16| Morto

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Emma tossiu, seus pulmões ardendo com a fumaça espessa que pairava no ar. Finalmente, com grande esforço, ela conseguiu se erguer, a dor intensa irradiando de sua coluna quebrada. A regeneração começou a agir, o processo de cura doloroso.

Ainda meio curvada pela dor, ela olhou em volta, os olhos marejados com lágrimas de agonia. O que antes era uma sala de experimentos agora era uma visão do inferno, envolta em chamas crepitantes e escombros carbonizados.

O calor abrasador e a fuligem no ar ameaçavam sufocá-la, e Emma rapidamente colocou a mão sobre a boca, tentando desesperadamente cobrir suas vias respiratórias, evitando inalar a mortífera mistura de fumaça e gás. Seus pulmões queimavam, mas sua determinação de encontrar Bucky não vacilava, mesmo no meio desse cenário apocalíptico.

— BUCKY! — o grito de Emma ecoou pela sala, ecoando nos destroços e nas chamas que rugiam como um dragão enfurecido. Ela avançou com determinação, ignorando a dor aguda de sua pele queimando sob o calor infernal.

A regeneração, uma força misteriosa que antes era sua inimiga, parecia agora ser sua aliada em meio ao desespero. Cada queimadura e ferida eram rapidamente varridas pelo poder regenerativo. Sua carne se curava tão rapidamente quanto queimava, criando um ciclo doloroso e agonizante que ela estava disposta a suportar por Bucky.

Emma se movia com tenacidade, varrendo os escombros em busca de qualquer sinal de seu parceiro. Sua mente estava cheia de pensamentos tumultuados, lembranças de seu tempo juntos e a promessa que fizeram.

— BUCKY! — o grito desesperado saiu novamente de seus lábios, um apelo que transbordava com a intensidade de seu amor e preocupação. Ela estava disposta a enfrentar o próprio inferno para encontrá-lo, para trazê-lo de volta a salvo.

Mas ainda, não havia resposta. O comunicador permanecia estranhamente silencioso, e o vazio que se espalhava por seu peito estava quase sufocante. Cada segundo que passava sem notícias de Bucky fazia com que seu coração martelasse de angústia.

Os pensamentos turbulentos invadiam a mente de Emma enquanto ela vasculhava os destroços ardentes em busca de qualquer sinal dele. A ansiedade a envolvia como um manto sufocante, e ela sentia um desespero crescente que ameaçava dominá-la. Ela desejava com fervor que todos os deuses estivessem dispostos a ouvi-la, implorando silenciosamente que ele não estivesse morto, que alguma reviravolta do destino o mantivesse vivo.

As lágrimas borbulhavam nos cantos de seus olhos, mas ela não podia se dar ao luxo de ceder ao choro. A sala de experimentos estava irreconhecível, um cenário de destruição e caos, mas, ainda assim, ela agarrava-se à esperança de que talvez Bucky estivesse gravemente ferido, mas não morto. Cada parte de seu ser ansiava por um vislumbre de esperança, uma pista que pudesse guiá-la de volta para o homem que amava e que ela não estava disposta a perder.

Timeless² ᵇᵘᶜᵏʸ ᵇᵃʳⁿᵉˢOnde histórias criam vida. Descubra agora