Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
186 likes
gabbithotmad: o Puff é meu único colega de apê, o único que sempre está em casa me esperando em dias de chuva (@/timmychal pegou a indireta?)
💬 view all comments
timmychal: desculpe, colega de apê 🥺 prometo que na próxima vou ficar te esperando com uma bacia de água quente só pra você lavar os pés e ir dormir
dje.nni: tá melhor que eu que tenho só a louça na pia me aguardando
nicpie: dá esse gato pra mim fazendo um favor curlykellen: vc sabe que eu tenho medo de gato, nic 😭 não quero gatos lá em casa nicpie: realmente, ninguém é perfeito 🙄
✨
𝔾abriela tentou concentrar-se em romantizar sua vida. Especialmente, naquele momento que tinha um ponto super usado para se romantizar algo: chuva. Grunhiu frustrada quando sentiu as gotas engrossando e pesando suas roupas conforme ela se encharcava.
"Carregar guarda-chuvas é um sinal de maturidade! Adultos tem guarda-chuvas".
Lembrou-se das palavras da amiga. Conselhos bobos que fazem sentido, afinal.
Se eu correr, vou me molhar mais rápido.
Continuou caminhando calmamente, mais uma vez tentando romantizar aquele momento como forma de torná-lo menos insuportável e incômodo ao corpo. Tentativa inútil quando a chuva era tão gelada e dolorida na pele.
Desejou ter um guarda-chuva mais uma vez. Também desejou que tivesse percebido a chuva se aprontando antes de sair de casa para ir ao mercado. Pelo menos agora estava voltando pra casa. Mas ter um guarda-chuva não faria mal algum.
Gabriela ajeitou a sacola nas mãos e abraçou a si mesma numa tentativa de se aquecer. A rua estava praticamente vazia, exceto por ela e uma outra pessoa que estava vindo em sua direção. Ele carregava um guarda-chuva amarelo tão grande que chegava a ser cômico. As gotas d'água escorriam sobre o tecido e caíam no chão ao lados dos pés do protegido da chuva.
Vamos romantizar essa vista, Gabi pensou.
O guarda-chuva amarelo começou a atravessar a rua e logo estava a dez passos dela. Quando estava quase passando por ela, o guarda-chuva parou de repente. A pessoa embaixo dele ergueu de leve o monte amarelo e sondou Gabriela; claramente tinha pena em seu olhar. Gabi pensou em continuar andando, mas parou - o porque ela não sabia.
- Pobrezinha, está toda molhada. - O menino falou. Sua voz soou um pouco abafada por causa da máscara que ele usava. - Pegue meu guarda-chuva. - Ele o estendeu para Gabriela. A chuva parou de a atingir quando ela segurou o objeto no modo automático e o posicionou como preferia.
