A Morte te dá Parabens

A MORTE te dá PARABÉNS

    O Dia havia começado bem, bem mal na verdade, seria o primeiro aniversário que passaria longe da minha família que eu me importava tanto.
    Fui para o meu querido trabalho onde odiava o próprio chefe por que? Ele além de ser machista ele gostava de assediar as meninas do escritório, mas nunca veio mexer comigo pois eu acho que ele sabe que se tentar algo contra mim ele será um homem morto.

   No escritório encontrei meu único amigo dali Alex, somos amigos desde a escola e conseguimos um emprego junto para manter contato e amizade, é claro que pensamos no que seria bom para nós dois no futuro, só estou ajuntando até que eu pague o resto da minha faculdade depois vou sair daquele inferno.
   Depois de muito mais muito trabalho mesmo, fui para o vestiário e estava lá o demônio em pessoa meu chefe e não havia mais ninguém ali no vestiário, então estávamos eu e ele sozinhos. Ele veio com um papo de promoção pra cima de mim, e eu falei pra ele que poderíamos falar sobre isso depois porque aquela hora não era boa por motivos óbvios, ele falou que tinha que ser naquela hora e eu assenti. Ele vinha caminhando na minha direção e eu ia pra outra na mesma velocidade que ele estava, ele parou eu parei, chegamos a um ponto que já era parede e não consegui mais andar pra lugar nenhum, ele chegou bem mais perto do que eu permitia há qualquer homem na minha vida, ele parou com a cara bem perto da minha e se atreveu a tentar me dar um beijo, naquele momento eu dei um chute no saco dele e uma joelhada no rosto dele e sai correndo como se não ouvesse amanhã, corri mais corri muito até chegar na sala das câmeras onde teria a gravação do acontecido, peguei a fita e desci de encontro com meu amigo e falei para que fossemos rápido o suficiente porque havia acabado de acontecer algo muito ruim.

   Fomos para um barzinho aproveitar a tarde que restava do meu aniversário, ele tirou uma pequena caixa do seu bolso da jaqueta e me entregou meio tímido, olhei o que era e foi a coisa mais linda que havia recebido no dia, abracei ele e tive que ir embora, mas mesmo assim nos divertimos, nesse meio já tinha contado o que havia acontecido no trabalho e ele se revoltou, mas falei pra ele se acalmar pois isso não se repetiria.

   Eu ainda tinha cinco horas do meu dia livre até que acabasse o meu aniversário ent fui para casa aproveitar. Chegando no estacionamento vi um carro preto parando atrás de mim estranhei, mas voltei a pensar no que eu faria, fui andando até o elevador quando percebi que tinha alguém me seguindo, comecei a correr e ouvi os passos da pessoa atrás de mim, entrei no elevador e tentei fechar ele o mais rápido possível para que ele não conseguisse chegar, estava tremendo naquele momento sem nenhuma vontade de sair daquele elevador com medo do que estivesse me esperando já lá em cima.

  Sai do elevador e corri para meu apartamento o mais rápido possível e tranquei a porta, talvez aquilo que aconteceu fosse coisa da minha cabeça, mas eu realmente não sei, porém prefiro ficar em casa até que o dia acabar...

     O meu celular começa a tocar e era meu amigo em ligação de câmera atendi assustada com a aparência dele pois ele estava ardendo de raiva e estava alcoolizado, perguntei o que ele estava fazendo por que tanta raiva, ele só respondia que iria matar ele, falei pra ele fazer nada pois n queria um amigo preso e que eu não iria visitar ele na cadeia, falei para ele
   — vai pra casa e esfria a cabeça, tive a resposta e ele foi.

  Óbviamente liguei e ele falou q estava em casa deitado ele agradeceu e desligou, eu me sentia bem por ele ter ido pra casa e não ter feito nada contra ninguém.

   Meia noite, alguém  bate na minha porta, levantei meio bamboleando e fui até a porta, lá estava dois policiais com um caderninho de anotações, nem abri a boca direito e eles já começaram a me perguntar várias coisas do tipo: "Onde você estava a meia hora atrás?", "O que vc estava fazendo?", "Um, dois, três se piscar é culpada". E sim eu pisquei, eles riram e voltaram a perguntar então eu disse: