas... - Billie começa à falar - ... ela tem ... favoritismo pela sua irmã?
- De jeito nenhum, Billie! - Jouta já estava irritado demais com o questionamento dos amigos - Por favor, deixem eu e minha mãe em paz!
- Jouta Kujo! Apresente-se na diretoria! Por favor! - o alto-falante da faculdade anunciava.
- Droga, mãe! - um nervoso Jouta pragueja.
Jouta caminhou bufando de raiva e nervosismo pelos corredores da faculdade, até chegar na sala principal co coordenador do curso em questão, onde Jolene já se encontrava discutindo com a coordenadora responsável pelo curso de arquitetura o qual Jouta fazia, a mãe do Kujo conversava muito calma mesmo estando furiosa com o descaso da professora com seu filho.- Vocês têm certeza de que não podem adiar ou antecipar essa prova? - Jolene insistia - Esse evento é muito importante nas nossas vidas! Só acontece uma vez!
- Sinto muito, Sra. Kujo! - a coordenadora dizia com semblante fixo e parado - Mas a data já foi estipulada pela diretoria!
- A senhora não consegue abrir uma exceção? Nem era pra o meu filho fazer essa prova, ele foi bem pela foto que me mandou! - Jolene continuava dizendo e pedindo.
- Impossível! Ele foi reprovado na prova! Não viu a nota baixa dele? - a diretora continuava com o mesmo semblante parado.
- Olha só, tá acontecendo uma injustiça aqui! Meu filho foi bem na prova! - Jolene se irrita.
- Impossível! Ele foi reprovado! - a mulher só repetiu o que acabara de dizer.
- Que estranho! Essa mulher fala como uma robô! - Jouta pensava reparando na diretora - Ela parece estar fazendo uma daquelas ligações robóticas que meu avô dizia que interceptavam lá no FBI no tempo dele! Minha mãe também fazia isso! Espera um pouco... - Jouta reparou bem e finalmente percebeu algo.
- Ele foi reprovado, terá que fazer a prova substitutiva no dia estipulado! - a mulher ainda falava como uma robô gelada.
- Você só sabe falar isso, sua imbecil? - Jolene já havia perdido a paciência.
- Só posso dizer que... ele foi reprovado na prova, terá que fazer a prova substitutiva no dia estipulado! - a mulher disse com o mesmo semblante e do mesmo jeito que antes.
- Ah, sua vaca, eu não vou só processar vocês! EU VOU TE DAR NA CARA! - Jolene grita, mas então...
- Espera mãe! Espera um pouco! - Jouta suplica.
- O que foi, garoto? - Jolene estava com o punho cerrado na frente da diretora.
- Mãe, espera um pouco! Porque essa mulher não para de repetir as coisas? - Jouta fez uma cara de desconfiado e apontou para a mulher sentada atrás da mesa.
- Como assim, Jouta! O que quer dizer? - Jolene começa à estranhar.
- Mãe, você lembra que meu avô dizia que quando trabalhava no FBI, eles interceptavam umas ligações suspeitas? - Jouta começa à comentar - Que pareciam gravações robóticas, tipo aquelas inteligências artificiais?
- O que quer dizer com isso, garoto? - Jolene arregala os olhos.
- Essa, essa ... essa diretora tá muito esquisita, não tá? - ele gagueja - Ela... tá falando como uma robô! Como se estivessem ... controlando ela! Como se ela fosse uma das gravações que o FBI intercepta!
Neste momento, algo muito bizarro acontece, um projétil parecido com uma bala muito grande quebra a janela com a velocidade de um tiro, acertando em cheio a cabeça da diretora de cabelos curtos e marrons, olhos verdes, usando camiseta branca e lenço vermelho no pescoço que conversava com a Joestar e seu filho.
- Ai, cacete! - Jolene dá um salto da cadeira - Que porra foi essa, meu filho?
- Merda! Era uma armadilha! Era tudo uma armadilha! - Jouta pega na mão da mãe e os dois saem imediatamente da sala - Mãe, vamos embora daqui!Os dois seguram firme um na mão do outro, correndo pelos corredores até a saída da universidade, lá fora, um caos de estudantes ocorria, todos ficaram completamente assustados por causa dos barulhos de tiros e começaram à correr, as aulas foram suspensas, pelo menos naquele dia, os amigos de Jouta chegaram perto dele.
- Mano, o que tá acontecendo aqui? - Johnny questiona o amigo e sua mãe - Que tiroteio foi esse?
- Eu não sei! Billie, cadê seu carro? - Jouta pede - A gente tem que sair daqui!
- Pode ficar com o meu emprestado! - Johnny diz e entrega as chaves - Tão tentando matar a sua mãe, né?
- Como sabe disso, cara? - Jouta arregala os olhos.
- Tudo isso aconteceu na sala da diretora, não foi? - Johnny questiona - Faz sentido, cara!
- Foi sim! Valeu Johnny! Boa sorte! - Jouta diz e entra no carro de Johnny, Jolene entra no banco dianteiro ao lado do motorista e Jouta acelera cantando pneu.- Que loucura! - Jolene diz assustada.
- Eu sei! Papai veio com a senhora? - Jouta passa a segunda no carro.
- Não, ele ficou em Michigan resolvendo uns assuntos! - Jolene explica.
- Seria melhor ele estar aqui, né! O Mundo do Star Platinun ia ser de grande ajuda! - Jouta diz virando uma esquina.
- Como você tinha certeza de que era um ataque à mim? - Jolene procura a arma na bolsa.
- Por que meu avô me ensinou à pensar! À agir sobre pressão e analisar as situações ao meu redor! - Jouta explicava indo em direção ao aeroporto, enquanto Jolene admirava a genialidade do filho, deixá-lo com o avô foi a melhor coisa que fez por ele.
- Pra onde vamos? - Jolene ainda estava preocupada.
- Para o aeroporto! Vamos embora de Maryland! - Jouta determina.
- Tem certeza meu filho... - a frase dela não pode ser concluída, já que um carro preto imenso acertou o carro dos dois.CONTINUA...
○☆○
E agora, gente????
O que vai acontecer???
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𝚂𝚔𝚢 𝙵𝚞𝚕𝚕 𝙾𝚏 𝙻𝚒𝚐𝚑𝚝𝚎𝚛𝚜 ☆ ⒿⒿⒷⒶ ⒻⒶⓃⒻⒾⒸ
Casuale𝙾𝚒, 𝚘 𝚖𝚎𝚞 𝚗𝚘𝚖𝚎 é 𝙹𝚘𝚞𝚝𝚊 𝙺𝚞𝚓𝚘! 𝙽𝚊𝚜𝚌𝚒 𝚎𝚖 𝚃𝚘𝚛𝚘𝚗𝚝𝚘 𝚎𝚖 1993! 𝚁𝚎𝚌𝚎𝚗𝚝𝚎𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚎𝚞 𝚟𝚒𝚖 𝚙𝚛𝚊 𝚏𝚊𝚌𝚞𝚕𝚍𝚊𝚍𝚎 𝚍𝚎 𝙼𝚒𝚌𝚑𝚒𝚐𝚊𝚗, 𝚎 𝚊𝚐𝚘𝚛𝚊... 𝚊𝚕𝚐𝚞é𝚖 𝚕𝚎𝚟𝚘𝚞 𝚖𝚒𝚗𝚑𝚊 𝚖ã𝚎! 𝙴𝚞 𝚗ã𝚘 𝚜�...