1 - solidão

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QUACKITY POV
NARRADOR ON

    O moreno passa a língua sobre os lábios com um sorriso sacana em seu rosto, Cellbit, por sua vez, permanecia estático com a notícia que escutara.

— O que foi carinõ? — questionou Quackity cruzando os braços

— não me chama dessa merda — da um empurrão no garoto parado em sua frente, que nem sequer se moveu segurando Cellbit pelos punhos

— Não seja ignorante carinõ — puxou o loiro para si, fazendo com que os dois estivessem próximos o suficiente para senti o perfume um do outro, o moreno se esticou um pouco para trás para evitar essa proximidade extrema encarando friamente o garoto a sua frente

— Você é um o otario! Ta me olhando assim porque? Quer me beijar é? — Quackity gargalhou jogando a cabeça para trás

— preferia beijar o Bolsonaro do que beijar sua boca — cuspiu as palavras fazendo com que o loiro corasse fortemente, o mexicano não conseguiu concluir se ele estava assim de raiva ou vergonha, mas estava satisfeito com ambas razão.

— olha aqui seu merdinha, eu nunca beijaria você! —  vociferou — eu não me importo com você nem um pouquinho — o moreno arqueou uma das sobrancelhas

— não prece...você Ta me dando taaanta atenção — Cellbit se desvencilhou das mãos de Quackity fazendo questão de lhe dar um encontrão quando passou por ele extremamente emburrado

   "Mandei bem", pensou assistindo o loiro se afastar e adentrar um dos cómodos.
   O engraçado daquilo tudo, é que, um dia já tinham se amado. Viviam grudados como cão e carrapato, amavam se os suficiente para que a companhia um do outro lhes bastasse, até não bastar mais.
   "As vezes o amor deles acabou...", era o que Phil dizia quando entrava em debate, "amizades acabam, é normal" Bad contra argumentava. Mas de onde vinha aquele ódio repentino? Ninguém sabia e seria assim pra sempre.

— não vou nem questionar se foi você que irritou o Cellbo, e sim o que você fez — Roier confrontou o amigo cruzando os braços, o que fez com que ele revirasse os olhos instantaneamente

— Não gostou do facto de que eu vou interpretar o namoradinho dele no rpg — Roier bufou colocando a mão no ombro do amigo

— Seja amigável com ele Patito! Eu até hoje não entendo...—

— e nunca vai entender Roier! O motivo do meu ódio por ele é meu e eu não quero compartilhar com você — o outro mexicano abaixou o olhar, extremamente triste

— vocês eram melhores amigos...a gente era melhor amigo. Depois de um tempo acho que a gente só ficou...distante sabe? — Quackity quis sentir culpa mas continuou apático em relação as palavras do outro

— Talvez eu esteja cada vez mais parecido com meu irmão, só isso — o amigo franziu o cenho

— porque você ta se comparando com ele, vocês não tem nada haver — o de cabelos longos deu de ombros

— talvez tenhamos trocado, não sei — Roier negou com a cabeça reprimindo uma risadinha — acho que vou tomar um refrigerante — e se afastou do amigo.

   Quackity gostava da solidão, era estranho, mas gostava. Não era fã da sua própria companhia, mas odiava que as pessoas sentissem pena dele, então se mantinha em silêncio a maior parte das vezes, como se isso fosse um dia, lhe salvar.

 Não era fã da sua própria companhia, mas odiava que as pessoas sentissem pena dele, então se mantinha em silêncio a maior parte das vezes, como se isso fosse um dia, lhe salvar

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Just acting - chaosduoOnde histórias criam vida. Descubra agora