PRÓLOGO

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A transmissão, de maneira abrupta e imprevisível, reverberou como um estrondo no tecido eletrônico que permeava o ambiente, quebrando a melodia discreta dos murmúrios que ecoavam. Esse impacto sonoro transcendental envolveu tudo ao seu redor em uma atmosfera de desespero concreto, como se o próprio ar carregasse o peso da angústia.

Uma voz ríspida, moldada por tons que prenunciavam sombras profundas e ameaças indistintas, emergiu dos recônditos dos éteres. Cada palavra proferida era carregada de uma carga sinistra, como se fosse um prenúncio de infortúnios iminentes. O eco dessa declaração percorreu os confins do reino, não apenas como um som, mas como um mensageiro do medo que se infiltrava nas entranhas do território, criando uma teia de apreensão que abraçava cada centímetro do ambiente. Essa voz, como um enigma perturbador, lançou uma sombra que pairava sobre os corações, deixando a inquietação como uma marca indelével na psique coletiva do reino em que ecoava.

"Testemunhai, plebe ignara," proferiu a voz com uma cadência majestosa, impregnada de uma ameaça que ressoava como trovões distantes. "A alvorada das sombras está sobre vós, uma ameaça inexorável, uma treva devoradora que consome tudo em seu inexorável caminho. A ordem, outrora imponente, agora se desintegra diante do caos imperturbável, e o pânico, como uma sinfonia dissonante, tece os acordes da ruína iminente."

Cada palavra, como uma sentença proferida por um oráculo sombrio, carregava consigo o peso de uma profecia inescapável. A voz, tal qual um eco ressoante de um apocalipse iminente, lançou uma sombra sobre a complacência anterior. A ameaça era descrita não apenas como uma presença, mas como uma força devoradora, um manto de obscuridade que engoliria tudo em seu rastro.

O colapso da ordem, narrado com uma eloquência lúgubre, era pintado como um espetáculo de caos impiedoso, enquanto o pânico, a sinfonia da ruína, ecoava como o prelúdio de uma catástrofe iminente. A voz conclamava a plebe a se preparar, pois a aniquilação, imbuída de inevitabilidade, aproximava-se como um espectro faminto, pronto para ceifar as estruturas conhecidas e mergulhar o mundo na escuridão total.

Enquanto as palavras da comandante ecoavam como trovões ancestrais, uma aura sinistra, como uma sombra crescente, insinuava-se sorrateiramente nos recantos mais recônditos do reino, infundindo o cenário com uma tensão iminente que pairava no ar como um nevoeiro denso. Cada sílaba proferida era como uma nota de um cântico funesto, ecoando através dos corredores do poder e serpenteando pelos becos mais humildes, tingindo a atmosfera com a promessa sombria de tempos turbulentos.

Os súditos, face a essa narrativa de desespero, enfrentavam o desconhecido com corações palpitantes e mentes imersas em apreensão. A cada palavra, desdobrava-se diante deles como um sombrio teatro da aflição, onde cada cena era pintada com pinceladas de desespero e expectativa. O cenário, antes pacífico, tornava-se uma tapeçaria entrelaçada com os fios do medo, e as mentes dos súditos, agora envoltas em um véu de incerteza, eram guiadas por uma dança de sombras projetadas pelas palavras da comandante.

Sob o brilho de estrelas distorcidas, Scorvus, em tempos idos orgulhoso, encontrava-se diante de seu derradeiro pesadelo, um cenário onde a majestade celeste, distorcida por alguma força indizível, testemunhava a tragédia iminente. A escuridão noturna, outrora tranquila, era agora dilacerada por explosões incessantes, cujas reverberações ecoavam como o lamento de uma terra ferida.

Cidades outrora vibrantes e repletas de vida eram agora reduzidas a ruínas desoladoras, seus destinos selados pelas chamas e pela carnificina. Sob a sinistra sombra do Império Eterno, o qual pairava como um abutre sombrio, o manto lúgubre lançado sobre os habitantes tornava-se um símbolo nefasto da opressão iminente.

O brilho estelar, distorcido e testemunha silente, refletia uma paisagem que Scorvus, outrora envolto em orgulho, via desmoronar diante de seus olhos. O peso do destino, como uma constelação distorcida, traçava um curso inexorável rumo ao seu trágico desfecho, e o lamento das estrelas era apenas um eco triste na sinfonia da decadência que envolvia Scorvus e seu reino.

𝐀𝐄𝐓𝐄𝐑𝐍𝐔𝐒 𝐈𝐌𝐏𝐄𝐑𝐈𝐔𝐌; The Reigh of destructionOnde histórias criam vida. Descubra agora