Depois do esperado e grande encontro entre Karl e Quackity, ambos nunca perderam o contato, sempre ligando e questionando se estão bem, atualizando novidades mesmo a quilômetros de distância um do outro.Eles praticamente namoravam, mas não queriam assumir, se estavam longe um do outros e tinham um compromisso fechado, era quase um webnamoro, mas era ridículo e vergonhoso afirmar uma coisa dessas no tempo atual, era a ruína social, eles sabiam o que tinham e isso era o suficiente.
Já se faziam alguns meses desde que eles se conheceram pessoalmente, na noite passada Jacobs passou a madrugada inteira conversando com Quackity sobre como ele se sentia, e como sentia falta do mexicano, a saudade era recíproca.
Lá estava Karl, sentado no sofá novamente afundando no seu tédio, ele ligava o celular e olhava a barra de notificações esperando com que Quackity mandasse mensagem assim que chegasse em casa, já que o mesmo começou a trabalhar faz pouco tempo. Ele ligou a tv e se distraiu até que seu celular tocou; Quackity o ligava em chamada de vídeo. Apressado e ansioso ele atende.
- Oi princeso. - Karl sorriu levantando o celular para mostrar melhor seu rosto, ainda jogado em seu sofá, lotado de tédio como sempre esteve. Ele estava com uma faixa rosa da cabeça, uma camiseta branca e um sorriso enorme e satisfatório de conversar com Quackity.
- Oi mi amor, como você está? - Quackity respondeu entusiasmado, ele estava com o uniforme do trabalho: Uma camiseta social, gravata e um terno jogado por cima da camiseta. Além de trabalhar, ele estava no seu último ano do ensino médio, era difícil balancear as coisas.
- estou bem, como foi no trabalho? - O loiro deixou seu celular apoiado em uma caneca, em cima da mesa de centro, deitou um pouco mais confortável no sofá e encarou a tela atentamente. Ele adorava aquele sorriso de Quackity, e não descansaria até vê-lo.
- Uma merda, mas eu tô tentando me acostumar com todo mundo lá. - Disse Quack, ele afrouxa sua gravata, e tira o terno jogando no chão do quarto. Quackity combinava com sociais, e a primeira vez que Karl o viu pessoalmente, ele usava uma camiseta branca social que Karl nunca se esqueceu, nunca se esqueceu até mesmo do cheiro penetrante de Mallbec que Quackity tinha.
- Logo as coisas vão melhorar, eu prometo, vai vir aqui quando? Tô com tantas saudades de você. - Choramingou manhosamente, Quack sorriu de orelha a orelha fazendo com que Karl se derretesse todinho, que sorriso é aquele puta merda.
- Quando eu arranjar dinheiro, mas, por que você não vem pra cá? - Ele questiona Karl que de certa forma fica pensativo sobre isso.
- Eu posso? Você mora com seus pais e seus irmãos, não quero atrapalhar vocês. - Citou, soando preocupado, Quack deu uma risada tranquilizadora e olhou encantado pela tela. Ele gostava tanto de Karl, que os olhos apesar da interferência entre estados, continuavam olhando Karl do mesmo jeito que olharam pela primeira vez.
- Eles são de boa, se você vier e quiser vir, eu te busco no aeroporto, eu e meu irmão Adrian. - Ele passa a mão no cabelo tirando da testa, segunda vez que Karl praticamente se derrete por inteiro.
- Eu vou ver isso certinho, mas me conta as fofocas do trabalho. - Expressou Karl entusiasmado, levando seu celular até a cozinha para preparar um chá, enquanto escutava o diálogo de Quackity.
- NOSSA VOCÊ NÃO SABE, não tem a tal da Madison? Então, essa vagabunda falou que eu não ajudava muito e só atrapalhava! - Quackity fala indignado, fez Karl rir do seu tom de voz bravo e fixo, era impossível levar aquele garoto a sério.
- E então? - Questionou Karl, esperando o desfecho da história.
- Bem, o Mark que é meu supervisor me defendeu e disse que estou tentando dar o melhor para ser produtivo. Foi bom ser apreciado, tirando essa Madison que deve ser apaixonada por mim porque simplesmente não consegue ficar um minuto sem tocar no meu nome, tá tudo bem! - Karl sentiu uma pontada de ciúmes no peito pela escolha das palavras que Alex usou, ele ficou irritado mas não deixaria isso transparecer.
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⭒۟ ׁ 𝖫𝖮𝖵𝖤 𝗧𝗔𝗟𝗞⭑.⸱ || 𝗼𝗇𝗲𝘀𝗁𝗈𝘁
Fanfiction| 𝘤𝘭𝘢𝘴𝘴𝘪𝘧𝘪𝘤𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘪𝘯𝘥𝘪𝘤𝘢𝘵𝘪𝘷𝘢: +18. . . . . . Karl Thomas Jacobs é um homem de Nova York que perdeu as esperanças sobre o amor. Todos os dias à noite a solidão o corrói e faz o mesmo sentir um vazio interno enorme. Situações co...