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Uma borboleta, pousou num campo de lavanda, beleza das flores era tanta, que a borboleta decidiu morar ali, e fazer aquele o seu território. -- Quando Maroha acordou no quarto de hospital, o vento balançava as cortinas brancas e a imagem de Rindou sentado na poltrona com a mão apoiando o seu rosto, depois de muito tempo ele estava com seus óculos novamente.
Mas não foi isso que chamou sua atenção e sim a luminária em forma de flor de lavanda com uma borboleta em cima, na mesma hora os olhos de Maroha arregalaram-se e ela se levantou ignorando a dor que se alastrou por todo o seu corpo com o movimento impulsivo.
Isso chamou a atenção de Rindou que abriu os olhos vendo Maroha abraçar aquela Luminária com todo o seu corpo, como uma criança que a muito tempo não via um tesouro precioso.
Era idêntica a que se quebrou a cinco anos atrás, e só era idêntica por que quem deu a luminária daquela vez foi Rindou, e agora ele a trouxe novamente.
-- não se mova de forma imprudente, Butterfly -- Rindou sussurrou ao abraçar seu corpo e o erguer de volta a cama.
-- Pensei que nunca mais veria essa luminária -- Maroha sussurrou
Rindou a olhou, imaginando que quando deu como presente essa luminária, que ela seria esquecida em algum canto,e não tão amada como um tesouro.
-- Quando ela quebrou, eu não conseguia mais dormir...não conseguia mais comer..só queria chorar-- Maroha o olhou -- eu sempre soube que foi você.
Rindou fechou os olhos ao sentir a mão quente de Maroha tocar o seu rosto.
-- todos os anos, irei te presentear com essa mesma luminária-- Rindou ergueu os olhos afastando os fios do cabelo de Maroha -- assim nunca mais irá sofrer com a falta dela.
-- eu nunca te odiei-- Maroha sorriu -- acho que no fundo eu sempre soube, que se eu precisasse, você seria o primeiro a estar lá.
Rindou puxou a cortina branca, formando um casulo sobre eles, inclinou-se sobre seu rosto e beijou seus lábios.
