𖦹 ⊹ Olá, seja bem vindo! 𓂃 𔒌
꒰ Vim trazer uma onezinha, que sai totalmente da minha zona de conforto, uma fanfic de época.
꒰ Todos os créditos a @ablha que doou a idéia de plot lá no Tumblr.⌕ ᳞ Algumas informações que você precisa saber antes de ler :
• Esta fanfic é se passa na década de 1910.
• Jungkook tem 23 anos e Jimin 24 anos.
• Não contém cenas adultas.𖦹 ⊹ Boa leitura!
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Nas vastas extensões do oceano, um destemido pirata chamado Jungkook governava as águas sozinho em seu navio. Com um coração audacioso e olhos brilhantes ávidos por aventura, ele navegava pelos mares imensos em busca de tesouros ocultos e histórias não contadas, com cabelo escuro que dançava ao vento e uma barba bem cuidada que moldava o rosto de Jungkook.
Em seu peito, Jungkook carregava um colar de ouro envelhecido, uma joia que parecia desenhar um elo entre o passado e o presente. Aqueles que o viam de longe, encobertos por marés inexploradas, mal poderiam suspeitar da verdadeira importância que aquele colar detinha. Era uma peça que continha um valor muito além do que o olho nu podia perceber, pois estava repleta de lembranças e emoções que transcendiam o mundo material.
Enquanto o mar se estendia em todas as direções, outros piratas desconheciam o apreço que Jungkook tinha por aquele colar. Muitas vezes, olhares cobiçosos de outros aventureiros se pousaram sobre a joia, motivados pela crença de que ela possuía um valor inestimável. De fato era valiosa, mas não de valor material e sim sentimental.
Jungkook tinha aquela peça como um amuleto da sorte, acreditava que colar o guiava para a direção que devia ir, mas aquele não era um simples colar, aquele colar tinha o peso das decisões do seu passado. Aquele colar que Jungkook carregava consigo, era a única lembrança do amor de sua vida que havia partido cedo demais, Jungkook acreditava que suas decisões tiveram culpa na morte de seu amado, Park Jimin.
Nas margens da vida, nossas decisões fluem como ondas. Assim como o mar, nossas ações têm o poder de moldar paisagens inteiras. Da mesma forma que as ondas esculpem a costa rochosa ao longo do tempo, nossas escolhas moldam nosso destino e o das pessoas ao nosso redor, Jungkook acreditava ter culpa da morte de seu amado.
Era 14 de junho 1915, Jungkook estava sentado em seu quarto, olhando pela janela enquanto folhas douradas caíam suavemente das árvores, criando uma atmosfera de serenidade. No entanto, sua mente estava longe de estar em paz.
Jungkook havia conhecido Jimin alguns anos atrás, durante um evento social na cidade. Eles foram atraídos um pelo outro quase que instantaneamente, formando um vínculo que só cresceu com o tempo. No entanto, os desafios da época eram muitos, e o amor que compartilhavam estava cercado por uma névoa de medo e incerteza. Eles não podiam ser abertos sobre seu relacionamento, pois a sociedade não era nem um pouco tolerante. A discriminação e os preconceitos eram uma realidade difícil de evitar, especialmente para um casal de homens que amavam-se profundamente. Eles mantiveram sua relação escondida, encontrando-se em segredo e compartilhando momentos furtivos de carinho e ternura.
Naquela manhã, enquanto as sombras do dia se alongavam, Jungkook deixou escapar um suspiro cansado. Ele estava cansado de esconder o que sentia, de negar seu amor por medo das consequências. Ele desejava poder caminhar de mãos dadas com Jimin, mostrar ao mundo a pessoa que ocupava seu coração. Mas a realidade era cruel e implacável.
Enquanto fixava seu olhar na fotografia de Jimin em preto e branco, Jungkook não pôde evitar um sorriso triste que brincava em seus lábios. Jimin estava ali, capturado naquele pedaço de papel, e a beleza que irradiava dele parecia tão intensa que ameaçava fazer com que as lágrimas aflorassem a qualquer momento. Uma sensação de pesar o envolvia ao pensar que Jimin tinha se privado do amor, que tinha enfrentado tormentas e desafios em nome de um sentimento que talvez fosse mais incerto do que ele merecia.
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A Viagem de Um Pirata Incomum | jikook
FantasyJungkook, era um pirata incomum, diferente de todos os estereótipos conhecidos, longe do aspecto tradicional de piratas barbudos e velhos, ele era apenas um viajante solitário que evitava roubos e confusões. Nada material o prendia, exceto um colar...