Just be free

Prólogo

Pov's Arthur Aguiar.
Anna : Arthur, que droga. Você sempre vem com esse assunto e eu ja te disse que...
Arthur : Cara, qual a droga do problema? Nós estamos juntos a três anos, e eu só quero me casar, eu só quero morar com você... Seguir nossa vida juntos.
Anna : Mas eu não me sinto preparada pra isso, ja te falei mil vezes.
Arthur : Por favor, não faz assim comigo. -ela estava em pé segurando uma xícara de café e eu a sua frente, com uma caixinha de alianças, eu havia escolhido com tanto amor aquele presente e paguei tão caro ao ponto de ter que parcelar- eu amo você, nosso relacionamento está em uma fase a qual podemos avançar. -ela revirou os olhos e deixou a xícara em cima da mesa e andou para o sofá-
Anna : Não... Infelizmente, não me sinto pronta. Poxa, eu to subindo na minha carreira e não quero que um casamento atrapalhe isso.
Arthur : Você não pode fazer isso comigo...
Anna : Acho que não dá pra continuar assim, você é um bobo apaixonado.. e eu só quero curtir minha vida.
Arthur : E você espera eu comprar a droga da aliança, fazer esse papel de otário pra dizer isso?
Anna : Eu pensei que em algum momento a gente iria dar certo, mas não. -ela suspirou e sentou no sofá olhando para baixo- eu nunca consegui de fato gostar verdadeiramente de você e eu sinto muito dizer isso agora, mas to vendo você avançar demais e to me sentindo presa a isso.
Arthur : Presa??? Eu me doei pra você, eu fiz tudo pra você...
Anna : Infelizmente, eu não consegui corresponder. Sinto muito.
Arthur : ANNA EU SINCERAMENTE NÃO TO ACREDITANDO NISSO.
Anna: Arthur, saí. Por favor. -ela se levantou devagar e foi até a porta- não se iluda com mulher, nós somos assim. Você que é muito emocionado.

Arthur: Cara... -senti a raiva subindo a minha

cabeça- você.. você.. Anna: SAI LOGO COM ESSA PORCARIA DAQUI. -ela disse pegando a caixinha das alianças e jogando com tudo no elevador- vai embora. Arthur: Eu vou.. -andei até a porta e ela fechou com tudo na minha cara, desci aquele elevador sentindo uma amargura muito forte, chegava o gosto da saliva mudar, meus olhos se encheram de lágrimas e eu corri para chegar até meu carro, minha vontade era me jogar da primeira ponte e morrer, eu havia conhecido Anna quando enfrentava uma depressão após perder meu pai para um infarto fulminante e minha mãe sumir no mundo se achando a jovem adolescente e agora novamente nada me restou, eu corri para chegar onde meu carro estava e atravessei toda aquela avenida com as lágrimas caindo e eu não enxergava nada e de tanto não enxergar nada eu ouvi uma buzina, uma gritaria e um impacto forte no meu corpo e via em câmera lenta meu corpo sendo arremessando longe e em um piscar de olhos tudo se acabou.