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Você caminhava pelo o navio, os sons das tábuas mostrava a sua localização. Lambendo os lábios secos, seus dedos apertavam contra o lápis no caderno de folhas brancas e capa de couro marrom. Seus olhos percorreram o convés do navio parando para observar um cara de cabelos verdes, Zoro. Zoro estava com as costas apoiadas no mastro principal, sua cabeça caída levemente para frente, seus olhos estava fechados e ombros subindo e descendo devagar.
Você continuou a olhar para ele por um tempo, seus olhos analisando qualquer características marcante de Zoro, com um suspiro você sentou na frente do espadachim de cabelos verdes, abrindo o caderno de couro e apertando o lápis com força. Você pensou por um momento, se você desenhava o rapaz de cabelos verdes ou não.
Passando a língua pelos os lábios enquanto observava a faixa verde que Zoro usava amarrado na testa, seus olhos voltaram para a folha branca, seus dedos guiavam a ponta do lápis contra o papel, traçando um esboço de um homem.
O esboço estava ganhando forma, se tornando um desenho realista do Zoro, cada pequeno detalhe.
Subindo o olhar para ver se tinha faltado mais algum detalhe, só para que seus olhos e os olhos de Zoro se encontrasse. Engatando a respiração dentro do peito, seus olhos se abriram em choque.
"Oi", você falou com a voz baixa. "Acordei você?"
"Já estava acordado já faz um tempo", Zoro falou sem desfiar os olhos dos seus.
"Ah, entendo" você respondeu, fechando o caderno devagar, sem tentar levantar suspeita.
"Me desenhou mais uma vez?", Zoro perguntou com tom de humor.
Você balançava a cabeça em negação, sentindo seu rosto esquentar. Apertando o pequeno caderno contra o seu peito.
Sentido uma mão ser colocada sobre o meu rosto e outra para tentar tirar o pequeno caderno das minhas mãos. Meu rosto foi empurrado para trás.
"Zoro! Você não pode fazer isso", você disse desesperado.
"Você que fica me desenhando!", Zoro falou com uma falsa raiva.
Abrindo a boca rápido e passando a língua contra a palma da mão do homem de cabelos verdes, sentindo ele se afastar de você. Com essa brecha sendo aberta, você tirou a mão dele do seu caderno e saiu correndo, escutando a voz estrondosa dele:
