CAPÍTULO 1

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    Enquanto passava creme no rosto , eu me olhava no espelho insegura. Por mais que eu malhasse , cuidasse da minha saúde , fizesse procedimentos estéticos e usasse os melhores produtos , eu tinha rugas no meu rosto e sentia minha pele um pouco flácida. Meus seios estavam ficando caídos, não dava mais para me recusar a colocar silicone ou fingir que eu ainda era aquela Loba irresistível.
Eu já estava com 53 anos e tinha consciência de que envelhecer faz parte da vida. Porém , era difícil aceitar as mudanças tão cruéis que o tempo estava me obrigando a passar.

__  Amor, abre a porta. __ chamou Soraya,  batendo na porta. __  Eu quero tomar banho com você...

__  Eu já terminei meu banho, querida. __ respondi , colocando um robe por cima da camisola.

__ Por que não me esperou? __ ela perguntou forçando a maçaneta.__ E por que a porta está trancada na chave?

Há semanas eu não estava mais tomando banho com Soraya ou permitindo que ela me visse nua. Estávamos sem transar e discutiamos com frequência. Eu estava insegura e com medo de perder minha Coelhinha.
Ela era jovem , linda e não faltava homens e mulheres interessados nela , principalmente os colegas dela de trabalho ( que viviam presenteando-a e convidando-a para sair). Eu não me sentia boa o bastante para ela.

__ Já estou saindo. __  falei abrindo a porta em seguida.

__ Eu senti tanta saudade, amor! __  ela falou com um sorriso no rosto.

Logo ela se jogou nos meus braços em um abraço intenso , como se tivéssemos passado meses sem nos ver. Mas era como se fosse , havíamos ficado o dia inteiro sem nos ver e sem trocar
  mensagens.

__ Eu também senti saudades, Coelhinha. __ cheirei o pescoço dela. Minha mulher tinha o melhor perfume do mundo.

__ Quero meu beijo. __ disse , colando sua boca na minha.

O beijo foi gostoso e demorado , nós duas queríamos aquele contato. Nossas línguas se acariciavam tão carentes de atenção que , fez o beijo se intensificar ainda mais. Logo as mãos de Soraya tentaram desatar o nó do meu robe, mas cuidadosamente afastei as mãos dela. Eu estava com tanta vergonha do meu corpo , que não queria que ela me tocasse.
  Na minha cabeça vinham mil coisas para me deixar ainda pior. E se Soraya não aceitasse as mudanças que estavam acontecendo comigo? E se ela não me desejasse mais? E se não me achasse tão bonita e interessante como antes? E se ... E se ... Na verdade eu estava em pânico.

___  Eu vou tomar um banho e jantar. __ disse Soraya ao se afastar de mim. __ Depois nós duas teremos uma conversa , Saad.

Ela me chamou pelo sobrenome ,  o cheiro de discussão tomou conta do quarto.
Apenas concordei com a cabeça e   me retirei do quarto.  Como já era tarde , todos os funcionários da mansão haviam se recolhido, então fui para a cozinha esquentar o jantar de Soraya. O prato dela já estava feito e guardado dentro do microondas, nossa querida Brigitte era muito cuidadosa com Soraya e fazia questão de mimá-la, principalmente no quesito alimentação. A Coelhinha era ruim de garfo , e por isso precisava de atenção com as refeições.
O jantar era batata recheada de frango e de sobremesa , sorvete de limão.  Depois de esquentar  o prato de Soraya , arrumei a mesa e esperei-a.
Ela não demorou a aparecer toda linda de camisola azul bebê de seda , e tão cheirosa com aquele perfume floral que combinava tanto com sua pele. Como eu estava com saudades  de comê -la.
Sem dizer uma única palavra , Soraya sentou à mesa e começou a comer. Na verdade , a " beliscar" a comida, parecia criança fazendo birra. No fundo a culpa era minha, então sutilmente peguei o garfo de sua mão , catei um pouco de batata e ofereci na boca dela.

__ Abre a boquinha, amor. __ falei carinhosa. __ Você  precisa comer um pouquinho.

__  Não  precisa  me dar  comida na boca , Simone. __ ela fechou a cara.

___Eu sei, querida. __ respondi sem largar o garfo. __ Só  quero cuidar da minha Coelhinha.

__  Cuidar de mim? __  perguntou chateada. __ Eu sei que quer me deixar. __ disparou.

  Soraya tentou se segurar, porém não conseguiu e começou a chorar. Coitadinha da minha Coelhinha, eu era uma idiota por fazê-la passar por aquilo. Não era justo que ela pagasse pela minha insegurança.

___ Eu jamais vou lhe deixar , Coelhinha. __ segurei seu rosto e beijei cada pedacinho. __ Eu te amo tanto , minha deusa... Me perdoe por esses dias ruins...

__  Por que está me evitando?__ aumentou o choro. __Parece que está com nojo de mim!

__   Jamais, Soraya. __ falei , me ajoelhando perto da cadeira e abraçando a cintura dela. __  O problema sou eu. __ confessei. __ Estou insegura com a menopausa e com as mudanças que meu corpo está passando. Me sinto velha demais para uma deusa linda como você...

__   Eu te amo, Lobinha. __ secou as lágrimas e me abraçou. __ Essas mudanças no seu corpo só lhe deixam mais linda e fazem  meu desejo aumentar ainda mais.

Era sério mesmo? Beijei-a como   não beijava  há tempos. Minha mulher ainda me queria , ela ainda me amava. Enquanto nos beijávamos com pressa e paixão, tirei -a da cadeira e a coloquei sentada na mesa.
Em um movimento rápido levantei a camisola dela e vi que estava sem calcinha , no mesmo instante minha boca salivou. Então sem cerimônia, abri as pernas dela e comecei a chupar aquele docinho gostoso que era só meu e tinha um sabor único.

__ Ahh! __  gemeu alto ao chegar ao ápice.__  Eu quero mais... Mete em mim , Lobinha!

Sem pudor algum , Soraya abriu ainda mais as pernas se oferecendo para mim como uma puta , e eu iria me aproveitar bem isso para foder aquela boceta docinha com meus dedos , porém antes iria venera-la e mostrar  o quanto ela era especial.
Tomei cada gota do seu mel saboreando devagar. Vez ou outra eu fazia uma pausa para dizer o quanto era viciada naquele gosto e que passaria a noite inteira cheirando-a e beijando-a.

NOTAS DA AUTORA

Oi , amores. Aí está o primeiro capítulo de A LOBA. Espero que gostem.

Não esqueçam de comentar e votar.

Abraços ❤️😘

A LOBA  ( Simoraya)Onde histórias criam vida. Descubra agora