wedding.

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Casamento... É uma palavra tão fácil de se falar, porém é uma prática que pode mudar sua vida para sempre.
Park Jihyo era filha de uma família rica, seu pai era dono de uma das maiores empresas de alimentos da Coreia do Sul. Desde o princípio os planos de seu pai eram que sua filha primogênita se casasse com alguém do poder político, Jihyo sabia disso e era totalmente contra porém não podia fazer nada pois seu pai era uma pessoa tão fria e dura que ela sentia medo de enfrentá-lo.
Dezembro de 2021 e Jihyo estava se preparando para uma pequena viagem que faria com seu noivo, filho do deputado federal Cha Beomsok. Ela nunca foi com a cara de seu noivo, porém decidiu aguentar pelo menos até a lua de mel, ela planejava fugir.

— Oppa, já coloquei as sacolas no carro, acho melhor a gente ir logo para evitar chegar tarde no aniversário da sua tia. — Jihyo entrava na sala do casarão, ela queria apenas ficar em casa, mas foi obrigada a ir para Noksan junto com ele para "serem mais próximos".

— Ah claro, já estamos indo.

O fato de Jihyo ter que chamá-lo de oppa era algo torturante, não era algo de seu costume chamar alguém de oppa, ainda mais alguém que ela não gostava como o Yejin.

Os dois seguiram até o carro naquele silêncio constrangedor, a morena não sabia o que faria se fosse pra passar o resto de sua vida com ele, era umas de suas maiores preocupações, perdendo apenas para a preocupação de que se seria feliz um dia.

Apertando os cintos eles seguiram para a estrada.

— Hm... Aquelas sacolas lá atrás são os presentes? — Yejin tentou quebrar o silêncio.

— Sim, oppa.

— Você... sabe que pode conversar tranquilamente comigo, né?

— Sim, oppa.

— Jihyo, não precisa ser assim comigo, parece até que não gosta de conversar comigo... Nós dois sabemos que iremos nos casar no próximo mês, então não só as nossas famílias, como eu também acho necessário nós termos uma conexão um com o outro.

— Eu sei, não precisa falar essas coisas, eu só... preciso raciocinar tudo isso, vai ficar tudo bem. — Ela vira o rosto da janela e olha para ele tentando forçar um sorriso e segurando a mão esquerda do rapaz na força do ódio.

Ela fazia e fingia estes gestos apenas para que ele acreditasse que ela iria ceder aos encantos dele e que os dois teriam um casamento feliz, só que ela nunca percebeu o fato de que o Yejin realmente a amava.

Alguns minutos depois, ainda na estrada os dois continuaram em silêncio. De repente, um flash de luz iluminou a estrada à frente, revelando um deslize de terra no caminho.

Yejin tentou frear, mas era tarde demais. O carro derrapou na pista molhada, deslizando para fora da estrada e em direção ao precipício. O casal gritou em desespero enquanto o veículo despencava pelo morro, batendo contra árvores e rochas.

O impacto foi brutal. O carro ficou amassado, as janelas estilhaçadas, e o casal ficou gravemente ferido.

Não demorou muito até que a emergência chegasse, levaram os dois às pressas para o hospital, felizmente não estavam mortos.

Cha Yejin deslocou seu braço direito e acabou tendo várias feridas e cortes fundos pelo seu corpo, por sorte o lado em que ele estava não foi tão afetado quanto o lado de Jihyo, que estava um caos. Jihyo havia batido a cabeça muito forte, teve feridas pelo rosto e algumas partes do corpo, a notícia pior foi que em sua perna esquerda havia uma fratura gravíssima, os médicos não estavam esperançosos de que Jihyo voltasse a andar normal novamente.

Se passaram meses, já era Julho de 2022 e Jihyo ainda estava em coma, desacordada, até que um dia, ela abriu os olhos pela primeira vez, após sonhar com seu colegial em 2008, onde uma garota de cabelos loiros corria na chuva com o uniforme da escola, a garota dizia enquanto sorria "venha Jihyo! Não fique pra trás!". Pela primeira vez em muito tempo, Jihyo sorriu e correu junto com a loira, no momento em que Jihyo perguntou o seu nome, a loira disse "seu primeiro amor...", após ouvir essas palavras a morena acordou de seu coma.

Jihyo tentou abrir bem os olhos, olhou para o lado e viu sua mãe sentada rezando em sua frente. Após uns breves segundos sua mãe abriu os olhos e viu Jihyo acordada pela primeira vez em muito tempo, a mais velha ficou boquiaberta.

— Médicos! Alguém porfavor! Minha filha acabou de acordar! — A senhora Park grita enquanto saia do quarto.

Jihyo olhou toda aquela situação, sua perna pendurada em uma almofada acolchoada, seus batimentos cardíacos fazendo barulho na máquina, as centenas de rosas que havia no quarto, ela estava confusa do que estava acontecendo.

Alguns momentos depois o médico apareceu, fez alguns exames e removeu o respirador pulmonar, tudo isso com sua mãe e seu irmão vendo tudo e perguntando para o doutor como estava o seu estado.

— Bom, acho que a Jihyo já consegue falar, tudo bem senhorita? — O médico dizia com um sorriso no rosto.

— Oi filha, é a mamãe. — A senhora diz com emoção nos olhos.

Jihyo passou uns segundos olhando todos, pensando no que iria dizer.

— Filha... Tá tudo bem?

Após passar um tempinho olhando para eles, ela finalmente consegue falar algo.

— Quem... quem são vocês?

Jihyo havia se esquecido de tudo.

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Olá! Espero que tenham gostado deste primeiro episódio experimental para ver se vocês gostam!! Não sejam leitores fantasmas! Votem, comentem e compartilhem a história para que eu tenha mais motivação para continuar! Obrigada por ler até aqui.

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⏰ Última atualização: Oct 11, 2023 ⏰

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