cap 1

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Era incrível a beleza Santa Grace City, me mudei pra essa cidade quando eu tinha seis anos, meus pais optaram por uma cidade tranquila pois achavam melhor para o meu desenvolvimento.
Enquanto  eu ia crescendo, não precisava mais do meu pai para me levar a escola então ele me deu uma bicicleta azul com uma cesta grande na cor marrom, o meu pai comprava tudo em azul porque era a minha cor favorita, a minha mãe vivia viajando a trabalho e só a víamos  nos feriados ou natal, ação de graça, meu aniversário, e férias quando ela podia tirar, então meu pai me criou e se dedicou a cuidar de mim enquanto ela trabalhava, não a culpo ou a julgo pois sei o quanto ela se esforça para ser uma boa mãe e o quanto ela trabalha para me dá tudo que preciso.
Ela nos liga todos os dias a noite, e sempre dá um jeito de tirar a tarde para conversar comigo, eu a amo e ela nunca me deu motivos para pensar que ela não me ama.  Estaciono minha bicicleta e passo a chave nela, tiro a minha bolsa da cesta, os carros dos populares passam por mim e tinha que passar justo em cima de uma poça de água  suja que respinga em meu sobre tudo causando pequenas manchas, me fazendo revirar os olhos, e então o grupo de idiotas sai do carro e entre eles lá está ele o babaca destruidor de corações, o pior de todos eles aquele que faz qualquer garota estremecer com apenas um olhar seu, eu o odiava a ponto de não conseguir respirar. O pior aconteceu ele me olhou com aqueles olhos azuis que pareciam um lago, aqueles cabelos loiros que reluziam na luz do sol destacando sua pele branca um tanto bronzeada pelo sol, e os belos traços do seu rosto a mandíbula perfeitamente definida, os lábios vermelhos carnudos que levaria uma garota ao céu se o beijasse... ele era a perdição de qualquer uma que cometesse o erro de ama-lo.
Eu o encarei diretamente nos olhos, eu não tinha medo dele e nem abaixava a cabeça, nem mesmo quando ele tirava sarro de mim, as vezes eu o pegava me olhando e fazia de conta que não percebia. Ele tinha uma maninha esquisita de sempre esbarrar em mim propositalmente e derrubar todos os meus livros eu acho que ele me odeia é a única explicação pra tudo isso, os amigos dele Graham, Gregory, e Atlas também não eram tão agradáveis, mas o Atlas era o melhor deles estava sempre sorrindo para mim, acenando ou me presenteando com um café gelado, ele não diz nada, mas é muito gentil pelo menos comigo ele sempre foi. Ele apenas dá um aceno de cabeça e eu também, e Eric o maldito loiro apenas me olha de cima para baixo com seu sarcasmos irritante e sibila com os lábios.
" Olá, feia" eu nego com a cabeça e ajeito minha bolsa seguindo na direção oposta ainda sentindo seus olhos em mim.

Passo no corredor, abro meu armário o décimo terceiro a direita, dou uma olhada nos horário e pego os materiais que preciso e fecho novamente o armário e dou partida para a aula de artes, como previsto sou uma das primeiras a chegar, ainda não chegou o professor, então me sento no banco de frente ao cavalete arrumo meus materiais, uma colega chamada Samy se senta ao meu lado e me cumprimenta com um bom dia doce, ela era muito bonita os cabelos de Samy eram  tingidos nas cores do arco-íris e bem eles estavam sempre com um lenço estampado amarrado no centro de sua cabeça, a pele morena de Samy era um espetáculo de linda, ela trajava roupas bem aesthetic causava uma vibe  perfeita de garota da década de 90.

A aula de artes passou tranquila, fizemos vários desenhos e pinturas simples, quando o sino tocou, eu arrumei minha bolsa para a aula de matemática, no caminho acabei me encontrando com Atlas que estava encostado perto da porta da sala que eu entraria, ele nunca estava sozinho seus olhos azuis e vazios sem brilho algum se encontraram com os meus... Ele era bonito demais para ser real, ele continuou prestando atenção a cada passo que dava era sempre assim ele nunca parava de mim observar com seus olhos de Deus da morte.
Antes de entrar eu acenei com a cabeça como sempre fazíamos e os amigos babacas dele me olharam como se eu fosse uma doença contagiosa.
— Não vai falar comigo feia? — Provocou Eric, eu respirei fundo e respondi em um tom sério o olhando diretamente nos olhos.
— Oi Eric. — E entrei sem da moral para o indivíduo.

Me sentei em uma das carteiras perto da janela, peguei minhas coisas de dentro da mochila e arrumei em cima da mesa, alguns minutos depois a professora entra na sala e atrás dela os meninos, a mesma cumprimenta a turma com um bom dia, ela coloca suas coisas sobre a mesa e diz simplesmente.

— Formem duplas, hoje teremos um teste sobre os assuntos que estudamos nessas últimas semanas. —  Assim que ela termina de falar todos começam a juntar menos eu, pois sei que ninguém vai sentar comigo, vamos solo então e o improvável acontece Atlas se senta ao meu lado, tira suas coisas da mochila e as arruma na mesa ele nem perguntou se poderia fazermos juntos ele só sentou e olhou para mim fazendo um leve aceno.

— Hum, você não vai fazer com seu amigo? — Pergunto a ele, que nega com a cabeça e olha pra mim com uma ruga na testa.

— Quer que eu vá para outro lugar? — responde minha pergunta com outra, eu abro a boca em 'o'. Ele fala! pensava que era mudo, nego com a cabeça e respondo.

— Não, pode ficar. — ele assente e pega seus óculos na caixinha, meu coração erra uma batida quando ele os coloca, ele fica tão perfeito.

 — ele assente e pega seus óculos na caixinha, meu coração erra uma batida quando ele os coloca, ele fica tão perfeito

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 — Eu não consigo ler sem os óculos... — Explica, eu mordo os lábios e olho para a frente.

 — Ah, eles lhe caem bem. — vejo um sorriso minúsculo sair dos seus lábios, ele arqueia a sobrancelha.

 — É mesmo?

 — Sim.

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⏰ Última atualização: Jul 31 ⏰

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A silent love "A beautiful love story"Onde histórias criam vida. Descubra agora