CAPITULO 1

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05 de outubro de 1976

Todos que passavam perto daquele corredor conseguiam escutar Lily Evans brigando com o James Potter.

-Potter você precisa entender meu nome é Lily Evans, não lírio e eu não sou sua- A menina falou tentando manter a paciência enquanto seus amigos tentavam não rir daquela cena.

-Mas você é meu lírio- Lily urrou com o comentário do menino e os amigos não conseguiram manter a postura gargalharam. A garota olhou feio para eles, mas abriu um sorriso quando viu uma loira baixinha lufana correndo até eles.

-Bom dia Clara -Desejou assim que a garota parou na sua frente colocando a mão nos joelhos sem fôlego.

-Bom dia, chegou a carta, minha mãe me mandou -Falou erguendo uma carta que ruiva pegou. A outra loira se aproximou das duas com um sorriso no rosto. James, Peter e Remus olhavam curiosos para a carta, mais Sirius não parecia nem um pouco interessado olhando pros pés.

-Abre -Cherry falou pegando a carta da mão da ruiva.

-Aqui não -Clara pegou a carta da mão de Cherry -Vamos para um lugar mais reservado- Cochichou para os meninos não ouvirem e saíram em disparada dali.

Clara abriu com todo o cuidado o envelope puxou a folha de papel de dentro desdobrou o papel.

-Senhorita Clara Hathaway seus quadros são lindos- Clara abriu um grande sorriso enquanto lia a carta, Clara pintava quadros dês de criança e nas férias ela mandou algumas de suas obras para uma galeria de arte trouxa- Você tem muito potencial, mais... não é o que a gente procura.

-Clara eu sinto muito- Lily passou a mão no seu ombro em forma de consolo.

-Quem esses idiotas pensam que são? Me mostra o endereço de lá agora que vou mandar uma coisinha para eles-Cherry falou revoltada andando em volta delas, Lily olhou preocupada para Cherry.

-Está tudo bem, eles disseram que eu tenho potencial e não existe só uma galeria de arte né -Clara abriu um sorriso mostrando que estava tudo bem.

-Sim, tenho certeza de que qualquer outra galeria de arte, galeria de artes isso né? -Cherry perguntou, por vim de uma família de bruxos de sangue puro, não entende muito bem as coisas de trouxas, as garotas mexeram a cabeça de forma positiva-... Que se preze, vai ter as suas obras.

-Sim -Clara riu- É melhor vocês irem comer se não vão perder o café da manhã.

-E você vem junto -Cherry a puxou pelo braço.

-Na verdade eu esqueci tenho que terminar o dever de transfiguração- Ela mentiu para as amigas, já tinha terminado a dias.

-Sério? Mais transfiguração é a primeira aula – Lily falou preocupada- quer ajuda?

-Não, não se preocupe só falta uma coisinha.

E assim se despediu das amigas correndo pra comunal da lufa lufa, correu para o seu quarto que se encontrava vazio, pegou um pergaminho e começou a escrever sentindo as lágrimas vindo, com o pergaminho todo borrado e encharcado de lágrimas Clara percebe que não tem mais espaço no seu pergaminho, nele Clara escreve todos os seus sentimentos e narra todos os últimos acontecimentos, num cantinho no final ela escreve "não sirvo para nada" coloca um ponto final e dobra o pergaminho colocando num envelope.
Levantando da escrivaninha ela se abaixa e pega uma caixinha embaixo da sua cama, e coloca sobre a cama e tira sua correntinha de seu pescoço e com a chave do baú e abrindo ele ela coloca a carta dentro dele e fecha e guarda novamente.
Ela fica parada por um momento colocando sua mente em seu lugar, então se lembra da sua aula de transfiguração, levanta num pulo se olha no espelho limpando as lagrimas e corre para fora do quarto seus olhos estão inchados de chorar mais ela não se importa com isso agora a única coisa que ela quer é chegar naquela sala de aula.
Ela avista a porta desacelera o passo, chegando na frente da porta passa a mão pelo uniforme e puxa a maçaneta com cuidado mais nada acontece a porta continua fechada, puxa mais uma vez e nada acontece, mais uma vez e mais uma na última ela resolve usar força abrindo a porta com tudo chamando atenção de todos na sala.

MY FIRST LOVE LETTERS - Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora