-Já aviso esse cap tá uma mistura de fofo e vontade de chorar, NÃO DIGAM QUE NÃO AVISEI!
Ao chegar na praça, os dois resolvem Sentar-se em um banco, sim aquele banco.
Luísa – Bom, agora você pode me falar o que era aquele tudo que você comentou comigo mais cedo. – fala um pouco grossa mais quase morrendo de curiosidade.
Otto – Aquele tudo, era você sempre se preocupar tanto comigo, mesmo quando eu não mereço, com a Poliana, por ser meu ombro amigo quando eu preciso, ter me ensinado uma nova filosofia de vida, até porque de certo jeito você ajudou a me tirar da minha caverna que eu chamava de casa e por ter me ensinado um novo jeito de amar. –após ele parar de falar, Luísa começa a chorar, aparentemente nem ligando para a última frase dele, ele a vendo naquele estado, por um impulso, ele a abraça de forma carinhosa, deixando ainda mais claro que não era o mesmo isolado e frio de antes.
Luísa – Não sabia que eu era tão importante assim para você Otto. –fala ainda em seus braços, secando as lagrimas, em um tom melancólico e carinhoso.
Otto – Mais você e, Luísa, você foi uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida inteira –fala desabafando e estranhando o fato de Luísa ainda não ter o questionado sobre sua última fala.
Luísa – Otto é verdade? Eu te mostrei mesmo um novo jeito de amar? –pergunta com medo de ter sido precipitada de fazer essa pergunta 'tão cedo assim'. (coloquei as aspas pq os dois já se conhecem a mais de 13 anos)
Otto – Sim, Luísa você foi a primeira pessoa depois da Alice que eu amei tanto assim, sendo sincero foi a primeira que eu corri o risco de amar e de talvez não ser amado de volta, antes e depois da sua irmã. –fala graças a sua coragem e ao seu coração que falou mais alto que a razão.
Luísa – Você também me mostrou um jeito novo Otto, espero não estar sendo precipitada mais lá vai, eu te amo. - nesse momento Luísa consegue sentir o coração de Otto batendo mais forte e ele também consegue sentir o dela e se sente pronto para falar também.
Otto – Eu também te amo Luísa e eu sempre te amei e pra sempre te amarei. - nesse momento ambos tomam coragem, mais na hora que eles iriam se beijar Poliana e João aparecem e estragam tudo.
Poliana – Pai, tia –Poliana grita lá da varanda da casa e os dois conseguem ouvir.
Luísa – A não bem agora –fala praticamente sussurrando mais com certo rancor na fala.
Otto – Se eles perguntarem a gente vai falar o que? –pergunta preocupado só de imaginar que as crianças teriam visto algo.
Luísa – A gente fala que nós viemos caminhar –fala levemente mais calma
Otto – Não e sobre isso Luísa. E se eles tiverem visto ou ouvido algo –fala cada vez mais preocupado.
Luísa – Atá, acho que eles não viram nada. Finge normalidade eles estão vindo pra cá –fala mais calma, porém preocupada.
Poliana – Finalmente achei vocês –fala ofegante já que correu pela casa inteira e pela praça atrás dos pombinhos.
João – Finalmente mesmo eu estou exausto. Pera, o que vocês dois estão fazendo aqui fora SOZINHOS? –pergunta extremamente curioso
Pov narradora
Nesse momento os dois só conseguem se olhar e ficar vermelhos.
Pov Luísa
-Ai meu deus, que menino curioso. -penso entrando em desespero.
Poliana – Não e que e verdade, anda respondam. –fala botando ainda mais pressão para respondermos.
João – To falando, ai os dois já tão vermelhos de novo, parecem duas pimentas. –fala botando pressão e tacando lenha na fogueira.
Otto – Olha aqui seus intrometidos, nós viemos caminhar quando o filme acabou, e como os bonitos ai já tinham dormido, nós viemos sozinhos, satisfeitos agora? –pergunta irônico como sempre
João – E essas mãos dadas ai? –nesse momento eu gelo, nem lembrava que estávamos de mãos dadas, até que olhamos para baixo e vemos nossas mãos dadas em cima do banco. No mesmo segundo separamos nossas mãos.
Luísa – Que mãos dadas? –pergunto fingindo de boba, Otto logo percebe e solta um sorriso de canto, com cuidado para as crianças não perceberem.
João – Cês acha que eu sou besta né? Eu vi vocês separando as mãos. –fala jogando mais lenha na fogueira, mais o anjo Marcelo nos chama para jantar bem na hora.
Marcelo – Vocês não vão vir jantar não? –Ele grita lá da varanda
Luísa – Acho melhor nós irmos. Não é? –pergunto com certo deboche na fala e fugindo rapidamente do assunto.
Poliana – E verdade tia, vamos João –fala nem percebendo a ação de sua tia.
João – Fugindo da pergunta em tia Luísa que bonito. –fala novamente tentando arrancar algo de mim e do Otto, que deixa escapar uma risada.
Luísa – Deixa de ser besta Otto –falo dando um tapinha no braço do mesmo.
Poliana – Vamos logo João, isso vale pros pombinhos ai também. –fala nos apressando e sem querer nos ajudando a nos livrar do João.
No caminho de volta, João vai junto da Poli batendo papo sobre a escola na minha frente, enquanto isso sem eles perceberem eu e Otto estávamos andando de mãos dadas e conversando sobre o casal que estava se formando bem na nossa frente (João e Poli = Joliana).
E pensando em nós dois, cheios de dúvidas e ao mesmo tempo de certezas, o meu coração pelo menos está uma bagunça, mais acho que o dele também está.
Pov narradora
Após o jantar todos os 5 foram dormir, sim 5 porque a Debora, as 21:30 ainda não havia chegado em casa, Marcelo não estava preocupado pois todo dia ela fazia a mesma coisa e só voltava umas 00:30. Detalhe, ela saia pra trabalhar todo dia umas 6:30 junto de João, já que ela trabalhava na escola.
-Primeiro eu avisei pra vocês se prepararem, então não reclamem! Segundo sem querer dizer nada mais o proximo cap tá bem revelador, TALVEZ eu poste ele hoje porque eu sei como e a ansiedade de leitor, já ta quase pronto só falta corrigir algumas coisas.
-Esse cap foi choroso até lendo pra fazer as correções, na hora de escrever não percebi o quão triste estava, já vou avisando adoro misturar romance e melodrama, mesmo sendo minha primeira fic acho que já esta bem claro, vou tentar pegar mais leve da proxima vez.
-Agora, vocês tem alguma teoria sobre a Debora? O que será que ira acontecer? Até mais tarde volto com suas respostas, beijinhos até mais tarde.
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Entre Universos
Fanfiction-Dois universos, dois corações, um amor impossível. Essas palavras resumem perfeitamente o romance de Poliana D'Ávila e João Pessoa. Tudo começou quando o portal que separava ambos os universos foi aberto, acidentalmente aberto por João enquanto ele...