King Máfia

prólogo

Ulsan- Coreia do Sul
Departamento de investigação criminal

Enquanto a maioria dos investigadores foram para as suas casas ter seus tão almejado descanso, Park Jimin encontrava-se quebrando a cabeça com as únicas pistas que tinham sobre a King máfia, mais conhecida no departamento como o caso King.

— Cara já deu, vai descansar um pouco amanhã é outro dia —diz o amigo e parceiro de investigação— você vai acabar enlouquecendo com esse caso

— exatamente amanhã é outro dia e outra pessoa pode acabar morta.

— Olha eu quero esses desgraçados tanto quanto você, mas não vai ser se matando que você vai conseguir chegar até eles -Taemin fala fazendo o outro se encostar na cadeira.

— Parece que você não consegue enxergar, que por mais que temos todas essas pistas com a gente nunca chegamos em lugar nenhum e sabe por que? Porque eles deixaram elas de propósito, eles estão sempre um passo a frente. —Jimin fala puxando os cabelos para trás.

Para Jimin o caso King estava se tornando a coisa mais importante de sua vida, ele sabe que isso não é saudável, ele sabe que isso pode acabar enlouquecendo ele, mas ele não consegue dormir bem a noite sabendo que talvez amanhã outra pessoa amanheça morta.

Certo que sempre que a King matava alguém, o Histórico criminal da "vítima" começava a aparecer, casos de estupro, assassinato de ômegas, tráfico de pessoas entre outros, mas Park Jimin não condiz com essa técnica de punição, ele acredita que a lei vai tomar as medidas necessárias.

A King se tornou o maior foco dele, ele não consegue entender a máfia, ou ao menos acredita que exista algo para ser entendido, quem o líder da King pensa que é para achar que pode cuidar de criminosos quando eles são responsáveis por tráfico de drogas, tráfico de armas, já houve casos de chacina onde a culpada foi a King, quem ele pensa que é por matar alguém por cometer assassinato de ômegas mas também mata ômegas?

—eu não deixarei eles saírem impunes de todos esses crimes, Taemin foram mais de mil mortes em sete anos, foram 178 mortes por ano, e essas são as que sabemos —diz frustrado.

— Jimin você sabe que eu entendo você mas esse caso já foi entregue a cinco detetives e todos, eu repito todos eles desistiram e saíram do país, provavelmente ameaçados e eu não quero que isso aconteça com você.

— Não vai acontecer comigo eu vou pega-los antes.

— Eu não sei se confio nisso mas você precisa de...

Foi interrompido pelo toque do telefone da sala de investigação.

— detetive Park Jimin —atende o telefone.

— Senhor Park, é do departamento de denúncias anônimas o querelante diz que só pode falar com você é sobre um caso importante segundo ele.

— Tudo bem pode colocar ele na linha.

O corpo dele pareceu gelar quando ouviu as primeiras palavras do querelante.

— Tenho informações sobre a máfia King, mas não posso falar por telefone, teremos que nos encontrarmos.

— E como eu vou saber se posso ou não confiar em você? —falou enquanto começou gravar a conversa.

— vamos nos encontrar em um lugar público e movimentado eu estarei sozinho e você pode vir acompanhando do seu parceiro.

— Me passe o local de encontro.

— Amanhã às cinco horas da tarde na ponte do parque Daewangam park 

— Amanhã aquele local estará cheio, talvez você não consiga me encontrar.
—

- Apenas vá, assim que você chegar lá eu te encontro.

E assim a chamada foi finalizada, deixando um Jimin desconfiando, porém esperançoso.

— O que aconteceu? —Taemin perguntou.

— Talvez amanhã seja nosso dia de sorte. —diz com um enorme sorriso no rosto.

Mesmo em dúvidas se deve ou não confiar na ligação, ele não tem muitas escolhas em relação a máfia, então qualquer que seja a pista ele irá seguir, e talvez só talvez esse seja o seu maior erro.

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Beijo da Duda e da Nat😘