Um |Colete a prova de balas

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Não é uma "sad fic"!

■ Este trabalho consiste em representações de trabalho coercivas, violência e ódio racial, por isso por favor, leia com consciência!

■ Além disso, todos os antecedentes e cenários citados no erendo são fictícios ,nomes, religião, pessoas,organizações, empresas, etc, não devem e não são relevantes na vida real, por favor, diferencie ficção da vida real.

■ Este trabalho abordará assuntos que geram gatilhos (abuso, violência doméstica, agressão, tortura psicológica e homofobia), leia com consciência!.

■ Nem todas as ideias representantes na obra são as mesmas que da autora que criou a obra.

CAPÍTULOS NÃO FORAM REVISADOS AINDA!





Boa leitura!

27 de julho de 2022
Hospital Acrux Betelgeuse



Um suspiro de alívio saiu dos lábios de Jung Hoseok no exato momento em que saiu da sala de cirurgia. Junto de sua equipe médica.

Caminhando pelos corredores brancos com pequenos detalhes em azuis o cirurgião se despediu da equipe médica, já limpo, e pronto para iniciar um novo atendimento de pós operatório.

Havia mais uma cirurgia marcada para a tarde, e Hoseok se sentia exausto,por mais que as vezes, fosse viciado pelo trabalho, o número de entradas na sala de operações havia aumentado desde o dia em que a outra cirurgiã geral havia requerido uma licença maternidade.

Os chefes do conselho do hospital, procuravam por alguém que pudesse preencher a vaga por determinado tempo, até a licença de maternidade da cirurgiã acabasse.

O ritmo frenético que Hoseok estava levando nos últimos dias, também estavam afetando seu sono e alimentação, ficou mais fácil de se imaginar tirando um dias para férias, ou até mesmo parar para aproveitar uma boa refeição caseira.

Quando se formou em medicina, Hoseok conhecia a rotina, principalmente quando seus pais estavam envolvidos, sabia que o trabalho se tornaria prioridade em sua vida, e que ao mesmo tempo que seria gratificante ajudar as pessoas, ele lhe consumiria aos poucos silenciosamente, sem o homem perceber.

Mas a seis anos atrás, esse ritmo não o preocuparia muito, Hoseok a alguns anos, era loucamente apaixonado pelo trabalho,ainda quando era um residente, e não se incomodaria com as inúmeras cirurgias, na verdade ele agradeceria.

Se não fosse pela morte do pai. Hoseok nos dias silenciosos, pensava no pai, e se lembrava do quanto o homem amava mais a profissão do que a si mesmo. Jung Hoseok achava cômico, uma desgraça divertida, como a profissão que o pai tanto amava, acabou sendo o motivo de sua morte.

Após o período de luto, e um longo processo contra a depressão, o retorno de Hoseok ao trabalho foi tranquilo, os pensamentos estavam mais claros e organizados, a angústia de passar pelo corredor que o sangue quente do pai foi derramado ainda estava lá.

Mas com o tempo, ele foi se tranquilizando, mesmo que algo dentro de si estivesse mudado, a cicatriz feita em Hoseok nunca se fecharia, ela ficaria fresca.

Não se havia muito oque fazer quando você a si mesmo não deixava se cicatrizar.

Hoseok entrou no elevador, compartilhando o espaço junto de seis funcionários do hospital, cumprimentou a todos com um sorriso e se escorou nas paredes metálicas.
O botão do seu andar já havia sido pressionado por uma enfermeira, ele só precisaria esperar,junto aos outros.

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