Era um Domingo, e eu ajudava a minha mãe e as outras senhoras da igreja a arrumar as coisa para a ceia de consagração.
- Querida, poderia fazer o favor de buscar a forma com pães para mim? - Minha mãe virou para mim enquanto segurava uma vasilha com copos descartáveis dentro.
Respondi afirmando com a cabeça, entreguei a toalha de mesa que segurava a minha amiga kyara que estava ali também. acontece que aviamos acabado de ensaiar e como minha mãe precisava de ajuda acabamos ficando.
Sai do local de adentrei mais a igreja, passei por um corredor extenso com algumas portas, segui em frente e adentrei uma porta cujo havia uma plaquinha com o nome " cozinha ".
Assim que entrei no local avistei a forma que a minha mãe havia me pedido para ir buscar, me aproximei da bancada onde a mesma estava e a agarrei com as duas mãos, estava prestes a sair quando escutei a porta atrás de mim ser trancada.
- Querida, não sabia que estava aqui! - Quando escutei aquela voz meu corpo estremeceu, automaticamente me escolhi sobre a bancada enquanto a pessoa chegava mais é mais perto de mim, não podia acreditar que aquilo iria acontecer novamente, estava entrando em desespero.
- Mas que falta de respeito, não vai responder o seu pai? Vejo que terei que puni-la mais tarde. - Ele disse se aproximando do meu ouvido enquanto passava suas mãos sujas sobre minha cintura e as apertava. Eu queria chorar, sair dali correndo, mas não podia.
- Papai, por favor, pare com isso... - Um nó se formou em minha garganta quando o homem beijou meu pescoço, eu queria vomitar, me sentia suja, apensar dessa não ser a primeira vez.
A verdade é que apesar de termos a imagem de " Família perfeita " para as pessoas ao nosso redor, nós não passamos de uma faça.
Meu pai, o pastor da igreja, é na verdade um estuprador obcecado por sua filha desde os oito anos de idade.
A minha mãe nunca soube de nada disso, pois em sua frente ele demonstra ser um exemplo de marido.
Já tentei conversar várias vezes com a minha mãe sobre isso, mas isso só fez ela ter raiva de mim e dizer que eu estou com algum espírito maligno no corpo para inventar mentiras desse nível sobre o meu próprio pai, ou se é que posso chamá-lo assim.
Ele continuou a apalpar o meu corpo, nesse momento eu chorava pedindo com todas as forçar para Deus que me tirasse dali.
- Oh querida não chore, prometo que será divertido como todas as outras vezes, papai estava com saudades sabia? - Em um movimento rápido ele gira o meu corpo e encosta seus lábios nos meus, assim forçando um beijo, enquanto me beijava ele foi descendo uma de suas mais até a minha saia, ele iria tirá-la, mas escutou uma batida na porta.- Porra!! - Ele xingou baixo mas logo se recompôs.
Arrumando suas roupas ele olhou fixamente para mim e logo sussurrou em meu ouvido esquerdo. - Parece que vamos ter que continuar em casa. - Assim que ele se virou para ir em bora eu senti minhas pernas ficaram bambas, eu iria cair, mas logo me segurei na bancada e tentei secar minhas lágrimas.
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Estilhaços
FanfictionOnde o amor e a dor andam lado a lado. Traumas do passado são revelados. Obsessões surgem, e tudo se torna cada vez mais complicado.