Dance All Night Long (Kelmiro)

Um preço que eu quero pagar

Oii :)

Ai gente, quase que não volto mais, né? Kkkkk Mas tô de volta! Vocês lembram dessa fic ainda? Já faz alguns meses desde a última atualização que eu disse que ia ser mais breve do que realmente foi 😅

Bom, já que a espera foi grande, nada mais justo do que eu entregar um capítulo igualmente grande e cheio de emoções pra vocês. De choro a humor, de amorzinho a tesão, esse aqui vai ter de tudo um pouco. Espero que eu não tenha perdido o jeito de escrever e que não tenha ficado ruim, pois fiz quase tudo enquanto estava doente kkk.

OBS 1: Decidi dividir esse capítulo em 2 partes, porque já estava ficando realmente muito grande, porque estou ansiosa demais para atualizar e porque quero fazer essa fic durar só mais um pouquinho, tô sem querer me despedir dela agora...🥹

OBS 2: Adicionei essa música lá em cima pra vocês também entrarem no clima quando ele começar a esquentar, eu aviso a vocês o momento :) mas vocês podem escutar qualquer outra da preferência de vocês a qualquer momento, a experiência é de vocês kkkk

OBS 3: TEVE BEIJÃO DE KELMIRO NA NOVELA SIM!!! NUNCA VOU SUPERAR ESSE MOMENTO!!!

Dito isso, uma boa leitura, espero que gostem <3

Julia Carstairs

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Sentado na cama macia de Kelvin, Ramiro bebia lentamente um copo d'água que o cantor oferecera. Concentrando-se em cada gole e sentindo-se já mais calmo, o peão apreciava a presença segura de Kelvin ao seu lado em silêncio. O cantor, por sua vez, repousava uma mão na nuca do peão, acariciando e enrolando delicadamente os pequenos cachos de cabelo escuro em seus dedos e mergulhando sua mão num mar deles eventualmente. O toque dele, percebia Ramiro, parecia magicamente acalmar a tempestade que estava atormentando sua mente e fazia cessar o turbilhão de pensamentos que tomavam conta dela.

Aos poucos, ele aterrava seus sentidos novamente no mundo real. Naquele ambiente de pouca luz, Ramiro escutava o som abafado da festa que vinha do lado de fora, escutava também sua respiração ruidosa, que embaçava as paredes vidro do copo, e as batidas do seu próprio coração que ecoavam em seus ouvidos. Aquele quarto tinha um cheiro discreto de madeira e de óleos essenciais. Tinha também o cheiro inconfundível de Kelvin, do perfume dele, que se sobressaia a todos os outros aromas.

Ramiro olhou de relance para Kelvin. Ele podia sentir o amor e a ternura com que o cantor o olhava e o tocava, mas conseguia perceber, também, uma ponta de preocupação e de receio mal disfarçados em sua expressão. Ele não sabia de onde vinham, mas queria e iria questioná-lo sobre isso.

Foi Kelvin, no entanto, quem quebrou o silêncio primeiro.

- Como você tá se sentindo, Rams? Tá mais calmo agora?

Ramiro virou de uma vez o restante da água em sua garganta e limpou as gotas que escaparam da boca com o dorso da mão - Tô sim, Kevin, tô mió sim... Brigado.  Essa água aqui que ocê me deu, sua companhia e esses cafuné bom que cê tá fazendo, tão me fazendo um bem danado.

Kelvin abriu e fechou a boca sem emitir nenhum som, como quem está levemente surpreso com a resposta que recebeu - Ah, que bom... que bom, fico aliviado sabendo disso. Mesmo.