Xiao Zhan era conhecido mundialmente por ser um dos melhores lutadores de boxe. Ele tinha fama, respeito e admiração, tudo que qualquer pessoa que goste de tal esporte, sonha, mas de repente, Xiao não desejou ter mais nada daquilo, e abandonou sem p...
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Uma semana depois:
Parado em uma fila entediante para fazer o pedido do seu café daquela manhã, Xiao estava levemente focado na conversa da frente que era sobre como a mulher estava lamentando o comportamento do filho, e, agradecendo por estar atrás dela, o moreno até mesmo revirou os olhos para tudo que estava ouvindo, quando na verdade a mulher apenas reclamava — isso é, desde que que o homem começou a prestar atenção na conversa, ela só reclamou o tempo todo — saber disso fez ele comparar ela meramente com o seu pai, visto que, assim como o homem, aquela desconhecida parecia — ou melhor, Xiao tinha certeza que ela queria e fazia — era só desejar controlar a vida do pobre coitado.
Suspirando fundo pela décima vez, o moreno agradeceu internamente quando ela parou de falar para dar atenção ao atendente que perguntou o'que ela desejava, e nesse momento, o moreno sentiu uma sensação diferente, era estranha para falar a verdade, e, como sempre esteve fazendo nos últimos dias, ele olhou para trás a procura de saber se havia alguém observando até sua sombra.
Mas não havia ninguém. Isso era duplamente mais estranho.
Zhan não queria achar que estava ficando louco, ele tinha certeza que não estava. Há uma maldita inteira semana, ele tem o pressentimento de que está sendo observado constantemente, fora que, talvez ele esteja sendo seguido também — mas ele não tem prova — uma grande droga.
O moreno piscou quando foi chamado, e admirou o fato de que nem precisou dizer o que ele queria comer naquela manhã, visto que o atendente apenas o olhou, sorriu e as palavras — o de sempre? — escorregaram da boca dele ainda formada em um sorriso. Xiao sorriu levemente, talvez ele não seja tanto de mudanças.
Após fazer o pagamento, ele saiu para fora sendo irritantemente barrado pelo som daquele sino, mas, ao invés de pensar em como ele odiava aquele sino, sua atenção foi presa em um carro preto do outro lado da rua. Um fato interessante, era que aquele carro já passou por ele umas vinte vezes durante aquela semana — parece suspeito? — mais estranho ainda era que ele nunca tinha visto ninguém sair ou entrar naquele veículo em todas as vezes que o viu, o carro sempre estava parado e havia alguém dentro.
Novamente sua atenção foi tirada quando o celular começou a tocar, e ao ver que era sua doce e pequenina irmã, ele logo abriu um sorriso.
— Bom dia, raio de sol.
Depois que ele desejou, se atentou em ouvir algo além da voz da irmã, e não demorou a perceber que ela estava na escola. Meng desejou bom dia e perguntou onde ele estava, o moreno respondeu enquanto olhava para o veículo parado, revirou os olhos e xingou mentalmente.
— Estou um pouco ocupada, mas liguei para saber se hoje nós vamos jantar em seu apartamento.
Xiao passou a mão no cabelo, sabia que a mudança de local tinha sido porque na noite passada ele teve uma discussão com o pai — nada que ele já não saiba demoradamente —
